Dona de casa denuncia suposto caso de mau atendimento prestado por diretora do AME em Santa Cruz do Capibaribe
Matéria atualizada às 15h20
Em contato com a redação do Blog do Ney Lima, a dona de casa Joelza Maria do Nascimento Silva, residente no bairro Santo Agostinho (em Santa Cruz do Capibaribe) fez uma denúncia contra a diretora do Ambulatório Médico Especializado (AME).
De acordo com a denúncia, a dona de casa, sua filha e o genro teriam sido vítimas de um suposto mau atendimento prestado por parte da diretora Nete Vieira.
Segundo Joelza, a sua filha estaria com gastrite e teria acusado uma bactéria em alguns exames e buscou o atendimento do local para realização de outros procedimentos médicos. Já seu genro iria realizar exames para saber a situação de um problema de úlcera.
A dona de casa afirmou que todos teriam chegado logo cedo à unidade hospitalar, porém não foram atendidos. De acordo com Joelza, a modalidade de atendimento aos pacientes seria por ordem de chegada, mas várias pessoas teriam passado a frente deles.
“Fomos fazer os exames e chegamos às 7h. Demos os nomes, ficou tudo certo e foi passado que o médico só chegaria às 11h. As 11h30, o médico chegou e começou a atender as pessoas e percebemos que teria passado já a vez da minha filha e do meu genro. Quando eu perguntei a atendente como era esse procedimento da ordem de chegada, ela me disse que seria marcado pela Secretaria e eu disse a ela que minha filha seria a (senha) 10 e o meu genro teria o número 9. Então ela me disse que teria as prioridades. Depois, chegou o fim do expediente da atendente e entrou a diretora de lá chamada Nete, que chamou várias pessoas. Já tinha passado umas 25 pessoas, eu perguntei se seria por ordem de chegada na AME e a diretora disse que sim. Eu falei: “Se for por ordem (de chegada) na Secretaria, o meu genro é o número 9 e a minha filha é a 10 e, se for por ordem de chegada daqui, nós fomos os primeiros a chegar.” – disse.
Joelza afirmou que a diretora da unidade teria chamado guardas municipais para que ela fosse retirada para fora do prédio, afim de prestar esclarecimentos sobre a situação. Sobre a situação, a dona de casa completou:
“Se eu tiver no meu direito, eu digo e não tenho medo! A menina que aplica a anestesia, foi aplicar na minha filha e a diretora não deixou, foi até a sala do médico e disse a ele que não era para atender a minha filha. Ela voltou e disse que não seria atendida e minha filha perguntou: “Mas por que eu não vou ser atendida, se desde a manhã eu estou aqui e, você diz agora que eu não vou ser atendida?”. Ela (a diretora) então chamou alguns guardas municipais, que chamaram eu e minha filha e eu sai tranquila, pois, estava no meu direito. Eles (os guardas) nos chamaram para fora e eu expliquei que teríamos chegado cedo e que ela (a diretora) não estava colocando a gente e queria saber o porque, pois estávamos procurando a nossa saúde. Os guardas foram legais e concordaram, eles foram bem educados e quem foi mal educado foi a diretora, que não atendeu a gente direito.” – frisou.
Diretora do AME falará sobre o caso
Nossa equipe foi a busca de obter respostas da diretora do AME e nos foi dito que nesta quinta-feira (30) ela falará a nossa equipe sobre o caso, dando sua versão dos fatos.