11
setembro
Federal: “Santa Cruz do Capibaribe tem condições de me dar uma votação para ser eleito”, diz Ernesto Maia
Fazendo contas dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), o candidato a deputado federal, Ernesto Maia, sustenta que a sigla poderá fazer cinco deputados, nestas eleições. O santa-cruzense busca uma vaga em Brasília, contando com uma possível expressiva votação de Marília Arraes.
Para Ernesto, a candidata Marília Arraes, rifada recentemente da disputa para o governo do estado, alcançará entre 300 e 350 mil votos. No último pleito, em 2014, o deputado federal mais votado no estado foi Eduardo da Fonte (PP), com 283.567 votos.
Ernesto busca a votação mínima, calculando 10% do coeficiente eleitoral que seria, nos seus cálculos, 15 mil votos. “O principal reduto será o Polo de Confecções”, disse afirmando ainda que Júlio Lóssio, candidato ao governo, lhe prometeu conquistar votos para sua campanha em Petrolina.
Apoios – Ele reconhece a ausência de apoios de lideranças de mandato, fora de Santa Cruz do Capiberibe. No município, fala dos vereadores Marlos Mello e Deomedes Brito. Além disso, diz que está em conversas com Ronaldo Pacas.
Os votos – Crítico ferrenho ao cobrar mostras de viabilidade eleitoral de Zé Augusto e depois de Tallys Maia, Ernesto foi questionado sobre suas bases. O petista reafirma que tem mostrado que depende dos votos do Polo de Confecções e, sobretudo, de uma grande votação de Marília. “Zé Augusto deveria ter feito a mesma coisa”, diz Ernesto apontando as projeções dos candidatos de sua sigla ao posto.
Nomenclaturas – Ernesto ressaltou que sempre fez parte ‘do grupo que ajudou a libertar Santa Cruz’. “Já foi cabeção, cabecinha e é taboquinha. Ninguém sabe o que vai ser pela frente, mas o principal é que seja bom para Santa Cruz”, diz. Em entrevista recente, Diogo Moraes (PSB) já disse que busca romper com tradições dos grupos.
Diogo e KMC – Hoje aliado, Ernesto foi o denunciante do deputado Diogo Moraes, com o ‘caso KMC’. Ele disse que teve ‘uma conversa franca com o parlamentar’, onde foi convencido pelo socialista. No entendimento de Ernesto, o caso é semelhante ao de ‘Zé Augusto com acusações da merenda’, onde o petista também garante que não houve culpa do ex-gestor. Após a denúncia, em ambos os casos, houve demissão de funcionários com supostas ligações irregulares.
‘Pé de coelho’ – Fazendo um levantamento histórico de campanhas em Santa Cruz, o petista lembrou que ‘os Moraes’ perderam apenas uma eleição, desde 1990, quando Oseas venceu para estadual, chegando à ALEPE. “Perdeu apenas em 1996, com padre Bianchi. Venceu em 1992 (Aragãzinho), 2000 e 2004 (Zé Augusto), 2008 (Toinho do Pará), 2012 e 2016 (Edson Vieira) e vai vencer em 2020 com Fernando Aragão”, falou.
Chapa fechada – Além do deputado Diogo Moraes (PSB), Ernesto reafirma apoios para Humberto Costa (PT) e Sílvio Costa (Avante) para o Senado, Júlio Lóssio (Rede) para o governo do estado e Lula/Hadad (PT) à presidência.
Ponto a ponto – O candidato ainda respondeu sobre questões polêmicas, em diferentes temas, como reforma da previdência, financiamento público para campanha eleitorais, descriminalização do aborto, discussões de gênero em escolas, entre outras questões.
Confira entrevista, na integra, abrindo nova aba, AQUI.
08
setembro
“Estamos formando um novo grupo”, diz Diogo Moraes negando denominações tradicionais
Evitando se classificar como ‘boca preta’ ou ‘taboquinha’, símbolos de grupos políticos tradicionais, em Santa Cruz do Capibaribe, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), que disputa reeleição em outubro, afirmou que está na formação ‘de um novo grupo, pela cidade’, afim de romper com tradições. “Um grupo que quer o bem de Santa Cruz, um novo horizonte”, disse na noite dessa sexta (07), ao Portal de Redes Sociais, Santa Cruz Online.
O candidato aproveitou o tempo de entrevista para falar sobre seus trabalhos legislativos, funções na 1º secretaria da Alepe e projetos para os próximos anos, caso consiga êxito no pleito. Além disso, fez críticas aos principais concorrentes na cidade, Tallys Maia (Avante) e Alessandra Vieira (PSDB), classificando como ‘candidaturas municipais’.
KMC – Entre os recentes aliados do candidato, estão dois vereadores (Carlinhos da Cohab e Ernesto Maia) que lhe fizeram pesadas críticas, colocando antes o nome de Diogo alinhado ao conhecido escândalo da ‘KMC locadora’. O deputado disse que entende que, naquele momento, eles estavam fazendo o papel legislativo de fiscalizar, percebendo depois que ele não era envolvido.
Diogo ainda lembrou que quando descobriu que uma funcionária fazia parte da empresa, a demitiu e aproveitou para ‘cutucar’ ex-aliado, Edson Vieira (PSDB). “Se eu tivesse envolvimento, estaria com os bens bloqueados”.
Nome forte – Sem garantir conjunturas para 2020, Diogo disse, no entanto, que ‘se fizer pesquisas em Santa Cruz, atualmente, o nome de Fernando Aragão ficará em primeiro’.
Não e não – Ao ser questionado, negou de forma incisiva, possibilidade de aliança política com o ex-deputado, José Augusto Maia (Avante).
Conquistas – Como destaques, o candidato afirma que conseguiu, junto ao governo do estado, benefícios na área tributária para o Polo de Confecções, citando redução de impostos, Programa Expresso Cidadão da Moda e parcerias com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que foi possível levar ao agreste, máquina de enfesto e corte de tecidos de alta tecnologia, usada com custo baixo por comerciantes da região.
Diogo também se mostrou satisfeito com a duplicação da rodovia PE-160, construção do esgotamento sanitário, andamento das obras da adutora do Alto Capibaribe e emendas destinadas à aquisição de equipamentos para UPA.
Na questão hídrica, com o investimento na adutora do Alto Capibaribe, o governo pretende levar água da transposição do Rio São Francisco para o agreste de Pernambuco, passando pelo Rio Paraíba. De acordo com o socialista, essas foram as prioridades do seu ultimo mandato.
Promessas – Para o possível próximo mandato, o candidato garante que trabalhará no intuito da construção da nova rodoviário para o município. Ele disse que um estudo técnico foi realizado e será usado nos próximos anos. Além disso, fala da necessidade de um Polo da Universidade de Pernambuco, com foco em ciência e tecnologia da atividade econômica local.
Igual, mas diferente – Ao fazer críticas a Tallys Maia e Alessandra Vieira, filho e esposa de ex-prefeito e atual gestor, respectivamente, Diogo foi questionado já que também é filho do ex-deputado Oseas Moraes.
“Meu pai deixou de ser deputado em 99, só fui candidato em 2008 e por conta própria, não foi nada imposto. Fui por vontade própria, por destino. Não nego origens do meu pai e tio, mas não fui imposto é diferente”, afirma.
A entrevista completa, você acompanha abrindo nova aba AQUI.