11
novembro
Após seis meses sem remédio, secretaria afirma que medicamento está em licitação
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Nesta sexta-feira (11), a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, através da Superintendência de Comunicação, encaminhou uma curta nota, ao Blog do Ney Lima, em resposta aos questionamentos feitos pela falta de medicamentos na Farmácia de Pernambuco.
O medicamento em questão, é considerado de alto custo e tem a fórmula do princípio ativo ‘Bosentana 125 mg’. O remédio ajuda, de forma substancial, na qualidade de vida e quantidade de sobrevida, a pacientes que combatem a hipertensão arterial pulmonar.
Através de e-mail, questionamos se o problema persiste, qual o prazo para regularizar a situação e quais as alternativas oferecidas aos pacientes, enquanto aguardam a solução definitiva do problema.
Em resposta, a Farmácia de Pernambuco afirma que o medicamento citado está em processo de licitação. De acordo com a nota o mesmo medicamento em menor dosagem encontra-se no estoque.
Confira na íntegra.
Nota
A Farmácia de Pernambuco esclarece que o medicamento Bosentana, na apresentação de 62,5 mg está no estoque, enquanto a apresentação de 125 mg está em processo de licitação.
Secretaria Estadual de Saúde – PE / Superintendência de Comunicação
Durante a semana, a nossa redação foi procurada, pela segunda vez, pela paciente Wilsineia de Araújo (Néia), 35 anos, residente em Santa Cruz do Capibaribe, diagnosticada com ‘Lúpus Sistêmico’, que lhe provocou hipertensão arterial pulmonar (HAP), em que apresenta um quadro de limitações pela insuficiência respiratória. (VER AQUI)
Desesperada, a paciente afirma que, a ultima vez que recebeu o remédio do estado, para o seu tratamento, foi em maio de 2016.
Para render o que sobrou, desde então, ela começou a tomar metade da dosagem diária indicada, além de usar remédios doados por familiares de pacientes que faleceram em virtude do mesmo problema e contando com ajuda de amigos.
10
novembro
Paciente com doença grave segue na ‘luta’ por medicamentos do governo estadual
Diagnosticada desde 2012 com ‘lúpus sistêmico’, a paciente Wilsineia de Araújo (Néia), 35 anos, continua aflita aguardando resposta por parte do Governo do Estado, para receber medicamentos de alto custo, para o seu tratamento.
Néia tem uma doença autoimune que pode afetar pele, articulações e vários órgãos. Uma inflamação no organismo que compromete órgãos, como coração, rins e pulmão, como foi o seu caso. Sua situação foi relatada pelo blog (VER AQUI) em 10 de setembro de 2016.
Na tarde dessa quarta-feira (9), ela compareceu ao programa Patrulha do Agreste, na rádio Polo FM, onde expôs, mais uma vez, a dificuldade para receber medicamentos que deveriam ser disponibilizados pelo governo do Estado de Pernambuco.
“É complicado. Tinha um grupo de 79 pacientes, com esse problema, já morreram sete”, relata.
Portadora de um problema cardíaco, Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), ela apresenta um quadro de limitações em suas atividades habituais, evitando excessos devido ao cansaço, provocado pela insuficiência respiratória. Até mesmo atividades simples do dia-a-dia, como subir uma escada, são enfrentadas por ela com dificuldade.
Durante um período de mais de seis meses, para receber um medicamento mais caro, relata que a resposta mais ouvida foi “aguarde”. Enquanto isso, se mantém com ajuda de amigos e família de pacientes já falecidos, que fazem a doação do medicamento, além de tomar menos remédio que o indicado, para durar por mais tempo.
“Eles dizem que não tem previsão, que a licitação foi feita, mas que aguarde”, fala.
“São doações de pacientes que morreram, medicamentos que foram doados pela família, também doações de amigos. Mas chega um ponto que não conseguimos mais. Se continuar assim, vou ficar ‘presa’ a um balão de oxigênio”, diz e completa. “Tá esgotando todas as minhas chances, expectativas… Fico limitando o medicamento, em vez de tomar dois comprimidos, estou apenas tomando metade”
De acordo com ela, já buscou o secretário de saúde de Santa Cruz do Capibaribe, bem como representantes políticos, citando o deputado Diogo Moraes (PSB), que têm dado suporte, na medida do possível.
