Fotos: Thonny Hill
Começou a ser construído, no Loteamento Maria Vieira, a primeira unidade do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD).
A obra, avaliada em R$ 712 mil em parceria com os governos Federal, Estadual e Municipal, tem previsão para ser concluída em 09 de julho de 2017 e, até o momento, foram avistados 15 trabalhadores executando as obras.
De acordo com o secretário de saúde do município, Breno Feitoza, após a conclusão, o equipamento público deve atender mais de 50 pacientes por dia e citou os serviços que, segundo o mesmo, devem estar presentes no local.
“Cada paciente terá seu esquema terapêutico diferente. Terá pacientes que precisam estar na unidade uma vez por semana, outro três vezes ou aquele que precisa de estar cinco dias por semana tendo atividades e fazendo um tratamento mais intensivo. Teremos atendimentos ambulatoriais, de terapia ocupacional, médicos e psicólogos. Não haverá internamento e isso é um avanço, uma alternativa para reduzir ou minimizar os problemas para aqueles pacientes que querem deixar as drogas e não tem local para onde serem encaminhados” – disse..
Construção incomoda moradores do loteamento
Ainda pela manhã, um grupo de 20 moradores do loteamento mostrou insatisfação com a construção do novo prédio. Eles participaram de uma reunião com responsáveis pelo loteamento e, segundo os responsáveis, a prefeitura será procurada para dar maiores detalhes de como será a atuação do Caps-AD.
De acordo com os moradores, a construção do local provocaria não só a desvalorização dos terrenos e imóveis, mas aumentaria o fluxo de usuários de álcool e drogas. Os mesmos alegaram também que, pelo loteamento ser próximo ao açude da manhosa (área conhecida pela ocorrência de vários assaltos) aumentaria a insegurança.
O prefeito Edson Vieira (PSDB), que esteve visitando as obras, rebateu as afirmações de moradores, alegando que não estaria trazendo um presídio para o loteamento, mas, segundo o mesmo, um equipamento de saúde para o município para, segundo o mesmo, ajudar a salvar vidas.
Já o secretário afirmou que um trabalho de conscientização deve ser feito no local, através de uma reunião com os moradores e Secretaria de Saúde. Ainda segundo Breno, não haverá prejuízos aos proprietários.