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Coluna

O Evangelho em Máxima Consideração

 

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16)

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O apóstolo Paulo tem o Evangelho em máxima consideração. O texto sagrado, por si só, traz luz quanto à eficácia e funcionalidade do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo:

 

1. Paulo entendia que o Evangelho era o próprio Cristo – Para Paulo o Evangelho não era um conjunto de normas, mas uma pessoa, Jesus Cristo (I Co.2:2). Disse que lhe “foi dada a graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (Ef.3:8).

 

O conteúdo e essência do evangelho passa obrigatoriamente pelo Filho de Deus (sua vida, sua obra, sua natureza, seus ensinos). Ele é a mola mestra do evangelho, o tema central das Escrituras. Ele é também o centro da história, e à partir d’Ele olhamos para trás (a.C.), ou para frente (d.C.);

 

2. Paulo entendia que o Evangelho era loucura para o mundo – O homem cético considera insana nossa atitude de confiança e defesa do evangelho. O homem natural ignora a mensagem da cruz.

 

Dizia o apóstolo, “Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem”, e ainda, “pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (I Co.1:18,23). O evangelho se opõe aos interesses escusos e banais deste século, portanto, esse sistema embebido pelo prazer não consegue enxergar a luz do evangelho de Cristo (II Co.4:3,4);

 

3. Paulo entendia que o Evangelho era digno de todo seu empenho – Ele não hesita em dizer “tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele” (I Co.9:23), disse também, “estou pronto até para morrer em Jerusalém, pelo nome do Senhor Jesus Cristo” (At.21:13).

 

O evangelho em toda sua nobreza e sublimidade estava tão entrelaçado em sua vida que podia, naturalmente, dizer, “vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl.2:20). O apóstolo abnegou-se ao evangelho colocando constantemente sua vida em risco;

 

4. Paulo entendia que o Evangelho era o poder de Deus – Esta é a sua confissão: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm.1:16).

 

Paulo se mostra destemido com o Evangelho, (“não me envergonho”), em seguida, ele descreve e conceitua o Evangelho, (“é o poder de Deus”), para depois falar da eficácia e funcionalidade do evangelho (“para a salvação de todo aquele que crê”).

 

Gostaria, ainda, de considerar alguns aspectos fundamentais do Evangelho:

 

1. Ele é caracterizado por sua Autenticidade – Ele é legítimo, tem sua originalidade, não deixa dúvida e tem como autor o próprio Deus.

 

O Evangelho tem sua marca registrada garantida pelos céus, não imita nada, nem ninguém, não se vê nele plágio ou cópia do que quer que seja. Deus é o criador e sustentador desta verdade celestial;

 

2. Ele é caracterizado por sua Verticalidade – Ou seja, aponta para cima, para o poder de Deus, para a glória de Deus, nos faz olhar para o alto e coloca Deus como centro das atenções.

 

O Evangelho não faz o homem olhar para o seu próprio umbigo, pelo contrário, leva-o a compenetrar-se nos céus, fitando o Pai das luzes;

 

3. Ele é caracterizado por sua Praticidade – Isso não compromete em nada sua profundidade, ou conteúdo. É possível ser substancial e ao mesmo tempo aplicável à vida.

 

O Evangelho não é teoria, coisa de papel, discurso vazio, ou letra morta; Ele tem o seu caráter empírico, é experimental, pode ser vivido, provado pela graça, mediante a fé.

 

4. Ele é caracterizado por sua Realidade – Jesus nunca prometeu vida fácil, sombra e água fresca. Não simpatizamos com a religião vida mansa.

 

O Evangelho é pé no chão e realidade de vida. Todo dia morremos com Cristo, e ainda há o desafio da missão. Embora nosso coração esteja no céu, os nossos pés estão na terra.

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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste blog.

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