Atualmente, Néia afirma que faz uso de 14 medicamentos distintos, toma cerca de 30 comprimidos por dia em dosagens que agem no problema e controla reações.
Em 10 de setembro de 2016, o Blog do Ney Lima entrou em contato com a ‘Ouvidoria Central da Secretaria Estadual de Saúde’, bem como com o Gabinete do Secretário Estadual, para saber quais as causas para o suposto cancelamento do medicamento e quando retornará ao normal.
Em e-mail/resposta, a Ouvidoria Central assegura que possibilita o diálogo entre sociedade e a gestão, afirma que o caso foi protocolado e encaminhado para análise do ‘setor competente’. Ainda de acordo com a Ouvidoria, o prazo legal para resposta é de 60 dias, prazo que venceu este mês. (VER AQUI)
Na oportunidade, o Gabinete do Secretário, não enviou qualquer posicionamento.
Voltamos o contato com a Superintendência de Comunicação, na tarde desta quinta-feira (10), e estamos aguardado respostas sobre o caso.
10
setembro
Ouvidoria do Estado envia nota sobre denúncia de falta de medicamentos
A ‘Ouvidoria Central da Secretaria Estadual de Saúde’, entrou em contato com o Blog do Ney Lima, a respeito dos questionamentos, feitos pelo veículo, em relação ao caso da paciente Wilsineia de Araújo (Néia), 35 anos. (Ver aqui).
Diagnosticada com ‘lúpus sistêmico’, Néia adquiriu esclerose e Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), e denunciou não receber remédios obrigatórios, por parte do estado, há meses.
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O Blog relatou o seu drama e entrou em contato com a Ouvidoria, bem como com o Gabinete do Secretário Estadual, para saber quais as causas para o suposto cancelamento e quando retornará ao normal.
mail/resposta, o órgão assegura que possibilita o diálogo entre sociedade e a gestão, afirma que o caso foi protocolado e encaminhado para análise do ‘setor competente’.
Ainda de acordo com a Ouvidoria, o prazo legal para resposta é de 60 dias, no entanto, diz que o “Núcleo de Ações Judiciais SES-PE, informou que vai se empenhar para retornar o mais rápido possível”.
O Gabinete do Secretário, até o momento, ainda não enviou qualquer posicionamento.
Confira, na integra, resposta da Ouvidoria:
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Prezado,
Informamos que a Ouvidoria Central da Saúde – SES/PE, possibilita o diálogo entre a sociedade e as diferentes instâncias de gestão, contribue para a participação do cidadão na avaliação e fiscalização da qualidade dos serviços da saúde, é um canal entre o cidadão e os gestores do Sistema Único de Saúde/SUS, que recebe reclamações, denúncias, solicitações, sugestões e elogios, as quais são encaminhadas aos órgãos competentes para análises e providências cabíveis.
Portanto não somos um serviço de emergência, dependendo da classificação da manifestação o prazo para resposta é de até 60 (sessenta dias), estipulado pelo sistema, esse período é para que, o setor competente realize apuração dos fatos relatados pelo o usuário. diante da necessidade apresentada pelo cidadão e das responsabilidades legais do gestor, a ouvidoria orienta, encaminha, acompanha e responde ao cidadão sobre as providências adotadas.
Sendo assim, a demanda foi registrada com o protocolo: 1923386, encaminhada ao setor competente para análise e providências, o qual o prazo para resposta é até o dia (08.11.16), mas em contato com Núcleo de Ações Judiciais SES-PE, setor responsável pelo parecer conclusivo, o qual informou que vai se empenhar para retornar o mais rápido possível, porém é inviável responder a manifestação no prazo solicitado.
Atenciosamente Ouvidoria Central da Saúde – SES/PE.
10
setembro
“Pedem simplesmente que eu aguarde”, diz mulher à espera de medicamentos atrasados do governo estadual
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A vida de Wilsineia de Araújo (Néia), 35 anos, mudou drasticamente há cerca de 6 anos, quando iniciaram os problemas de saúde. Após vários exames, e sem saber exatamente do que se tratava, foi diagnosticada já no ano de 2012 com ‘lúpus sistêmico’, doença autoimune que pode afetar pele, articulações e vários órgãos. Uma inflamação no organismo que compromete órgãos, como rins, coração e pulmão, como foi o seu caso.
