Jornalismo independente

liderança absoluta!

Clima quente em Santa Cruz

Debates intensos marcam primeira sessão extraordinária na Câmara de Vereadores

Primeira sessão extraordinária comandada pela nova mesa diretora foi repleta de debates calorosos. Fotos: Thonny Hill.

Na manhã desta segunda-feira (26) foi realizada a primeira sessão extraordinária do ano na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe.

 

Como não podia deixar de ser, o clima da sessão foi quente entre as bancadas de Oposição e Situação e os debates se focaram na abordagem de dois assuntos importantes.

 

O primeiro deles foi quanto à apresentação do Projeto de Lei 006/2015, vindo da Prefeitura. O projeto trata da política de reajuste no valor do salário mínimo a ser pago ao funcionalismo municipal a partir deste mês.

 

Luciano Bezerra e Fernando Aragão discordam quanto à forma de reajuste salarial

Fernando Aragão (esq.) e Luciano Bezerra (dir).

De acordo com a proposta da prefeitura, o reajuste ao funcionalismo deve ser feito de acordo com os valores que foram aplicados com base no salário mínimo vigente, que é de R$ 788,00.

 

O projeto foi defendido pelo vereador Luciano Bezerra (PR), que é o novo líder de governo na Câmara.

 

Já o vereador Fernando Aragão (PROS) questionou a forma como o reajuste seria feito.

 

De acordo com ele, existe uma Lei Municipal (aprovada em conjunto com a adoção do regime de Previdência Própria) determina para que haja um salário-base ao funcionalismo e que esse valor deveria ter, além da aplicação do reajuste atual do salário mínimo, haver um acréscimo de 3% para evitar perdas no decorrer do ano.

 

Após muitos questionamentos e debates, foi determinado que o projeto segue para a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, para que seja analisado.

 

Luciano Bezerra chegou a indagar que, caso o projeto não seja votado com urgência, pode impedir o pagamento do salário reajustado ao funcionalismo.

 

Formação das Comissões Permanentes intensificam os debates

Bancadas de Oposição (acima) e Situação (abaixo).

O segundo ponto que provocou muita discussão foi à indicação, por parte das bancadas, dos membros que formam as Comissões Permanentes da Câmara.

 

Essas comissões, constituídas por três titulares e um suplente, são responsáveis por discutir e votar os Projetos de Lei e Resoluções que lá são apresentados para que sejam levados a plenário para apreciação e votação dos vereadores.

 

Depois disso, após aprovação, seguem para sanção (ou não) do prefeito.

 

São cinco as Comissões Permanentes, mas duas delas são disputadas “a unha” pelos vereadores: Legislação e Justiça (que trata da Legalidade Constitucional dos Projetos de Lei e Resoluções) e Finanças e Orçamento (que analisa os projetos que tratam de tributação, operações financeiras e orçamentárias, isenções fiscais, pedidos de suplementação, licitações entre outras).

 

Fernando Aragão e Afrânio Marques batem boca quanto às indicações para as comissões

.

O clima esquentou de vez entre os vereadores Fernando Aragão e Afrânio Marques (PDT).

 

Após Afrânio (atuam presidente da Câmara) pedir a relação dos vereadores que seriam tais indicados às comissões, o bate-boca começou.

 

Para Fernando, o Governo atuou como um “rolo compressor” já que as comissões tidas como “de maior destaque” ficaram a cargo da Situação.

 

Já Afrânio rebateu Fernando, citando que tais indicações de postos seguem de acordo com o que é determinado pelo regimento interno da Câmara.

 

Para a Oposição, ficaram as comissões de Obras, Urbanismo, Trânsito e Meio Ambiente, além de Educação, Cultura e Saúde, que pretendia negociar a presidência de uma das comissões tidas como de maior destaque.

COMPARTILHE ESSA POSTAGEM

Facebook
WhatsApp

Outra notícias...