26
agosto
Nas ondas do rádio
Veiculado diariamente pela Rádio Polo FM, o programa Rádio Debate desta quarta-feira (26) comentou sobre a decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que manteve o prefeito Dr. Edson de Sousa a frente da Prefeitura de Brejo da Madre de Deus.
Outro tema citado foi sobre o anúncio do empresário Edilson Tavares, que confirmou a sua filiação ao PMDB junto ao vice-governador do Estado, Raul Henry (PMDB).
Na “Hora do Debate”, os participantes debateram sobre as fortes declarações do vereador Júnior Gomes (PSB) contra o grupo Taboquinha, em entrevista concedida ao blog Direto ao Ponto.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate26.08.2015
25
agosto
Nas ondas do rádio
O programa Rádio Debate desta terça-feira (25) destacou a reunião envolvendo José Augusto e Galego de Mourinha, onde eles terminaram fazendo as pazes. Outro tema citado foi sobre o anuncio através de um vídeo, do deputado estadual Diogo Moraes (PSB) onde ele declara o seu apoio ao ex-prefeito de Toritama, Flávio Lima.
Na “Hora do debate”, os participantes comentaram sobre as entrevistas de Dimas Dantas (PP), Fernando Aragão e Thallys Maia.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate25.08.2015
24
agosto
Nas ondas do rádio
O programa Rádio Debate desta sexta-feira (24) abordou o desabafo do vereador Galego de Mourinha, onde o mesmo acusou José Augusto de ter mentido e revelou bastidores do grupo Taboquinha.
Outro tema relatado foi sobre a desconfiança do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, pelo não convite de Jarbas Vasconcelos para o almoço do seu aniversário.
Na “Hora do Debate”, o programa recebeu as participações do pré-candidato a prefeito pelo grupo Taboquinha, Fernando Aragão e o vice, Thallys Maia.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate24.08.2015
24
agosto
Afirmações
Em entrevista concedida ao blog, o empresário Cleiton Barboza, nome indicado pelo ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS) como pré-candidato a prefeito e depois especulado para ser vice na chapa com Fernando Aragão, deu declarações logo após a coletiva realizada na última sexta-feira (21).
Durante a entrevista, o empresário falou sobre os motivos que levaram ao mesmo não ser escolhido como vice na chapa de Fernando Aragão, em detrimento do filho do ex-deputado, o advogado Tallys Maia (PROS).
Cleiton, que enfatizou que o cargo de vice não estaria nos seus planos, também fez revelações importantes sobre seu futuro político e também de um fato novo: a possibilidade de não ter que contar com o apoio de José Augusto Maia caso seu outro filho, Augusto Maia, saia como candidato a vereador em 2016.
Questionado se o ex-deputado o teria chamado para uma conversa para lhe dar alguma garantia de apoio para o ano que vem caso essa candidatura a vereador se consolide, ele foi enfático:
“Não houve nenhuma exigência, de minha parte, de uma garantia. Quem sou eu para falar de bem ou algo de mim, mas a minha atitude sempre foi de grandeza, de construir espaço, de saber o valor de cada ser humano. Fui muito verdadeiro com Zé; estou sendo até hoje. Dentro do grupo há muitas peças, desgastes em alguns nomes e eu espero que, se no futuro os eleitores entenderem que precisa haver uma renovação na Câmara, tem alguém à disposição. Eu não pedi garantia nenhuma.” – disse.
Relatando que o mesmo não pediu garantias, mas questionado se o ex-deputado o teria chamado para alguma conversa diante de todo o cenário posto no grupo de Oposição, Cleiton completou:
“A partir do momento que eu não pedi, naturalmente que ele não ofereceu também. Vou dar continuidade. Em nenhum momento eu me sinto como vítima ou como alguém que foi prejudicado. Muito pelo contrário! Fui beneficiado com esse projeto e, mesmo ele me dando a garantia, ele tem a popularidade, mas não é dono dos votos.” – pontuou.
Cleiton Barboza confirmou também que deve oficializar sua filiação com um partido ainda essa semana.
Ouça a entrevista completa, clicando no link a seguir: >>>CleitonBarboza
24
agosto
Nota de Esclarecimento
A minha história de lutas e trabalho por nossa terra é muito forte. Foram trinta anos de sonhos, conquistas e dedicação ao povo.
Meus projetos realizados na Infraestrutura, Saúde, Educação e principalmente na Segurança e Economia, mudaram a vida das pessoas de uma cidade e região. Quando governamos, Santa Cruz saiu do atraso para se transformar em exemplo de combate a violência e desenvolvimento econômico, para Pernambuco e o Brasil.
Ao longo deste tempo, ganhei o afeto e o carinho das pessoas, principalmente dos mais humildes. Quando chego num bairro, na zona rural ou na periferia da cidade, quer seja em evento público ou privado, todo este carinho é externado num aperto de mãos, em beijos e abraços afetuosos das crianças, de idosos e de uma grande juventude. Milhares de fotos espalhadas nas redes sociais são provas incontestáveis deste carinho e reconhecimento.
Receber propostas indecorosas, pancadas e se sentir traído, esse filme já passou na minha vida por várias vezes. Minha história e liderança me dão o direito a uma candidatura, mas optei pela união e retirei meu nome para vereador, deputado e prefeito, porque meu objetivo sempre foi conquistar a unidade do grupo. Foi pela união, que passei uma borracha no passado e me entreguei de corpo e alma.
Mas parece que tudo foi em vão e nada representou para alguns da classe dominante e parte da imprensa, que nunca aceitaram um homem simples e do povo como eu, alcançar o espaço e os cargos, que através do povo conquistei.