“Começou em 2010. Mas os médicos não descobriam o que era. Apenas em 2012 fui diagnosticada e adquiri, por isso, esclerose e Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP)”, conta.
Com a hipertensão arterial ela apresenta um quadro de limitações em suas atividades habituais e evita excessos devido ao cansaço, provocado pela insuficiência cardíaca.
Em seus dias regrados à base de medicamentos, Néia faz uso atualmente de 14 medicações diferentes. Ao todo, toma 27 comprimidos diariamente em dosagens que agem no problema e controlando reações.
O drama da paciente aumentou, ainda mais, nos últimos meses, já que o Governo Estadual, obrigado à disponibilizar, de forma gratuita, medicações prioritárias para o seu tratamento pulmonar, parou, desde o ultimo mês de maio, com o envio.
A medicação principal diz respeito à fórmula do princípio ativo Bosentana, que a paciente precisa tomar em dosagem de 125mg, duas vezes ao dia.
“Essa medicação foi conseguida mediante um mandado de justiça, mas a ultima vez que consegui foi no início de maio. Depois, a informação que tivemos foi que acabou. Eu ligo, e eles simplesmente dizem que não tem prazo, que já foi feita a solicitação para compra, mas sem prazo”, relata e acrescenta a burocracia para ter conseguido seu direito.
De acordo com ela, o médico que lhe faz o acompanhamento, recomendou que ela diminuísse as dosagens, com a intenção de estender o tempo de uso do que sobrou. Porém, assegura que já sente efeitos adversos.
“Devido a esta falta, o médico me aconselhou a reduzir, de duas vezes, para apenas metade de uma, por dia. Mas já está causando alguns sintomas e o medo é que o problema volte para o início, o seu estágio inicial”, diz apreensiva.
Ela conta que antes do remédio passou por um período dependendo, de forma constante, de um cilindro de oxigênio.
“Isso foi evitado com esse medicamento. De certa forma, me deu mais qualidade de vida, sem necessitar do balão”, fala.
Para piorar a situação, mesmo tendo diminuído a quantidade diária das dosagens, o medicamento está previsto para acabar no próximo dia 15 de setembro, ironicamente, no dia do seu aniversário. Isso lhe deixa aflita.
Além do ‘Bosentana’, o governo dispõe o ‘azatioprina’, que ela precisa de 50mg/dia. Este ultimo, nos últimos 9 meses, conseguiu apenas uma vez, diz.
“É sempre a mesma coisa, que não tem prazo para chegar”, fala Néia.
Apenas o ‘Bonsentana’, afirma ela, custa em torno de R$ 5 mil, por mês. Longe de suas condições financeiras. Mesmo quando recebe os medicamentos específicos do Governo Estadual, ela gasta cerca de R$ 930,00 mensais com as demais drogas.
Essa não foi a primeira vez que a suspensão aconteceu. Algo semelhante houve em 2013. Na ocasião, ela procurou a justiça e uma tentativa de contribuição por parte da saúde municipal de Santa Cruz do Capibaribe.
“Busquei em 2013. Falei com o Secretário (Breno Feitosa), mas existe uma separação da saúde básica, para a saúde especifica, de maior grau, algo mais avançado… onde a saúde municipal não pode interferir. Meu acompanhamento é feito pelo PROCAPE (Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco) e Hospital das Clínicas”, diz.
Em Santa Cruz, disse não conhecer nenhuma outra pessoa com a mesma necessidade, para o uso dos medicamentos específicos. Com a pressão voltando a aumentar, Néia faz esforços e apelos para que tudo seja restabelecido o mais rápido possível.
“É difícil ficar dependendo de uma droga de alto custo, ver quanto pagamos de impostos e se ver presa a um monte de burocracia. Tristemente, a única coisa que ouço é ‘aguarde’”, finaliza.
O Blog do Ney Lima entrou em contato, através de e-mail, com a Assessoria da Secretária de Saúde do Estado de Pernambuco. Até o momento, nada foi respondido.
02
setembro
Hospital Municipal de Santa Cruz é alvo de fiscalização após denúncias de supostas irregularidades
Na última quinta-feira (01) as dependências do Hospital Municipal de Santa Cruz do Capibaribe foram alvo de uma fiscalização de rotina de uma equipe da comissão do Conselho Estadual de Saúde.
