A Guarda Civil Municipal foi solicitada durante a madrugada deste sábado (29), após um homem que estava acompanhando seu filho para atendimento médico na UPA 24h de Santa Cruz, causar tumulto. O homem estava muito alterado, agressivo e com notáveis sinais de embriaguez, segundo a Guarda.
A Guarda Civil ainda afirmou que o Roberval Gomes da Silva (43 anos) estava ameaçando os médicos, funcionários, pacientes e acompanhantes que ali estavam, caracterizando assim o crime de desacato ao funcionário público no exercício da função (art. 331 do Código penal) passível a detenção de seis a dois anos ou multa.
Ainda segundo a Guarda, Roberval Gomes se identificou como funcionário público e afirmou que trabalhava no Fórum como forma de intimidação. O homem juntamente com as vítimas foram conduzidos à Depol para a adoção das medidas cabíveis.
Relato do acusado:
Segundo Roberval Gomes da Silva, o mesmo não chegou a ameaçar médico, pois o seu filho não chegou a ser atendido no primeiro momento. Ainda segundo ele o efetivo da guarda gritou o mesmo e ele pediu que ele baixasse o tom de voz.
“Eu disse a ele que ele baixasse o tom de voz, que ele não tava falando nem com uma criança, nem com cachorro, nem “pariceiro” dele, eu simplesmente sou funcionário público igualmente a ele.” afirmou Roberval
Roberval relatou que o guarda por “se valer” de uma lei que dá direito a todos, quis pisar nele.
“… por não saber que eu sou funcionário público e entender que eu também entendo da lei, ele quis pisar em cima da minha pessoa, mas só que não é assim que se trabalha, ele tem que saber tratar as pessoas conhecendo ou não a lei; perante a lei nós somos iguais, por isso disse a ele: ‘me respeite que eu sou funcionário público.'” – destacou ele
Ainda segundo o Roberval, em momento algum o mesmo informou onde trabalhava.
“Eu disse que era uma vergonha só ter um médico na UPA. Agora se eu falei em tom alto? Eu falei, isso eu reconheço.” frisou