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Rádio Debate estreia com embates polêmicos

Na manhã desta segunda-feira (25), às 11h, estreou na Polo FM o mais novo programa político e cotidiano do rádio Santa-cruzense: o “Rádio Debate”.

O programa conta com a apresentação e mediação do radialista Adielson Galvão e no debate os blogueiros e radialistas Marcondes Moreno e Ney Lima, além do vereador Ernesto Maia (PTB) e do advogado Manassés Simões.

Para apimentar as discussões, o Rádio Debate conta também com a participação do renomado blogueiro e analista político Inaldo Sampaio, que traz novidades da política regional e nacional.

O programa tem um formato diferenciado, onde seus integrantes, mediados por Adielson Galvão, debatem a política e o cotidiano em até dois minutos, muitas vezes com réplica e tréplica.

A interatividade com o ouvinte também está garantida. Na “Gincana Política”, o ouvinte tem seus conhecimentos testados sobre a política e na “Enquete do dia”, ele expressa sua opinião respondendo a pergunta proposta pelos integrantes.

Na edição de estreia, o destaque na “Gincana Política” foi o vereador Deomedes (PTB), que acertou cinco das seis perguntas propostas.

Já o debate ficou por conta da polêmica enquete veiculada no blog Diário da Sulanca, que abordava como os leitores avaliavam o início da Gestão Vieira, em pouco mais de 50 dias de governo.

O resultado da enquete, votada por 4507 leitores, mostra que 55,07% deles (2482) avaliam o início da atual gestão como Péssimo.

Confira o posicionamento de cada um dos participantes:

Ernesto Maia: “Essa enquete mostra os 55% que tiveram esperança no Governo Edson Vieira, mas que as primeiras ações não corresponderam o que a maioria das pessoas achavam. Ao contrário do que a bancada de situação, onde todos os dez discursos foram tentar mostrar que o atual governo ia as mil maravilhas, mostra que ainda tem muita coisa para ser corrigida e que essa avaliação é pelas promessas e as mudanças, principalmente no setores de saúde, onde praticamente os serviços, ao invés de melhorar, em muitos setores pioraram”.

Ney Lima: “A enquete não foi feita no momento correto. São apenas dois meses de governo. A eleição terminou agora e, quem votou em José Augusto (PTB) vai dizer que reprova o governo. Por outro lado, existem as pessoas que esperavam conseguir alguma coisa da prefeitura e não conseguiram, estes também ficam insatisfeitos. Têm crítico que é crítico por natureza, tem aquela pessoa que é “do contra” por ser “do contra” e são mais do que os que são “a favor” de qualquer coisa e soma-se também. O resultado é natural porque foi feito agora. Isso não é momento para se fazer uma enquete”.

Marcondes Moreno: “Ela reflete o sentimento da paixão da eleição e reflete também um grau de insatisfação, já que o governo Edson começou dando demonstrações de que ele não estava preparadíssimo coisíssima alguma porque não soube lidar com assuntos básicos da cidade, gerando revolta por algumas coisas. Ele andou brigando ai com alguns setores como barraqueiros, sem teto e invasores”.

Manassés Simões: “Eu entendo que a enquete foi feita no momento errado porque o governo está apenas começando. Se não está começando bem, eu acredito que é também em virtude da bagunça deixada pelo governo passado. É pouco tempo para arrumar a casa, tem que se esperar e eu acho que acredito, por boa parte do secretariado que hoje o governo tem, que ele vai colocar isso no eixo. Se não acontecer, é governo de quatro anos apenas”.