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Abandone esse medo! Saia da caverna! – Por Claudionor Bezerra

“Estranho é que Ló depois ficou com medo de morar em Zoar, e foi para as montanhas. Ficou morando numa caverna, junto com as duas filhas” (Gn.19.30, Bíblia Viva)

 

Claudionor Bezerra é Bacharel em Teologia e Especialista em Teologia e o Pensamento Religioso; pastor evangélico congregacional; Contador Especialista em Controladoria atuando como Analista Fiscal na COMPESA e Professor no curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO). Consultor e sócio na BEZERRA & ASSOCIADOS ASSESSORIA CONTÁBIL.  Casado com Mônica Vilazaro e pai de Miguel Vilazaro Bezerra.

Deus havia “puxado” Ló para a vida, mas ele desperdiçou essa graça. Ló se tornou um homem amedrontado. Sua vida paralisou. Ele não foi capaz de recomeçar. Ficou traumatizado com as perdas. O medo de Ló era realmente estranho, mas totalmente compreensível. Ló precisava “juntar os cacos” e dar a volta por cima. Mas ele teve medo! Qual era o medo de Ló? Medo de errar? Medo de gente? Medo de si mesmo? Medo da morte? Medo da vida? Ele se tornou um ser solitário. Preferiu a solidão da caverna do que o barulho da cidade. Ninguém que decida viver em cavernas goza de boa saúde psíquica.

Antes de alojar-se na caverna das montanhas de Zoar, ele já tinha se enfiado em sua própria caverna existencial. A bebida se transformou em sua companhia, a embriaguez era mais um instrumento de fuga. Nesse cenário degradante estavam as duas filhas de Ló. Sem maridos, mas ainda assim querendo manter viva a descendência de Ló. A irmã mais velha tem uma ideia terrível: “Em todo esse território não existe homem nenhum para casar conosco. Nosso pai está velho, e logo não poderá ter filhos. Vamos dar vinho a ele. Ficando embriagado, cada uma de nós se deitará com ele.” Assim foi feito. Um filho se chamou Moabe, de onde descendem os moabitas. O outro Ben-Ami, de onde nasceu os amonitas. Não se engane, Ló era um homem justo e bom (II Pedro 2:7-8). Mas sua vida foi arruinada pelas decisões erradas.

Mesmo experimentando a misericórdia do livramento faltou-lhe alegria para viver, sobrou medo. Ele arrastou para sua ruína suas duas filhas, condenadas a viver em uma caverna e tendo como esperança de perpetuidade da família embriaguez e incesto. Uma lição contundente está diante de nós: “não joque sua vida fora!” Não permita que o medo o arremesse para as cavernas da existência. Ainda dá tempo de ser feliz! Ainda existe esperança! Ainda é possível sonhar! Saia agora dessa caverna, antes que seu isolamente afete outros para o mal. Faça isso agora!

Nas paredes de um dormitório de crianças do campo de extermínio nazista de Auschwitz foi encontrada a seguinte inscrição: “Amanhã fico triste, Amanhã. Hoje não. Hoje fico alegre. E todos os dias, por mais amargos que sejam, Eu digo: Amanhã fico triste, Hoje não.” Entendeu? Faltou a Ló o que transbordou nessas crianças! Tome a mesma decisão, todo dia, Deus vai lhe ajudar!

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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador.

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