Quanto ao desabafo do companheiro Galego de Mourinha, por não ter sido escolhido pré-candidato a vice de Fernando Aragão, quero dizer que Galego tem toda razão de estar insatisfeito. Porém, deveria ter exposto sua insatisfação, no momento em que foi informado por mim, que Tallys Maia havia sido o escolhido.
Reafirmo que, sem o posicionamento de Galego, eu não teria dito a Fernando que a união estava selada, teríamos adiado a coletiva e seu nome poderia compor a chapa. Mas Galego aceitou e prosseguimos.
Durante todo o processo de escolha das pré-candidaturas, houve dois momentos: Um com Fernando Aragão versus Cleiton Barboza e outro da União, anseio de todos os taboquinhas e simpatizantes do partido.
No primeiro cenário Galego foi colocado como vice de Cleiton, mas abriria caso Fernando aceitasse. Como Fernando não aceitou ser vice, veio a proposta de uma pesquisa, aceita por todos, para escolher quem seria o pré-candidato a prefeito do grupo.
É importante lembrar que, durante um bom momento da pré-campanha de Cleiton. Galego de Mourinha me confidenciou mais ou menos nestas palavras: “Se Cleiton vencer a pesquisa com o partido dividido, será difícil vencermos a eleição”. Respondi-lhe: “Galego, você é vereador e na incerteza colocaríamos meu filho ou outra pessoa. Você não pode correr o risco de não renovar o seu mandato”. Galego ficou satisfeito e tocamos o projeto.
Quanto à sua afirmação de que depois do acordo das lideranças de Poço Fundo darem o apoio a Cleiton, levarmos Carlinhos da Cohab para ser o vereador deles, é verdade. Isto é normal e democrático em qualquer campanha, onde apoios são conquistados para fortalecer o candidato.
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Quanto levar Ernesto para ter seu apoio como liderança na Vida do Pará e lutarmos para Cleiton também receber apoio dos seus liderados junto comigo, também é verdade. Isto fazia parte do nosso plano de União, pois assim acabaríamos com a briga entre Ernesto e eu e faríamos crescer, também, a base de apoio a Cleiton, com mais um vereador em nossa luta.
Quanto à suposta “pesquisa falsa” do passado, que indicou Zé Elias como vice, tenho o dever de afirmar que ela foi verdadeira. Zé Elias venceu com uma larga vantagem os outros postulantes.
Se é que aconteceu, falsa mesmo foi a informação. É preciso ter provas para fazer tal afirmação, porque de boca não tem o menor crédito.
Finalmente quero dizer que depois deste processo, tudo foi se desgastando. Nosso grupo se dividindo a cada dia, com as duas candidaturas, mesmo que democraticamente postas.
Em um determinado momento, Galego afirmou que estava no grupo para tudo, para ser pré-candidato a prefeito, a vice, a vereador ou mesmo só ser cabo eleitoral, porque era um soldado do partido. Em outro, Galego chegou a afirmar e foi publicado nos blogs da cidade, que sem a União não seria candidato a nada.
Como liderança maior do grupo, nunca dita por mim, mas pelo meu trabalho demonstrado ao longo dos tempos e pelas próprias lideranças envolvidas, tive contato com todos e resolvemos fazer um acordo, retirando a possibilidade da escolha por pesquisa e decidindo mais rápido, pelo consenso.
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Neste cenário, Fernando Aragão, pela experiência, seria escolhido como pré-candidato a prefeito e caberia a mim a escolha do vice, o deputado Federal poderia ser mantido e eu poderia ser o próximo candidato a estadual. Para tanto, eu teria a árdua tarefa de convencer Cleiton e Galego aceitarem a proposta de união.
Não foi fácil, foram momentos de muita apreensão, somente sacramentado às 23h40m da última quarta-feira, onde em frente a minha residência e depois de uma longa conversa, Galego aceitou o fechamento da pré-candidatura de Fernando e Tallys na majoritária. A partir deste momento, liguei para Fernando Aragão e a coletiva foi confirmada.
Reafirmo a todos: “Tudo o que eu queria e que fiz até agora, foi de acordo com todos e pela União. Tenho dito que o nosso melhor candidato é a União. Não guardo magoas, nem ressentimentos de ninguém, porque não quero ver nenhum taboquinha triste e ainda continuo com a mesma vontade de lutar e promover esta União.
Irei a todas as rádios levar uma palavra de conforto e consenso. Tenho certeza de que todos vão entender.
José Augusto Maia
24
agosto
Informe do vereador
No último sábado (22), o radialista Jobson Barros em seu programa “Sala do povo”, transmitido aos sábados na Rádio Colinas FM, em Brejo da Madre de Deus, realizou uma enquete com participação dos ouvintes ao vivo, onde perguntou o mesmo em relação às eleições de 2016.: “Na sua opinião, quem será o candidato a prefeito do grupo de situação nas eleições de 2016?”
Atualmente, o município conta com quatro pré-candidaturas, Bolão, Hilário, Josevaldo e Rubinho Nunes. Na oportunidade participaram 31 ouvintes, sendo que apenas 1 não se manifestou a opção.
O resultado foi o seguinte: O vereador Bolão venceu com 18 votos, seguido pelo vereador Hilário com 5 votos, em terceiro lugar ficou o vereador Josevaldo com 4 votos e em quarto lugar com 3 votos, o empresário Rubinho Nunes.
Conforme informou do radialista, a enquete não teve conotação política e foi uma simples manifestação dos ouvintes onde de forma democrática expressaram sua opinião em relação ao pleito de 2016.
Informações da Assessoria.
