“Peça-me qualquer coisa que você quiser”, prometeu o rei, “ainda que seja a metade do meu reino, e eu o darei a você!” (Mr.6.23, Bíblia Viva)
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Música ao vivo, muita bebida e comida, além de gente importante para todo lado. Não podia ser diferente, era a festa de aniversário do rei Herodes! Enquanto a farra corria solta lá em cima, no calabouço estava um homem, ou melhor, uma VOZ! Era um estranho para o seu tempo. Não inaugurou nenhuma escola de rabinato e, muito menos, arrebanhou discípulos para perpetuar seu nome. Pelo contrário, seu lema era: “convém que Ele cresça, e que eu diminua”! Herodes até gostava do prisioneiro João, razão porque o considerava um homem “bom e santo” (Mr.6.20). Mas as “impressões” de bondadismo de Herodes não resistiu ao enfrentamento profético das suas devassidões morais. João denunciou o adultério praticado contra o seu próprio irmão. Herodias, a adúltera perversa, aguardava como uma fera a espreita da sua vítima o momento certo de se vingar de João. Pois bem, voltemos a festa de Herodes. Depois de tomar umas e outras, Herodes já estava bem “alegre”.
No salão principal alguém anuncia que a filha de Herodias entraria para dançar para o rei. A música começa a tocar e uma jovem linda e atraente arrebata todos os olhares no seu balanço sedutor! Mas a beleza estonteante carregava o veneno da vingança. (Pausa para uma advertência: as vezes aquilo que é belo e atraente carrega consigo venenos mortíferos cujas consequencias são imprevisíveis) Voltemos… Herodes todo excitado e seduzido reage instintivamente: “Peça-me qualquer coisa que você quiser”! Herodias no canto do salão esboça o sorriso dos perversos! Enquanto isso, no calabouço, João orava, entre os nascidos de mulher, até aquele dia, era o maior! A filhote de serpente pergunta a “naja-mãe”: “o que peço?” A resposta: “Peça a cabeça de João Batista numa bandeja!” Ao dizer isso o rei embranqueceu! Isso mesmo! Era o Rei, tinha que cumprir sua palavra! Entristeceu-se, perturbou-se, colheu os frutos da mulher que escolheu pra chamar de “esposa”! João Batista tinha razão! Herodes não devia ter tomado aquela víbora por mulher! O presente de aniversário do rei foi uma bandeja com a cabeça de um homem “santo e bom”! Acabou a festa. A música parou. As luzes se apagaram. Restariam os fantasmas que atormentariam Herodes até a morte! João Batista foi quem lucrou! Deixou o calabouço… seguiu ao paraíso! Cuidado com as suas escolhas! Não despreze a profecia do Evangelho! Suas decisões de agora podem arrasar sua vida no futuro! Não confie nos seus instintos! Seja sempre sóbrio! Do contrário, a festa da sua vida poderá ter um desfecho trágico! Não “goste” de ouvir a Palavra e nem seja mais um que reconhece bondadismo nos homens! Seja você mesmo um santo! É verdade que você talvez visite calabouços na trajetória da sua vida, mas a estação final sempre será o PARAÍSO!
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