Desperdício de dinheiro público em obra da PE-160
Fotos: Thonny Hill.
Na manhã desta segunda-feira (27) nossa equipe percorreu toda a extensão de uma obra que veio com a promessa de dar mais visibilidade e acessibilidade para o município, mas que se tornou uma verdadeira amostra de como o dinheiro público pode ser desperdiçado a olhos vistos: a revitalização dos canteiros centrais da PE-160.
Anunciada como uma das primeiras obras da gestão Vieira, que prometia dar “cara nova” e mais mobilidade para pessoas que usam ou não dos canteiros centrais, a revitalização deveria ter sido concluída em 04 de julho de 2013, mas falhas no projeto, aliado ao descaso causado pela falta de pessoal e de prioridades de conclusão, fizeram com que a obra trouxesse mais transtornos do que benefícios à população.
Nove meses depois, cerca de 50% da obra foi concluída. Na foto acima, trecho próximo ao Rota do Mar Complex.
Outro trecho que falta ser iniciado os trabalhos: Pós Rota do Mar Complex até a entrada principal do Moda Center.
Muitos dos briquetes usados para revitalizar os canteiros, que vão desde entrada/saída da cidade até a parte frontal do Moda Center, já se esfarelam ou se despedaçam aos poucos, além da areia que começa a invadir as margens da pista, ambos aumentando chances de acidentes, especialmente com motociclistas.
Em vários trechos, areia e pedaços de briquetes soltos podem ser vistos, muitos próximos a PE-160.
Outro fator agravante foram falhas de execução do projeto. Os canteiros, que originalmente teriam duas valetas para colocação de grama, foram vetados pelo DNIT e muito da obra teve que ser refeita, aumentando ainda mais os gastos.
Um dos trechos que compreende do semáforo próximo aos Correios até as proximidades do giradouro da Avenida 29 de Dezembro sequer foi refeito.
Falhas no projeto: Trecho que deverá ser quebrado e refeito para se adequar as exigências do DNIT sequer foi recomeçado.
Mesmo já tendo sido colocados, briquetes já começam a sair dos locais por falta de andamento das obras.
Vale ressaltar que a obra, que tem aproximadamente três quilômetros de extensão, está com pouco mais de 50% concluída e foi recomeçada e parada, pelo menos, duas vezes.
Em diversos pontos, há trechos isolados de revitalização, mas que já se deterioram pela falta de conclusão.
Com a palavra, as autoridades competentes.