23
agosto
Galego desabafa e revela bastidores dos Taboquinhas
“Ele falou comigo já com o resultado na mão. Zé acha que os votos são dele. Quando o grupo estava desunido eu servia, agora eu não sirvo mais”, disparou Galego durante as revelações feitas ao Blog - Fotos: Ney Lima - Arquivo
O vereador Galego de Mourinha é a nova “fera ferida” da novela Taboquinha. Decepcionado com a forma como seu nome foi rifado da conjuntura para a formação da chapa majoritária que concorrerá às eleições de 2016, Galego decidiu se isolar nos últimos dias, não compareceu a entrevista coletiva promovida da residência de José Augusto Maia e resolveu permanecer na cidade do Recife, onde recebeu a visita de alguns correligionários e contatos de políticos.
Na manhã deste sábado (22), o vereador conversou com o editor deste blog, Ney Lima, e revelou detalhes dos bastidores do grupo político de oposição de Santa Cruz do Capibaribe.
A principal queixa do vereador Galego de Mourinha é que nos últimos meses o ex-deputado José Augusto Maia sustentou que ele seria o candidato a vice-prefeito do grupo Taboquinha, tendo afirmado em vários momentos que Galego só não seria vice se não quisesse.
A articulação teria sido definida, inclusive, em uma reunião política com o Ministro do Desenvolvimento Econômico, Armando Monteiro (PTB), onde José Augusto teria afirmado que “a população queria Galego na vice” e que ele seria o candidato natural.
A promessa fez com que Galego se posicionasse em favor de uma candidatura de Cleiton Barbosa para prefeito, conforme eram os planos de José Augusto.
Outra revelação importante feita por Galego de Mourinha foi sobre uma suposta negociação para convencer Carlinhos da Cohab a anunciar apoio ao nome de Cleiton Barbosa para prefeito e deixar de lado as articulações em prol de Fernando Aragão.
Segundo Galego, alguns apoios de associações e votos de populares do distrito de Poço Fundo, que até então eram redutos de Galego, foram prometidos ao vereador Carlinhos.
Galego afirmou que foi convencido por José Augusto a abrir mão dessas bases com a promessa que seria o candidato de vice-prefeito.
Galego de Mourinha revelou também que José Augusto Maia ainda tentou articular uma adesão do vereador Ernesto Maia a candidatura de Cleiton Barbosa, para isolar o projeto de Fernando Aragão.
A oferta teria sido as bases eleitorais de Galego na Vila do Pará, também com a promessa de que Galego seria o candidato a vice-prefeito.
De acordo com Galego, o vereador Ernesto Maia não teria aceitado a proposta.
Ao optar pela formação de uma “conjuntura de união”, José Augusto Maia teria deixado de lado as promessas feitas a Galego de Mourinha, mesmo parte de suas bases eleitorais para vereador tendo sido repassadas.
Galego explicou que José Augusto conversou com a família, acertou-se com Fernando, conversou com vários outros componentes do grupo e apenas na noite anterior ao anúncio da chapa conversou com ele.
José Augusto teria dito que haveria impasses para a indicação do candidato a vice, afirmando que o empresário Flávio Pontes agora estaria postulando a vaga. Outro ponto questionado por Galego foi que José Augusto teria afirmado que Cleiton Barbosa só abria mão da vaga de vice-prefeito se o candidato indicado fosse Tallys Maia. Galego afirmou que posteriormente percebeu que a afirmação de José Augusto era mentirosa e que Cleiton nunca chegou a fazer tal imposição.
Sem espaço para qualquer outra articulação e deixando de lado as promessas feitas a Galego de Mourinha, José Augusto taxou que o candidato a vice-prefeito será o seu filho, Tallys Maia e que o outro filho, Augusto Maia, será candidato a vereador.
Uma justificativa defendida por José Augusto teria sido que Tallys Maia é uma pessoa de sua confiança. Galego então questionou: “E eu não sou?”.
“Ele falou comigo já com o resultado na mão. Zé acha que os votos são dele. Quando o grupo estava desunido eu servia, agora eu não sirvo mais”, disparou Galego durante as revelações feitas ao Blog.
Em meio às revelações feitas por Galego de Mourinha está a formação do processo eleitoral da eleição de 2004, quando José Augusto Maia foi eleito para o segundo mandato de prefeito.
Galego de Mourinha era pré-candidato do grupo a vice-prefeito, mas teve seus planos interrompidos com a adesão de Zé Elias. Uma pesquisa foi encomendada para decidir quem seria o candidato, indicando maior popularidade para Zé Elias.
De acordo com Galego, logo após a definição foi descoberto que a pesquisa encomendada por José Augusto teria sido fraudada. Galego apontou o ex-chefe de gabinete Carlos Lisboa como sendo a pessoa que revelou a falsificação da pesquisa.
Após o anúncio oficial da chapa composta por Fernando e Tallys, Galego de Mourinha recebeu ligações telefônicas do prefeito Edson Vieira (PSDB) e do deputado estadual Diogo Moraes (PSB).
De acordo com Galego, Edson teria dito que Galego poderia contar sempre com ele, sinalizando uma possível abertura para uma mudança de ala política.
A exclusão do nome de Galego de Mourinha da chapa majoritária também rendeu a solidariedade de mais de 100 eleitores do grupo Taboquinha, segundo Galego.
Alguns sugeriram que Galego formasse uma terceira via, junto com Dimas Dantas (PP), indicando que apoiariam o projeto.
Sobre os planos futuros, Galego afirmou que prefere ainda ouvir seu grupo político e que não pretende tomar nenhuma decisão precipitada.
Galego reconheceu a solidariedade e amizade de muitas pessoas da sua ala e disse que nos próximos dias vai definir sua posição.