O objetivo da visita foram denúncias que apontavam supostas irregularidades no interior da unidade de saúde, entre elas a presença de medicamentos vencidos que estariam sendo destinados a pacientes. De acordo com as informações repassadas, foram encontrados medicamentos vencidos tanto no bloco cirúrgico como também na farmácia dentro do hospital.
A ação de fiscalização, que também foi acompanhada por vereadores, foi realizada em clima tenso, que aumentou após órgãos de imprensa não terem sido autorizados por funcionários a fotografar as dependências e acompanhar os trabalhos.
Em entrevista coletiva, o coordenador do Conselho Estadual de Saúde, Júlio Cesar, não deu detalhes, mas pontuou que irregularidades foram encontradas no interior do hospital municipal.
“Recebemos várias denúncias de medicações e de muitas coisas que se tem irregulares. Nosso papel é fiscalizar e deliberar, junto a política pública e alinhar o município, para que a população possa ser servida melhor. Recebemos denúncias não só em Santa Cruz do Capibaribe, mas em outros municípios que estão aí. Infelizmente, a verba pública tem sido jogada, lamentavelmente, no lixo. A gente encontra algumas coisas que é lamentável. A população precisa saber disso, é direito dela e tem que cobrar. Como diz o artigo 196, que saúde é um direito de todos e é dever do estado de garantir, mas o município também tem que garantir a saúde aos seus munícipes e muitos gestores precisam resolver essa situação que está aí” – disse.
Questionado se haviam irregularidades na unidade como medicamentos vencidos, o mesmo pontuou:
“Podemos adiantar que vamos levar um relatório que, possivelmente, vai ser entregue a secretaria estadual de saúde diante dos fatos. Como eu adiantei, vamos relatar isso no laudo. Não podemos, previamente, solicitar assim. Irregularidades se tem, agora não podemos apontar no momento, mas vamos entregar esse relatório a Secretaria Estadual de Saúde e, possivelmente, deve ser levado a Câmara de Vereadores” – disse.
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Já na manhã desta sexta-feira (02) nossa equipe entrou em contato com Gilcélia Santos, diretora administrativa do Hospital Municipal, que falou a fiscalização.
A diretora confirmou a ação de fiscalização, mas quanto as supostas irregularidades encontradas, a mesma citou que não foi comunicada sobre estas por parte da equipe de fiscais.
“A fiscalização de rotina foi feita pelos conselheiros onde, se supostamente eles acharam ou se viram alguma coisa errada, não somos comunicados. Se viu ou se teve, eles nos mandam uma notificação, mas até o momento em que eu estava com eles acompanhando, nos dois hospitais (a fiscalização também foi realizada no Materno Infantil), foi tudo tranquilo, apenas deram algumas orientações a serem seguidas” – disse.
Já quanto as denúncias, ela citou que não foram localizados medicamentos vencidos, mas quanto as supostas irregularidades ditas por Júlio Cesar, ela foi enfática:
“Se ele encontrou, ele não passa para nós. O colegiado julga e vem para gente o que temos que fazer, que melhorar, que adaptar. Ele também não passou isso as entrevistas, mas se houve alguma coisa, o colegiado vai julgar e vai ser passado para gente adapte a forma que deve ser. Eu te digo que, nos momentos em que estive com ele nos dois hospitais, para mim ele não nos repassou nenhum problema” – pontuou.
15
agosto
Primeiro dia de funcionamento da UPA 24h em Santa Cruz segue com normalidade
Segue com normalidade o primeiro dia de mudanças no funcionamento da rede de saúde pública em Santa Cruz do Capibaribe, com a abertura da UPA 24h. De acordo com o secretário Breno Feitosa, as mudanças e orientações a população devem ser prestadas nos próximos 15 dias, período também em que deve ser devolvido o Hospital Materno Infantil.
Até às 15h15, cerca de 80 atendimentos já haviam sido prestados, de acordo com informações do Secretário.
“Desde as 08h, tudo está na perfeita paz, fluindo bem. Toda a equipe está completa e tudo está em perfeito funcionamento” – disse.
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De acordo com o secretário, a UPA 24h segue com atendimento a todos os casos de urgência a adultos e que a população, que precisa de tal atendimento médico, não vá mais ao Hospital Municipal e se dirija, diretamente, a UPA.
