José Augusto Maia nega suposto acordo com Silvio Costa
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Em participação no programa Rádio Debate desta quinta-feira (28) o deputado federal José Augusto Maia (PROS) falou sobre o suposto acordo, afirmado por Silvio Costa (PSC) para receber o apoio do grupo taboquinha para as eleições 2014.
Relembre o caso:
Silvio Costa, que é candidato a reeleição, teria destinado uma verba de R$ 400 mil para ajudar nas despesas de campanha de José Augusto Maia quando este disputou as eleições municipais em 2012. O mesmo montante seria o preço do suposto acordo.
O deputado teria dito que os vereadores do grupo taboquinha seriam “intratantes”, “safados” e que não estão cumprindo o suposto acordo firmado, fato que causou a ira do vereador Fernando Aragão (PROS).
De acordo com declarações do vereador, após ter uma discussão com o deputado petebista no Recife em um evento político, Silvio Costa teria lhe dito que as pessoas que participaram do suposto acordo seriam, além dele, José Augusto Maia, o candidato a deputado estadual Toinho do Pará (PHS) e o empresário Tão Figueroa (irmão de Toinho).
Fernando citou que os vereadores do grupo não teriam envolvimento no suposto acordo e disse que Silvio Costa deveria cobrar dos três a resposta da suposta quebra do acordo.
A resposta de José Augusto Maia:
O deputado federal voltou a afirmar que Silvio Costa não foi o escolhido por não ser favorável a questão das emancipações. José Augusto Maia não negou que pudesse ter recebido ajuda financeira de Silvio Costa, mas afirmou que, se houve de fato esse valor, essa receita já poderia ter sido devolvida.
“Quanto a essa questão de recursos, eu não discuto até porque não fui o financeiro de campanha. Se algo aconteceu, de ter tido alguma ajuda, ele deve ter sido ressarcido ou… Aí eu não vou discutir isso em rádio”, pontuou, completando que o recebimento de valores em campanhas é algo bastante comum.
Indagado pelo debatedor Euzébio Pereira se o deputado teria ou não recebido tal quantia, já que as afirmações de Fernando apontavam que Silvio Costa teria conversado com o mesmo diretamente, José Augusto negou essa conversa e o suposto acordo.
“Eu estava em uma campanha de prefeito muito sacrificada, até porque eu nunca vi uma campanha que teve greve de carro de som, de advogado, de botador de bandeira, de arrumador de palco… Se essa campanha tivesse tanto dinheiro, não tinham essas greves. Isso é uma prova de que a minha campanha não teve essas grandes ajudas”, frisou.