22
agosto
Artigo
Comentários dos meios políticos de Olinda dão conta de que um grupo de vereadores do município pressiona interna corporis para que a edilidade passe dos atuais 17 para 23 parlamentares.
Do ponto de vista fiscal a medida, se materializada, é de todo reprovável, principalmente agora em tempos de crise. Sob o aspecto legal, contudo, ela se encontra respaldada pela Emenda Constitucional 58/2009.
De fato, na referida emenda a quantidade de vereadores por município está distribuída de acordo com 24 faixas populacionais, sendo que a faixa correspondente ao intervalo de 300 mil a 450 mil habitantes, onde Olinda se enquadra, comporta até 23 vereadores.
Os argumentos dos nobres edis para justificar o aumento do efetivo parlamentar são aqueles de sempre: (1) “a população fica mais representada”; (2) “trata-se de uma mera adequação à legislação vigente” e (3) “não acarreta novas despesas para o município já que os repasses da prefeitura (duodécimos) continuarão os mesmos”.
Tais argumentos não se sustentam:
(1) Para uma dada população se sentir representada no Parlamento o que vale é a produtividade dos legisladores e não a quantidade numérica deles. A coletividade não quer saber de mais vereadores por mil habitantes. Ela intui que esta relação não tem significado prático para o bem comum; é mera retórica dos que querem ampliar seu próprio espaço.
A coletividade quer saber – aí, sim – o que é que suas excelências, com esse contingente atual, estão fazendo para ajudá-la nas suas demandas comunitárias, para acompanhar e fiscalizar as ações do executivo, para produzir leis de interesse coletivo, para discutir temas contemporâneos, etc.
(2) A EC 58 não obriga nenhuma edilidade a fazer “adequação”.O texto constitucional só estabelece o limite máximo de vereadores por faixa populacional. O art. 1º da emenda reza que o inciso IV do caputdo art. 29 da Carta Magna passe a vigorar com a seguinte redação, in verbis:“IV – para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo (grifo nosso, MCR) de:” e aí se seguem 24 faixas de limites populacionais e respectivas quantidades máximas de vereadores por faixa.
Quer dizer, embora ao abrigo da Constituição, a Câmara Municipal de Olinda não precisa aumentar o número de seus vereadores em relação ao quantitativo vigente.
(3) A justificativa de que o aumento de mais seis vereadores na edilidade olindense não vai trazer novas despesas ao erário público beira às raias da desfaçatez.
Com mais seis vereadores na Câmara é praticamente impossível que não haja aumento de despesas públicas, de uma forma ou de outra. Se o município já transfere o duodécimo pelos limites legais, o que é o caso de Olinda, a sangria nos cofres públicos termina sendo realizada por meio de outras rubricas (cessão, sem ônus, de pessoal do Executivo para o Legislativo, por exemplo).
O certo é que, no mínimo, haverá prejuízo para alguma atividade do próprio Parlamento. Por exemplo, remanejamento de verba destinada à capacitação dos servidores, a audiências públicas, à tecnologia da informação, etc., para manter estruturas de mais seis gabinetes.
Por último, a jogada matreira que emoldura o nefasto intento de suas excelências: o aumento de contingente puxa o quociente eleitoral para baixo e, portanto, a ascensão à Câmara Municipal fica mais fácil para eles próprios na eleição vindoura.
O quociente eleitoral é fruto da divisão dos votos válidos do pleito pelo número de vagas no Parlamento. Com apenas algumas suposições sobre as variáveis que compõem os votos válidos (eleitorado, abstenção, votos brancos e votos nulos) é possível mostrar que haverá uma acentuada queda no referido quociente.
Com efeito, apesar de o eleitorado de Olinda vir decrescendo, e mesmo com a biometria, pode-se imaginar que ele se estabilize em 2016 em números aproximados ao de julho deste ano: 310.831 eleitores. Considerem-se em seguida, como projeção para o pleito do próximo ano, as médias dos percentuais de abstenção e de votos brancos e nulos das duas últimas eleições proporcionais no município.
Com base nesses supostos, e levando em conta os atuais 17 vereadores da Câmara, o quociente eleitoral estimado para 2016 em Olinda é de 13.814 votos. Se, entretanto, o número de vereadores aumentar para 23, as projeções do quociente indicam que ele vai gravitar nas adjacências de 10.210 votos, uma queda de 35%.
Ao se colocarem na contramão da agenda da sociedade e, ainda por cima, utilizarem argumentos falaciosos mesclados com esperteza aritmética, suas excelências aumentam ainda mais o fosso que os separa dos seus representados.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador.
21
agosto
Nas ondas do rádio – Entrevista
O vice-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Dimas Dantas (PP), participou na manhã desta sexta-feira (21) de uma entrevista durante o programa Rádio Debate. Na oportunidade, diversos questionamentos foram feitos através dos debatedores presentes.
O primeiro ponto questionado foi sobre algum possível apoio do mesmo a favor do pré-candidato Taboquinha, Fernando Aragão, independentemente da algum acordo feito com o ex-deputado federal José Augusto Maia.
“Quando eu votei contra as contas de José Augusto, eu votei para não se juntar a ele, por que eu entendo que a partir do momento em que José Augusto esteve na prefeitura com contas rejeitadas e com práticas que não foram favoráveis a sociedade de Santa Cruz, com isso, eu entendo que eu não posso mais está junto dele, no sentindo político que eu quero dizer. Já Fernando é um político que eu respeito e, que a sociedade de Santa Cruz também respeita, é preciso que Fernando tenha a inteligência de entender, que José Augusto tem sim, uma subsistência dentro do grupo, mas que a parte decisiva da eleição, que é quem decide, não seguem políticos como José Augusto e Edson Vieira, ou seja são pessoas que não têm mais um vínculo azul e vermelho e adquiriram uma consciência política, que exigem uma mudança verdadeira e não somente de palavras” – relatou.
