Sem empresas interessadas em licitação, duplicação pode vir mediante contratos a partir de março, afirma Moraes
Com problemas notórios, início das obras de duplicação tendem a demorar ainda mais por causa da burocracia. Foto: Thonny Hill.
Na entrevista concedida no programa Opinião, da Rádio Comunidade FM, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) citou que houve problemas em relação a licitação para o início das obras de duplicação da PE-160.
De acordo com o político, na licitação aberta em 12 de janeiro deste ano, nenhuma empresa compareceu para tocar a obra.
“A licitação do dia 12 (de janeiro) deu deserta, ou seja: as empresas não compareceram. Por um motivo ou por outro, uma reclamou do preço, outra reclamou… Enfim, essas burocracias de licitação”, frisou.
O deputado ainda deu um novo prazo para a nova licitação, que é o dia 18 de fevereiro e sinalizou também o que poderá acontecer caso novas empresas não se interessem pela realização da duplicação.
“Se não aparecer (novas empresas interessadas) a lei (de licitações) já diz que pode se fazer contratos de empresas. Com mais 18 de fevereiro; com 30 dias que é o período de reclamação, dá 18 de março. A partir disso ai, a ordem de serviço será dada pelo governador”, frisou, completando que, com a definição das empresas, o prazo é o mesmo.
Diogo também confirmou que o projeto seguirá os moldes originais: uma mão paralela à outra e que uma operação tapa-buracos será iniciada em breve, mas sem citar datas.
Vale ressaltar que a ordem de serviço foi prometida pelo governador para a duplicação foi em dezembro de 2013, prazo vencido há quase dois meses. Orçada em R$ 60 milhões pelo projeto original, as possibilidades da conta sair mais cara para o contribuinte tornam-se maiores caso a licitação não seja feita.