EDITORIAL
2016: Edson Vieira se prepara para o maior julgamento popular de sua história
Pedir uma chance há quatro anos foi fácil, prestar contas para aqueles que acreditaram na chance é uma tarefa muito mais emblemática e difícil. O Edson Vieira que disputará 2016 certamente se mostrará diferente daquele que conquistou 2012.
Agora muito mais experiente, Edson passou pela provação de ter que acomodar aliados, resistir e entregar-se aos desafios do poder, administrando uma máquina voltada para atender os anseios de mais de 100 mil habitantes.
O dia-a-dia deixou pra trás as expectativas e ofuscou o que em outrora foi marketing eleitoral, dando lugar a um choque de realidade.
A crise financeira que afetou os municípios brasileiros não estava prevista quando o plano de governo foi propagado, mas a cobrança popular será feita mesmo assim.
A população não esquecerá a metralhadora azul que fuzilou a história de José Augusto Maia, mas que se mostra pinada, tendo que responder pelos escândalos políticos de agora.
Para deixar a onda azul ainda mais turva, a presença do ex-prefeito Toinho do Pará no palanque de Edson Vieira em 2016 comprometerá parte do discurso e a responsabilidade não poderá ser jogada para o governo de trás.
Mas nem tudo será dificuldade no palanque de Edson Vieira em 2016. O governo obteve avanços significativos, inclusive na saúde. Ações criativas que envolveram a população e aparente gestão organizada contará a favor na tentativa da reeleição.
Na comparação com os dois últimos governos taboquinhas, o governo do prefeito Edson Vieira tende a levar vantagem. Os índices de rejeição do atual prefeito não é maior que o número de pessoas que não querem a volta do grupo político adversário ao poder.
Em 2016 Edson Vieira passará pelo maior julgamento popular de sua história. Se confirmada a reeleição, o ciclo Vieira tenderá a se estender com potencial federal.
Já um tropeço em 2016 colocará Edson Vieira no grupo de ex-prefeitos sem sobrevida política, já que em seu grupo existem muitos “Davis” ansiosos por um tropeço do “Golias”.