Dimas afirmou que teria sido procurado pelo pré-candidato Fernando Aragão e ressaltou que não pretende mais se candidatar.
“Fernando ligou pra mim e me convidou umas três vezes, e eu disse vamos conversar sim, mas, eu não tenho mais nenhuma pretensão política e me decepcionei completamente, pois eu e o prefeito Edson enganamos a população de Santa Cruz, por que não mudou absolutamente nada, e eu dizia se isso acontecesse eu não seria mais candidato e eu não sou mais, adoro e amo a política, mas não quero mais ser e não serei mais candidato, mas pretendo sim ajudar, e é possível uma conversa com Fernando, mas vai depender das pessoas que de fato irão compor esse acordo que ele está fazendo” – completou.
Dimas Dantas foi questionado sobre a sua opinião em relação a uma possível justificação do prefeito Edson Vieira sobre o decreto de emergência ocorrido no início de sua gestão municipal, além da recomendação do Tribunal de Contas pela aprovação das contas do ex-prefeito Toinho do Pará (PSL).
“A minha opinião é que primeiro a posição do tribunal, nem sempre reflete a realidade do que as pessoas que vivem na cidade conhecem, e o que conhecemos é que foi uma auditoria feita por uma pessoa independente, que não foi feita para demonstrar os buracos de Toinho e sim, para dizer como é que estava de fato a situação da cidade e chegou-se a aquele montante, onde foi apresentada uma série de problemas. O que fica difícil hoje para o prefeito, é dizer que aceita a posição do tribunal de contas, pois o prefeito contratou uma auditora de forma independente para fazer uma auditoria dentro da prefeitura que constatou um “rombo”, como e é que você vai chegar para a sociedade e dizer que aquilo (o resultado da auditoria) não é verdade” – indagou.
Em um dos momentos, Dimas Dantas citou que o prefeito Edson Vieira não merecia receber a confiança da população.
“Eu não vim para chantagear o povo não e, eu vou dizer uma coisa importante, sabe por que o povo não merece confiar mais no senhor, prefeito, por que se fosse verdade que o senhor quer que todas as coisas sejam transparentes e esclarecidas, toda denuncia contra o senhor, você teria deixado a Câmara investigar e, qual foi a que o senhor até hoje deixou a Câmara investigar, nenhuma, se você quisesse de fato que o povo confiasse em você, toda denuncia você deixava investigar” – frisou.
O vice-prefeito foi questionado sobre as declarações da vereadora Narah Leandro (PSB) na reunião da Câmara no último dia 13 de agosto, onde a mesma chamou o vice-prefeito de hipócrita, de falso moralista e o comparou ao ditador alemão Adolf Hitler.
“Eu gostaria de dizer que Narah está muito apagada na política local. Ela me chama de falso moralista, queria que ela apontasse para mim ou para qualquer pessoa aonde é que eu pratico o falso moralismo ou hipocrisia, por exemplo, eu nunca chamei outra pessoa na minha vida de ‘pai’, além do meu verdadeiro pai, você (Narah) passou a vida inteira chamando Zé Augusto de ‘pai’, então você não entende e não sabe o que é hipocrisia (…). Quanto à questão de Hitler, eu quero dizer que você faltou a aula, você simplesmente nunca estudou, me perdoe em lhe dizer que você é uma analfabeta principalmente em história, por que comparar Hitler, vá estudar o que é o Nazismo, quando você entender o que o Nazismo provocou no mundo, você jamais vai abrir a boca para não falar mais bobagens. Quem está sendo acusado pela justiça, não é Dimas não, é o prefeito Edson Vieira, você tinha que ir a tribuna e dizer que Edson não cometeu ou cometeu, mas a partir do momento em que você se junta aos vereadores, onde Zé Minhoca apresenta um requerimento e vota contra o próprio requerimento com a conivência de vocês, isso é moral Narah, e o que é isso? – finalizou.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate21.08.2015
20
agosto
O que rolou no Legislativo da Capital da Moda
Na tarde desta quinta-feira (20) foi realizada mais uma sessão de uso da tribuna. Repetindo semanas anteriores, o escândalo da Farra das Locações voltou a cena na Casa de Leis, mas dividiu sua repercussão com o anúncio, para esta sexta-feira (21) dos nomes da Chapa de Oposição para a disputa eleitoral de 2016.
Temas de interesse público também foram tratados na tribuna, especialmente a questão da seca, assim como a agenda de ações do prefeito Edson Vieira (PSDB) para o segundo semestre, com destaque para a inauguração do primeiro Centro de Artes e Esportes Unificados de Santa Cruz do Capibaribe, fato ocorrido no último sábado (15).
Outro destaque foi uma denúncia feita pelo vereador Vânio Vieira (PSDB), que disse que o presidente da Casa, vereador Afrânio Marques, sabia de um suposto superfaturamento nos valores pagos pelo conserto de cadeiras do plenário durante a presidência do vereador Junior Gomes (PSB).
Não discursaram os vereadores Narah Leandro (PSB), Zezin Buxin (PSDB) e Carlinhos da Cohab (PSL), que alegaram compromissos particulares.
Confira o resumo dos pontos mais importantes de cada discurso:
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O Tema da seca voltou a ser pauta no discurso do presidente da Casa de Leis.
Afrânio destacou a mais recente reunião realizada em Recife com diretores da Compesa e que lá foi dito que o munícipio não ficaria desabastecido depois que Jucazinho deixasse de mandar água através da reversão de suas águas.
