Mãe afirma que foi proibida de circular com a filha deficiente no Parque Florestal em Santa Cruz
Na noite desta segunda-feira (15) uma mulher compareceu na delegacia de polícia de Santa Cruz do Capibaribe para prestar uma queixa contra um vigilante do Parque Florestal.
Segundo Patrícia Araújo, a mesma teria ido ao Parque Florestal juntamente com a sua filha que é cadeirante, uma adolescente de 17 anos que teve paralisia cerebral no passado. Patrícia relatou em entrevista, que teria sido impedida por um vigilante, onde o mesmo frisou que ‘não poderia circular no local, pois iria atrapalhar as outras pessoas’.
De acordo com a mãe da adolescente, durante a proibição, o vigilante teria recebido uma ligação de uma pessoa não identificada confirmando a proibição. Patrícia desabafou sobre o ocorrido.
“Eu tenho certeza que eu posso circular por lá, pois creio que seja uma área pública e eu vou procurar os direitos que a minha filha tem, hoje foi com a minha filha e depois será com outras. Eu já a levei diversas vezes no Parque e, ele nunca disse nada, mas hoje ele reclamou e muitas pessoas viram.”, lamentou.