O valor da parcela do novo auxílio emergencial, que será pago em 2021, está gerando polêmica. Há deputados e senadores que se opõem ao governo de Jair Bolsonaro e discordam da proposta das parcelas de R$ 250.
De acordo com esses parlamentares, o auxílio deve ser em parcelas de R$ 600, como estava sendo pago em 2020.
O Congresso deve decidir os valores do novo benefício a partir de uma Medida Provisória. O calendário e os demais detalhes devem ser divulgados em breve, com o primeiro pagamento já ocorrendo em abril.
A PEC emergencial estabelece um teto de R$ 44 bilhões para o pagamento do auxílio, mas este valor inviabiliza a ideia das parcelas de R$ 600.
“É preciso garantir que a pessoa tenha acesso à alimentação na quantidade, na qualidade, na regularidade necessária para a sua sobrevivência. Esses R$ 250 são insuficientes para garantir algo para aqueles que não têm renda alguma”, disse o deputado Odair Cunha (PT-MG).
Por outro lado, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que não é possível pagar esse valor. “Eu queria dar os R$ 600, mas não é possível, e também não é possível não dar nada. Então vamos dar mais um pouquinho, fazer mais um esforço, sangrar mais um pouquinho o País. São mais R$ 44 bilhões que vão sair exatamente dos impostos dessas pessoas”, comentou ele.
Fonte: NE10 Interior