O vereador citou que já está em fase de testes a reversão das águas da barragem do Rio do Prata, que abastece o município de Caruaru.
“O Diretor Regional, Leonardo Selva, nos falou que está em fase de teste ia reversão na Estação de Água no Bairro do (bairro do) Salgado em Caruaru e de lá jogaria essa água para Tabocas e assim chegar a nossa cidade”. – disse.
No principal ponto de seu discurso, o vereador Luciano Bezerra (PR) destacou a crise hídrica.
O vereador enfatizou que o problema não é algo presente somente de Santa Cruz do Capibaribe, mas no Polo de Confecções e também em todo o planeta.
Luciano destacou a falta de administrações públicas no país quanto ao gerenciamento dos recursos hídricos, já que o Brasil é um dos maiores países com oferta de água potável no planeta, 12% do total.
“Presenciamos um descaso histórico por quem deveria ter gerenciado esses recursos. É pensado ainda hoje em obras que a forneçam como açudes e adutoras, mas nos esquecemos de fazer outras ações para preservar essas águas como cuidar dos rios e preservar a natureza.” – disse.
Por fim, o vereador citou a importância do papel do vereador nessa questão, que é, segundo ele, de executar um papel educativo e pedagógico nas escolas para que as crianças e adolescentes possam voltar com as campanhas de uso consciente da água.
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No seu discurso, o vereador fez um resumo de sua viagem a Brasília, realizada na semana anterior.
Zé Minhoca (PSDB) citou que fez visitas a gabinete de vários deputados federais, entre eles Mendonça Filho (DEM), Bruno Araújo (PSDB).
Com Mendonça, a busca foi de mais dinheiro para ser aplicado em calçamentos. Já com Bruno Araújo, a busca foi para ampliar o programa de Internet Grátis.
O vereador mostrou sua insatisfação sobre a ausência de novas emendas para o munícipio vindas através de deputados e também criticou o Governo Federal que, segundo ele, não liberaria recursos para novos investimentos.
“Nosso povo merece respeito e se esses deputados tiveram votos aqui, eles precisam respeitar nosso povo, respeitar a nossa cidade. Prometeram que em outubro que veriam essa questão.” – disse, completando que faria uma nova visita a Capital Federal na data estipulada.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Klemerson Pipoca (PMN) falou sobre trabalhos desempenhados pela Comissão de Convivência com a Seca.
O vereador falou sobre as visitas a poços artesianos na zona rural e também a elaboração de um relatório com dados sobre os mananciais que abastecem o município, onde muitos deles estão vazios.
Pipoca relatou que já entregou boa parte desses dados ao ministério público, enfatizou algumas reuniões que foram realizadas na Compesa na busca por soluções para combater o desabastecimento e destacou a possibilidade de Sana Cruz do Capibaribe ser abastecida com a água do Rio da Prata.
“Isso é uma obra para agora e em longo prazo, nós temos a adutora do agreste que, infelizmente, o governo federal vem aqui para mostrar uma realidade diferente para o sul, que é aquilo que não estamos passando por problemas aqui.” – disse.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Junior Gomes (PSB) falou sobre o anúncio, em coletiva, da chapa de Oposição para as eleições 2016.
Junior destacou, segundo ele, a importância do papel e da história o oposicionista Galego de Mourinha (PTB) dentro do grupo oposicionista, mas que essa história de “mediador de conflitos” estaria sendo desdenhada pelo ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS) em troca de, segundo ele, a possibilidade de Tallys Maia (PROS), filho do ex-deputado, ser colocado em seu lugar.
O socialista afirmou que Galego já havia sido postulado a concorrer como prefeito, como deputado estadual, como presidente da Câmara, mas que, na hora de maior necessidade, seria descartado por Maia.
“Na hora do conflito, Galego serve… Mas na hora de se disputar uma eleição, ele não serve, pois tem que ser o filho do chefe.” – disse.
Já dirigindo suas palavras a Fernando Aragão, Junior Gomes enfatizou que José Augusto Maia, ao colocar um de seus filhos a vereador e outro a vice, não seria uma forma de união para chegar a prefeitura local, mas sim uma disputa para quem seria o líder dentro do grupo.
“Enquanto José Augusto Maia estiver à frente de decisões no grupo, vocês jamais terão um lugar ao sol” – frisou.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Zé Elias (PTB) fez uma cobrança ao secretario de Defesa Social e Mobilidade Urbana, Fábio Aragão.
O vereador destacou a necessidade de se demarcar as faixas de pedestres em pontos estratégicos e cobrou mais qualidade na execução do serviço.
“Venho cobrando a ele há muito tempo. Fiz requerimento, principalmente na avenida em frente ao DETRAN, em frente as escolas e ao Hospital Municipal. Seu Fábio; vamos comprar uma tinta boa para ver se ela não sai mais!” – disse.
Em seguida, o vereador votou a cobrar para que reparos sejam realizados no Poço Artesiano próximo ao Mercado Público, para que este volte a funcionar.
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O discurso do vereador petebista foi dividido em dois momentos. No primeiro deles, Galego de Mourinha destacou a problemática da seca em Santa Cruz do Capibaribe, destacando a necessidade que o presidente da Casa, Afrânio marques, marque uma reunião em Recife com a Compesa.
Nessa reunião, Galego enfatizou que todos os vereadores deveriam estar presentes, como forma de pressionar o órgão por ações mais concretas no tocante ao abastecimento de água.
O vereador também relembrou que a busca por ações devem continuar, mesmo com a volta das chuvas.
“Não vamos procurar resolver o problema de água para cem mil habitantes, mas, vamos pensar no futuro… Pensar em Santa Cruz daqui a dez anos quando ela estará com 180 mil habitantes.” – disse.