Ainda segundo o mesmo, nos casos de acompanhamento obstétrico e de pediatria, os mesmos continuarão a serem realizados no Hospital Materno Infantil pelos próximos 15 dias.
Ainda segundo o secretário, daqui para o final do mês, a urgência pediátrica do Materno Infantil passará para a UPA 24h e a urgência obstétrica passará a ser feita no Hospital Municipal, assim como o internamento de pediatria.
Segundo o secretário, os dois aparelhos de raio-x (um que está no prédio do Materno Infantil e um novo, que já estava na UPA) já estão em funcionamento sendo que o aparelho raio-x da UPA irá atender as demandas de urgência 24 horas, de domingo a domingo.
Já o aparelho de raio-x da policlínica Dr. Walter Aragão (que pertence a área do Hospital Materno Infantil) fará o atendimento ambulatorial de segunda a sexta-feira, inicialmente de 07h as 13h, depois de 07 as 17h, para que seja realizado o atendimento de pacientes agendados e autorizados.
Ainda segundo Breno, haverá equipes de apoio da Secretaria de Saúde e também do Hospital Municipal no mesmo hospital, equipes estas de orientação a população. Equipes de retaguarda médica e de orientação, segundo o secretário, seguem no Hospital Municipal para orientações e casos especiais. Confira mais algumas imagens de algumas alas da unidade como consultórios, sala vermelha, recepção entre outras.
14
agosto
Em Santa Cruz: UPA 24h abre esta segunda-feira e mudanças para o atendimento médico são anunciadas
Na manhã deste domingo (14) nossa equipe recebeu um áudio vindo do Secretário de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Breno Feitosa.
O assunto são os detalhes das mudanças que deve ser implantadas no sistema municipal de saúde com o funcionamento da UPA 24 horas, marcado, segundo o mesmo, para esta segunda-feira (15). Confira!
De acordo com o secretário, a UPA começará a atender todos os casos de urgência a adultos, o que, segundo o mesmo, faz com que todos os casos que são atendidos na unidade passem para a UPA.
Ainda segundo o mesmo, nos casos de acompanhamento obstétrico e de pediatria, os mesmos continuarão a serem realizados no Hospital Materno Infantil pelos próximos 15 dias.
O secretário também falou sobre o porquê da não devolução imediata do prédio alugado.
“Porque não vamos remanejar todos os serviços no mesmo momento? Porque precisamos esvaziar o Hospital Municipal para fazer pequenas readequações estruturais para montarmos a sala de parto, todo o bloco de obstetrícia, como também os internamentos de pediatria” – disse.
Ainda segundo o secretário, daqui para o final do mês, a urgência pediátrica do Materno Infantil passa para a UPA 24h e a urgência obstétrica passará a ser feita no Hospital Municipal, assim como o internamento de pediatria.
“Com isso, esvaziamos o prédio do Hospital Materno Infantil, fazendo a devolução dessa parte do prédio, ficando apenas com a Policlínica Dr. Walter Aragão” – disse.
Segundo o secretário, os dois aparelhos de Raio-X (um que está no prédio do Materno Infantil e um novo, que já estava na UPA), passam a funcionar a partir da segunda-feira. O secretário informou algumas mudanças no atendimento a população com o funcionamento dos dois aparelhos.
“O aparelho raio-x da UPA vai atender as demandas 24 horas, de domingo a domingo. Já o aparelho de raio-x da policlínica Dr. Walter Aragão fará o atendimento ambulatorial, de segunda a sexta-feira, inicialmente de 07h as 13h, mas vamos colocar de 07 as 17h, para que ele fique fazendo o atendimento dos raio-x previamente agendados e autorizados. O da UPA 24h será para os casos de urgência” – frisou.
Ainda segundo Breno, haverá equipes de apoio da Secretaria de Saúde e também do Hospital Municipal no mesmo hospital, equipes estas de orientação a população.
Segundo o mesmo, haverá também ambulâncias e carros de apoio, mas frisou que atendimentos de casos mais complexos, que não possam ser levados a Upa, também serão realizados na unidade de saúde.
09
agosto
Exclusivo – UPA 24h deve funcionar ainda esse mês, garante secretário
Na noite desta terça-feira (09) nossa equipe entrou em contato com o secretário de saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Breno Feitoza.
