Mulher do suspeito de estuprar a própria filha alega que marido é inocente por falta de provas
Um caso que repercutiu na segunda semana de outubro de 2015 volta a ganhar as páginas policiais.
Trata-se do caso que envolveu um homem identificado por Jordão de Moura Arruda (23 anos, foto ao lado), que foi preso no dia 14 daquele mês sob suspeita de ter estuprado a própria filha, uma criança de 5 anos.
Entenda do caso:
Na época, Jordão foi denunciado por professoras de um dos centros educacionais de Santa Cruz do Capibaribe, que afirmavam que a criança teria sido vista com um sangramento vaginal. Ela ia ao banheiro, mas não conseguia fazer suas necessidades e tinha a calcinha suja de sangue.
Ao terem conversado com a criança, a menina teria relatado detalhes de como os supostos abusos teriam sido cometidos e, de posse das informações, policiais militares foram acionados e foram até a residência dos familiares, prendendo Jordão.
Segundo o tenente Olivaldo, policial que esteve na ocorrência, ao conversar com a criança, relatos também atestavam que houveram os abusos.
O Conselho Tutelar foi acionado e a criança foi, então, levada a uma psicóloga e, de acordo com relatos da profissional de saúde, evidências atestariam que os abusos sexuais foram cometidos.
Laudo para atestar o suposto crime não foi divulgado pela polícia – alega esposa do suspeito
Segundo a esposa de Jordão, que não quis se identificar, o exame de corpo de delito que comprovaria se houve ou não o estupro, que estava previsto para ter seu resultado em 30 dias, não foi divulgado pela polícia e questionou a permanecia do marido no presídio local há quase três meses.
“Ele foi preso e não fez nada com essa criatura. Será que chegou esse exame? Tem que chegar” e completou: “Ele está preso por uma coisa que não fez.” – disse a mulher, ao ser entrevistada pelo repórter policial Erivaldo Silva, da rádio Comunidade FM.