Já sobre a escolha de Fernando Aragão como nome a disputa a majoritária pelo grupo de Oposição em 2016, Galego aproveitou para parabenizar o vereador.
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Depois de falar sobre a importância de se debater a questão hídrica e citar que estará presente na audiência marcada para o próximo dia 28 para tratar sobre a problemática no município, o vereador Helinho Aragão (PTB) falou sobre a escolha do nome de Fernando Aragão para encabeçar a majoritária da oposição para a disputa eleitoral do ano que vem.
“Graças a Deus, chegamos a um consenso. Amanhã será um dia de extrema importância ara nosso grupo, pois anunciaremos a nossa chapa para o ano que vem que tem na pessoa de Fernando Aragão, um nome de fibra e de garra, que estará em pré-campanha visitando todas as casas porque assim que Santa Cruz está, não pode ficar.” – disse.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Ronaldo pacas (PSDC) destacou a agenda positiva do atual governo para o segundo semestre.
O vereador enfatizou a importância da inauguração do Centro de Artes e Esportes Unificados (antiga “Praça do PEC”) que aconteceu no último sábado (15) e que foi alvo de uma briga entre simpatizantes de Situação e Oposição.
“Quero dizer que nada tirou o brilho da inauguração da Praça do CEU. Tudo foi feito com muito cuidado, pois nossa administração tem feito um bom trabalho”.
O vereador também aproveitou para rebater palavras ditas pelo debatedor Natálio Arruda. No programa Rádio Debate, Natálio afirmou que artistas locais ainda não teriam recebido pelas apresentações do São João da Moda 2015.
“Falo pela Câmara de Vereadores, que fez sim o repasse e pagou aos músicos da terra. Lamentavelmente boa parte da imprensa busca às vezes ganhar espaço e notoriedade com notícias desse tipo”, completando que a Casa contribuiu com cerca de R$ 100 mil para o pagamento dos mesmos.
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Inicialmente partindo para o ataque, o vereador Vânio Vieira (PSDB) voltou a falar do engavetamento de CPIs na Câmara e aproveitou para cobrar informações ao presidente Afrânio Marques sobre os valores cobrados pelo conserto das cadeiras do plenário durante a gestão do ex-presidente da Casa, Junior Gomes.
“Eu enviei um ofício a vossa excelência solicitando também o conserto das bancas, dessas cadeiras do plenário, que isso foi feito na época do ex-presidente Junior Gomes. Vossa excelência disse que, eu pedindo por escrito, o senhor me dava discriminado essa despesa no seu governo. Eu entendi que o senhor dava do seu mandato como presidente, sem dúvidas o senhor me daria também o de Junior Gomes. Vossa excelência disse que tinha gasto em torno de 106, 107 reais nessas cadeiras e que vossa excelência disse que tinha um subfaturamento e que ia me dar para que a gente comparasse. Ontem, eu disse a vossa excelência que o senhor fizesse a denúncia e se tivesse medo dele, me entregasse que eu, sem duvida nenhuma, iria denunciar. É bom que o senhor colocasse para acabar com essa corrupção no nosso município.”
Vânio citou que o momento dessa conversa estaria registrado em câmeras de vídeo. Afrânio negou que isso aconteceu.
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No seu discurso, o vereador Fernando Aragão (PROS) sobre o tema da seca em Santa Cruz do Capibaribe. Fernando citou obras de abastecimento que foram feitas em governos passados e que acompanhavam o crescimento do município, mas que depois de mudanças políticas, o município não teve mais obras de expressão.
Fernando relembrou a questão política que fez com que o distrito de Poço Fundo não saísse de seu local original para ampliação do Açude de Poço Fundo o que, segundo ele, fez com que o município tivesse prejuízos pela redução do volume de água armazenado atualmente.
O vereador citou que a falta de agua implica também no desenvolvimento, impedindo a instalação de empresas de grande porte.
“Quem recebe o dinheiro daqui é a Compesa, o povo paga a Compesa todo mês e a responsabilidade é da Compesa. Infelizmente não se tem um projeto numa crise dessa, com os técnicos que ela tem lá, deveria saber que essa crise deveria acontecer e eles não tem um projeto.” – disse.
O vereador aproveitou para criticar a atua gestão que, segundo ele, não menciona que muito do dinheiro das obras que estão sendo executadas seria do Governo Federal e destacou as recentes denúncias sobre a qualidade da merenda.
“Ficam se vangloriando porque colocaram água mineral… Como se as crianças vivessem de agua mineral.”
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No seu discurso, o vereador Dida de Nan (PSDB) rebateu recentes afirmações vindas por parte do vereador de oposição, Fernando Aragão.
Dida citou a recente assinatura da Ordem de Serviço para conclusão das obras da Central de Feiras e Mercados que, segundo Fernando, não sairia do papel pela falta de recursos. O vereador falou sobre as palavras de Afrânio Marques, citando que a prefeitura já teria em mãos R$ 200 mil para o andamento inicial das obras.
Em seguida, o vereador citou sobre a Praça dos CEUS, fazendo sua defesa ao prefeito de que ele tiraria os méritos do Governo Federal nas obras.
“Antes do governo de Edson, porque vocês não conseguiam obras para nossa cidade? Porque a prefeitura vivia suja, com problemas no CAUC, com essa quebradeira em Santa Cruz.” – disse.
O vereador também aproveitou para alfinetar Fernando Aragão, que será anunciado oficialmente como pré-candidato pela Oposição.
“Vocês vem dizer que vão ser os salvadores da pátria se vocês tiveram a oportunidade e não fizeram nada… Tem que ser muito preparado para ficar no cantinho e não dizer nada”, concluindo que o grupo de Oposição teria desviado, em seus governos, R$ 51 milhões.