O objetivo foi obter novas informações sobre a data de funcionamento da UPA 24 horas, prédio público inaugurado em 02 de julho, mas que, segundo o mesmo secretário, não estava em funcionamento devido a não instalação da rede de fornecimento de energia por parte da Celpe.
Técnicos estiveram na semana passada para realização dos trabalhos e que, segundo Breno, serão concluídos nesta quarta-feira (09). O mesmo falou também sobre a data limite para que a UPA esteja funcionando.
“Amanhã está finalizada a parte da Celpe. A partir de amanhã começamos a testar e calibrar os aparelhos e estamos agendando para o técnico da empresa do (aparelho de) raio-x vir de Salvador concluir a instalação, que só podia ser concluída com a frequência da rede elétrica estando pronta. Nossa expectativa é que até o dia 22 ela esteja em pleno funcionamento. Data limite!” – finalizou.
29
junho
Primeira UPA 24h de Santa Cruz do Capibaribe será inaugurada esta semana
Nesta sexta-feira (01) será inaugurada a primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Santa Cruz do Capibaribe.
De acordo com o material publicitário compartilhado em redes sociais pela assessoria da prefeitura local, o evento de inauguração está previsto para as 17h.
A UPA que será inaugurada no município é do Tipo 2 que, segundo dados do Ministério da Saúde, tem abrangência de atendimento para municípios entre 100 mil e 200 mil habitantes.
Coma entrega da nova unidade de saúde, será também realizado o encerramento do contrato com o Hospital Materno Infantil, que pertence ao ex-vereador Dr. Nanau.
A unidade, que tem servido ao município em regime de aluguel desde o último governo do ex-prefeito José Augusto Maia (PTN), deve ser devolvida de forma gradual, até que a nova UPA tenha absorvido toda a demanda.
Avaliada em R$ 1,2 milhão e localizada ao lado do Fórum do município, a UPA tinha previsão para ser entregue em 29 de agosto de 2014, mas acabou tendo seu cronograma bastante atrasado.
01
junho
Teste rápido desenvolvido no país e aprovado pela Anvisa promete detecção do zika vírus em 20 minutos
Teste promete agilizar detecção de casos em todo o país – Foto: Portal G1
Uma boa notícia foi divulgada de mais um avanço relacionado a saúde pública no país. Trata-se do lançamento que promete agilizar a detecção, no corpo humano, do perigoso Zika Vírus, principal agente associado ao grande aumento de casos de microcefalia em bebês, especialmente em estados nordestinos.
A novidade é a liberação, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do uso de um teste rápido produzido pelo laboratório público Bahiafarma com a parceria da sul-coreana Genbody.
A promessa do novo teste é a detecção, em até 20 minutos, do Zika Vírus. De acordo com matéria publicada no portal de notícias G1 Bahia, o teste permite encontrar não o vírus, mas a resposta do organismo ao vírus.
Um fator que dificultava a agilidade na detecção de casos com suspeitas de zika vírus é que, no procedimento que é usado atualmente, é necessário que o material coletado do paciente sob suspeita fosse levado a um laboratório e submetido a uma técnica chamada de PCR, que detecta apenas o vírus e leva várias semanas para ter o resultado divulgado.
Ainda de acordo com o laboratório, o dispositivo é composto por dois itens, que utilizam uma pequena amostra do soro do paciente. O primeiro reage ao anticorpo denominado “IgM” e faz o diagnóstico de infecções recentes, de até duas semanas. Já o segundo reage ao anticorpo “IgG, que identifica infecções há mais tempo.
Se o resultado for negativo, o dispositivo apresentará apenas um indicador vermelho e, se for positivo, aparecem dois indicadores vermelhos.
A ideia é que pelo menos 500 mil testes possam ser fabricados mensalmente e distribuídos, pelo Ministério da Saúde, a unidades como postos de saúde, Upas e hospitais públicos. O Ministério deve realizar a primeira compra nos próximos dias e, com a confirmação, os testes devem ser entregues em até 30 dias.
Uma das vantagens do teste rápido, por exemplo, é o planejamento nos casos de gravidez em mulheres sob suspeita, além de auxiliar em um mapa mais preciso de casos que ainda não foram contabilizados.
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Para quem não conhece, a microcefalia é uma malformação do cérebro, cujos bebês que possuem o problema tem o órgão menor do que o normal.
