A histórica injustiça contra Fernando Aragão
Novelas políticas como a “Taboquinha”, que se arrastam por vários meses, acabam revelando uma realidade desses novos tempos, “a total desconsideração de valores que são deixados à margem das discursões nos momentos das escolhas”.
Atualmente nos grupos políticos, parece predominar a força do “quem oferece mais” diante das credenciais de quem sempre ofereceu.
Hoje, parece valer mais a pena mudar de grupo político, para poder ser considerado como “algo novo”, do que permanecer fiel.
Prova disso, é a recusa por parte de Fernando Aragão do convite feito, em 2011, para compor a chapa majoritária da oposição, numa aliança que poderia sacudir ainda mais a política local, fato que hoje é pouco lembrado.
Sacrifícios pessoais, recusa de propostas, fidelidade ao grupo, sustentação de bases, são qualidades bastante observadas na prática da boa política, mas deixadas de lado no momento de algumas decisões.
Fernando Aragão está desmotivado e diante da constante ausência de reconhecimento, poderá deixar de vez a política. Não nos próximos anos, mas nos próximos dias.
Ney Lima