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Em um dos pontos de seu discurso, o vereador Ernesto Maia (PSL) destacou as recentes denúncias da presidente do Conselho de Alimentação Escolar, professora Elieudes Bezerra.
Elieudes citou problemas no cardápio da merenda escolar, problemas esses causados por uma série de fatores, inclusive supostos atrasos no pagamento das contrapartidas da prefeitura a empresa fornecedora dos alimentos.
O vereador também trouxe a tona, mais uma vez, a denúncia da Farra das Locações, fazendo alusão ao bloqueio dos bens do prefeito pela Justiça e o mesmo motivo para os demais citados no processo e fez críticas a Ronaldo Pacas.
“Tudo está bloqueado, para que o município não perca quase R$ 1,7 milhão. Vejo o vereador Ronaldo Pacas, que fica nas redes sociais fazendo discursos, querendo comparar o caso da KMC com o caso da minha mãe. Quero dizer vereador, que um dos melhores advogados do Recife, Izael Nóbrega, uma das pessoas mais respeitadas no meio jurídico, vai defender minha mãe nesse caso.”.
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No ponto mais importante de seu discurso, o vereador Deomedes Brito (PT) solicitou para que a patrulha escolar seja reimplantado em Santa Cruz do Capibaribe.
“Quero fazer aqui um requerimento verbal para que esse serviço volte a nosso município” – disse o vereador.
Em seguida, Deomedes fez críticas ao prefeito Edson Vieira (PSDB), destacando que ele estaria com um índice de rejeição de 40% e fez críticas aos vereadores situacionistas que defendem o governo.
“Defender Edson Vieira é defender o indefensável. Defende poucas pessoas ou funcionários públicos que tem vantagem… Mas até isso está difícil.” – disse, completando seu discurso firmando seu apoio ao projeto eleitoral de Fernando Aragão.
20
agosto
Nas ondas do rádio
O programa desta quinta-feira (20) destacou os bastidores em torno do nome de Fernando Aragão como o pré-candidato a prefeito do grupo Taboquinha.
Na pauta nacional, foi relatado que o presidente da Câmara Eduardo Cunha estaria prestes a ser denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro e que, existiria uma articulação para tirá-lo da presidência.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate20.08.2015
20
agosto
Consenso em Santa Cruz do Capibaribe
Na manhã desta quinta-feira (20) um grupo formado por cerca de 60 carroceiros realizou um pequeno protesto em Santa Cruz do Capibaribe.
De acordo com os organizadores, o protesto foi realizado em virtude de uma concorrência desigual, segundo eles, existente na disputa pela freguesia com os pipeiros que vem de outros municípios como Caruaru e Bonito.
Os carroceiros alegam que desde que foi intensificada a comercialização de água por parte desses pipeiros (muitos afirmando que tem seu produto originado em fontes de água mineral da região como o Sítio Murici), a queda nas vendas caiu entre 60 e 80% em muitos casos.
Isso, segundo Moisés José da Silva, um dos líderes do movimento, faz com que os carroceiros não consigam garantir o sustento de suas famílias já que, a maioria deles, tem nessa atividade a sua principal fonte de renda.
A concentração do protesto aconteceu na Praça de Alimentação e seguiu por várias ruas até a prefeitura do município.
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Chegando lá, uma comissão formada por cinco carroceiros foi recebida pela Secretária de Governo Priscilla Ferreira. Após quase uma hora de reunião, os dois lados chegaram a um acordo.
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Resultado da reunião
Na reunião, foram definidas as responsabilidades de cada um dos lados. Para os carroceiros, ficará a responsabilidade de ser formada uma associação e o cadastro desses profissionais, de modo a legalizá-los junto a Vigilância Sanitária e a Defesa Civil.
“Fazendo a associação, isso vai colocar aqueles carroceiros que estão irregulares em situação de regular. São mais de mil carroceiros aqui. Os caminhões que vendem água aqui se dizem do Murici, da Fonte Cristalina e até de Barra de Guabiraba e outros de fora que estão nos prejudicando. Carroceiro que tirava seis tambores de água, estão tirando apenas um.” – disse.
Priscilla destacou que o papel da prefeitura será, além do auxílio na formação da associação, a intensificação da fiscalização aos pipeiros junto a Vigilância Sanitária.
A ideia é tentar coibir o comercio da água, não só para a população mas também para os próprios carroceiros, em condições de armazenamento inadequadas e de locais também inadequados como a barragem da manhosa.
“Vamos primeiro fiscalizar os pipeiros para depois fiscalizar os carroceiros.” – disse, completando que a prefeitura já adquiriu o aparelho para fazer a fiscalização da qualidade da água ofertada por esses profissionais.
A secretária frisou também que a prefeitura já teria intensificado essa fiscalização, inclusive realizando apreensões de água comercializada de forma irregular.
19
agosto
Nas ondas do rádio
O programa Rádio Debate desta quarta-feira (19) os debatedores comentaram sobre uma possível união do grupo Taboquinha, visando às eleições do próximo ano.
Outro tema relatado foi em relação ao nome do vereador Fernando Aragão, que segundo o instituto Naipes Comunicações e Marketing, seria o candidato mais forte para a disputa eleitoral contra o prefeito Edson Vieira (PSDB).
Participaram do programa, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), vereador Afrânio Marques (PDT), a Presidente do Conselho de Alimentação Escolar, Elieudes Bezerra e a representante do Sindicato Único dos Profissionais do Magistério Público (SIMDUPROM), Luciene Cordeiro.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate19.08.2015