Curso para pretendentes a adoção é realizado em Santa Cruz do Capibaribe
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Adotar crianças é sempre um tema polêmico e controverso. Há quem seja contra, mas há quem luta todos os dias para conseguir cuidar de uma criança que, na imensa maioria das vezes, precisa de proteção, amor e educação. E a justiça brasileira não deixa passar despercebida a necessidade da adoção.
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Durante todo dia nesta quinta-feira, pais e futuros pais (adotantes), passaram por um Curso para Pretendentes a Adoção, da Vara da Infância e Juventude de Santa Cruz do Capibaribe, comandada pelo Dr. Tito Lívio. Ao todo foram 31 famílias que já estão em processo de adoção. 90% destas por meio direto, mais da metade já estão com as crianças em casa há meses.
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O curso serve para um choque de realidade nos pais, principalmente, aqueles que encontram a criança por meio do cadastro, para que entendam que a adoção é um ato de amor e que, como ser humano, a criança não pode ser idealizada.
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De acordo com o Dr. Tito, existem três tipos de adoção: unilateral, quando a criança é adotada por uma única pessoa (padrasto ou madrasta); por casais ou por pessoas solteiras. Além disso, a doação pode acontecer através do Cadastro Nacional de Adoção ou de forma direta, quando a pessoa recebe a criança dos pais biológicos, forma que mais acontece no município.
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Com os trâmites legais na justiça, a adoção pode demorar de 1 a 2 anos, mesmo com o apoio o Conselho Tutelar, juízes e órgãos competentes. Na maioria das vezes, após a doação, as mães biológicas contribuem para que o processo de adoção seja realizado no menor tempo possível.
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Outras vezes, essas mães desaparecem, fazendo com o caso demora mais para ser resolvido ou, numa pequena parcela de veze4s, mas possibilidade existente, elas querem a criança de volta. Atualmente já é possível mudar o nome e sobrenome da criança, além do local onde ela foi registrada. Além de ter na certidão de nascimento o nome dos novos pais.
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De acordo com informações da justiça, as crianças mais procuradas são meninas e com menos de 2 anos de vida, recém-nascidas são prioridade. Porém, há grupos que são os mais complicados de encontrar uma família: meninos negros, crianças com deficiência, grupos de irmãos e adolescentes. Além disso, hoje, a minoria das crianças em instituições são órfãos, normalmente estão nesses lugares as que foram retiradas dos pais pela Justiça.
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Para os novos pais, apesar das possibilidades e demora nos tramites legais, adoção de crianças é sinônimo de amor e carinho infinitos e que vale os tormentos do caminho, quando eles existem.
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Uma das mães que participa do curso informou que já está com uma bebê, há três meses, e que ela se integra muito bem com a nova família e a irmã de 15 anos. Outra diz que a bebê que a mãe biológica queria deixar no hospital quando nasceu, está na família desde o 3ª dia de vida e, atualmente, com dois anos e três meses é “a alegria da família inteira. Nossa Vitória”, comemora.