A malformação causa problemas neurológicos e motores de forma irreversível e seu aumento está associado ao Zika Vírus, que é transmitido pela espécie de mosquito Aedes Aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre Chinkungunya.
Até o momento, 6.776 casos suspeitos da malformação já foram notificados, sendo que 944 foram confirmados. As notificações confirmadas ocorreram em 358 municípios, localizados em 21 estados do país, com destaque para Pernambuco, que ainda lidera o número de casos confirmados.
20
abril
Campanha de vacinação tem início em Santa Cruz do Capibaribe
Nara Saraiva e Natália Gardênia, participaram do Patrulha do Agreste e falaram sobre a campanha.
Teve início nesta terça-feira (20) a campanha antecipada de vacinação contra o vírus H1N1, em Santa Cruz do Capibaribe. A imunização é disponibilizada nos Postos de Saúde da Família (PSF’s) e no Ambulatório Médico Especializado (AME) Infantil, das 8h às 13h.
Receberam a vacinação apenas crianças com idade entre seis meses e cinco anos, gestantes, mulheres no período até 45 dias após o parto, trabalhadores da Saúde, pessoas com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas não transmissíveis como as respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas, diabetes, transplantados, entre outras.
Nara Saraiva, Coordenadora de Vigilância de Saúde do município e Natália Gardênia, Coordenadora do programa Nacional de Imunização, participaram do Programa Patrulha do Agreste, nesta terça-feira (20), falando sobre a campanha e dando dicas para se prevenir do vírus.
“Não ficar em locais abafados, higienização das mãos, não ficar colocando as mãos no rosto, não compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres, ajudam”, disse Nara.
Ainda segundo informações da coordenadora, Santa Cruz do Capibaribe contabiliza três casos suspeitos da gripe, sem confirmações da doença. Uma delas, de um homem morto em Caruaru (VER AQUI). O caso está sob investigação, em laboratório do Pará.
Outros casos correspondem a dois pacientes de 21 e 51 anos, internados em unidades hospitalares particulares de Caruaru.
Reclamações
Durante esta manhã, alguns populares reclamaram de uma possível falta de vacinas, em vários postos. De acordo com Natália Gardênia, apenas 24% do quantitativo total foi disponibilizado, pelo ministério, até o momento.
Em contato com a Secretaria de Saúde Municipal, foi informado que a campanha nacional inicia, de forma oficial, próximo dia 30 de abril. E que o município recebeu um percentual de vacinas que foi antecipado. No fim do mês, deverá chegar o restante do material.
Vale ressaltar que pacientes crônicos deverão levar encaminhamento médico, contendo motivo de indicação da vacina. Não podem tomar a vacina pessoas que tenham alergia grave a ovo de galinha.
Fotos: Thonny Hill.
13
abril
Recorde negativo: Pernambuco ultrapassa as 80 mil notificações de casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya
Um dado preocupante foi divulgado nesta quarta-feira (13) pela Secretaria Estadual de Saúde. Trata-se do grande número de notificações de casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya, vindos dos 184 municípios do estado.
Segundo o boletim, de janeiro até agora foram registrados mais de 80 mil casos notificados como suspeitos das três doenças, fator que pode levar o estado a mais que dobrar os números registrados durante todo o ano de 2015, pouco mais de 130 mil.
Para se ter uma ideia da gravidade do problema, 75 cidades estão em situação de risco de apresentarem quadro de surto semelhante ao que aconteceu, por exemplo, em Santa Cruz do Capibaribe e em outras cidades da região como Taquaritinga, Jataúba e Brejo da Madre de Deus.
Ainda de acordo com a Secretaria, puxam a fila de notificações os casos de dengue, com mais de 55.502 casos, sendo 8.448 confirmados e 8.245 descartados. Esses números representam um aumento de 23,99% em relação ao mesmo período de 2015, quando foram notificados 44.764 e 22.479 confirmados.
Vale ressaltar a importância da manutenção da atenção, especialmente por parte da população, em eliminar o máximo possível de focos do mosquito Aedes aegypti, inseto que é o vetor transmissor dessas três doenças.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, 80% dos focos estão dentro das residências e os cuidados devem ser redobrados com atenção especial a Zika, que pode causar microcefalia em bebês.
Para quem não conhece, a doença acontece quando o cérebro sofre uma má formação, nascendo menor e trazendo consigo diversos problemas neurológicos permanentes.