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A polêmica do requerimento

Feirantes que vendem importados, calçados e produtos de alumínio estão fora do Calçadão, afirma Carlinhos da Cohab

Foto: Ney Lima - Arquivo.

Em entrevista concedida no Rádio Debate, o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) falou sobre a polêmica reprovação de mais um requerimento da sua bancada de Oposição.

 

O requerimento, cujo vereador é um dos autores, solicitava do secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Bezerra, e do diretor de Feiras e Mercados, Sérgio Colino, esclarecimentos na Câmara em uma audiência publica frente a denúncias relacionadas ao Calçadão.

 

A Oposição alega que há um esquema de suposto favorecimento na transferência de pontos comerciais para o novo Calçadão e, após ser levado a votação ontem (18) no plenário da Casa, o requerimento foi derrotado pelo placar de 8 votos a 7.

 

A nova denúncia

 

Durante a entrevista, o vereador trouxe a denúncia de comerciantes que já atuavam no Calçadão provisório comercializando artigos de alumínio, calçados e produtos importados seriam prejudicadas.

 

“Nenhuma dessas pessoas vão estar lá no calçadão. Vão fazer outro “poeirão” para colocar essas pessoas e estamos pedindo esclarecimentos. Olhe que já tem vários requerimentos aprovados nessa Casa, requerimentos verbais pedidos na tribuna e nenhum deles veio”, frisou.

 

Questionado se a informação de que esses comerciantes estariam de fora, Carlinhos frisou que essa informação seria oficial, citando que ela foi obtida com funcionários da própria prefeitura.

 

“Pedi informações ao Secretario (Bruno Bezerra), que me recebeu muito bem, perguntei essa questão e, ao lado de onde ia servir para o estacionamento de ônibus, ia ser colocado à feira do Paraguai, do alumínio e de calçados. Isso é uma preocupação porque, quando a gente faz essa pergunta ao Secretário, ele confirma e, aí, o pessoal vem nos procurar. Pessoas preocupadas e o que a gente queria era que essa reunião na Câmara, com todos os representantes, para eles explicarem o porquê desse povo não estar dentro do Calçadão, que estavam lá há vários anos”, frisou.

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