03
setembro
Nas ondas do rádio
O programa Rádio Debate desta quinta-feira (03) destacou a conjunta política de Santa Cruz do Capibaribe em relação às eleições 2016. Outro tema relatado foi sobre o aumento nos números de vereadores em Brejo da Madre de Deus. Na pauta nacional foi comentado sobre o levantamento feito por parte de Aécio Neves (PSB), para verificar a atual situação do partido em Pernambuco.
Na “Hora do Debate” os participantes destacaram as novidades em relação aos cortes de gastos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Outro tema citado foi em relação a reprovação das contas do prefeito de Taquaritinga do Norte, Evilásio Araújo.
Ouça o programa clicando no link a seguir: >>>Radiodebate03.09.2015
03
setembro
Da série – Novos perfis na política da Capital da Moda
Continuando a série de entrevistas sobre novos perfis na política santa-cruzense, o Blog do Ney Lima entrevista o estudante de direto Paulo Roberto Martins Coelho. Com 29 anos e nascido no estado de São Paulo, Paulinho Coelho, como é mais conhecido em Santa Cruz do Capibaribe, é o atual presidente local do Partido Comunista do Brasil (PC do B) desde 2013, é militante político desde os 14 anos e já foi candidato a vereador no município nas Eleições 2012.
Na realidade política da Capital da Moda, o estudante militou pelo grupo de Oposição por vários anos, mas recentemente aderiu ao projeto político do prefeito Edson Vieira (PSDB). A mudança rendeu uma junção política PC do B / PSDB, algo que seria improvável em muitos cantos do país e que enfrentou resistência, especialmente de quadros mais antigos da legenda no município.
Confira a entrevista:
Blog – Como foi que despertou em você o interesse pela política?
Paulinho – Posso dizer que sou militante político desde os 14 anos. Em 2000, me lembro de ter participado de uma campanha de vereador, uma amiga de meus pais, que era militante do PT. Participei de algumas atividades e escutei o discurso do candidato a prefeito da época, que era ligado a sindicato. Fiquei encantado com aquilo e pensei: “Existe um motivo para as pessoas fazerem isso aqui” e entrei de cabeça. Em 2002, veio a eleição de Lula, um sentimento nacional que clamava por mudanças já que sofríamos na pele os efeitos do segundo governo Fernando Henrique. Ali eu já respirava política. Em 2004, fiz campanha para um candidato a vereador e, em 2005, cheguei a Santa Cruz.
Blog – Como foi sua entrada no PC do B?
Paulinho – Comecei a estudar sobre como se fazer uma sociedade mais avançada através da política e vi o PC do B, de extrema esquerda, com uma característica bem diferente dos demais partidos; que consegue dialogar. Me aproximei sem uma filiação, mas era casado, tive uma filha e me afastei da política por um tempo. Quando me separei, minha esposa voltou para São Paulo. Foi complicada para mim essa fase e tive que retomar algumas coisas, como a música. Retomei isso, entrei para uma banda aqui em Santa Cruz e conheci o pessoal do PC do B daqui na campanha para vereador de Willamy Feitosa em 2008, que me surpreendeu. Uma cidade pequena, de interior, ter uma candidatura de verdade, ideológica do partido, uma “galera massa”, um pensamento avançado e organizado… Um PC do B de verdade e entrei de cabeça, coordenando campanha e atividades. Pouco tempo depois, assumi a presidência da União da Juventude Socialista (UJS), comecei a ter mais contato com o Movimento Estudantil e em 2012, para minha surpresa, recebi a indicação para candidatura (a vereador). Deu uma reviravolta grande na minha vida: ser candidato, carregar o discurso, a bandeira e os 93 anos de história do partido. Fazendo uma analogia, é como alguém que torce para um time de futebol poder entrar em campo com a camisa do time em final de campeonato. É tudo o que você acredita sendo depositado em seu nome. Foi sensacional.
Blog – Qual a diferença de antes militar pelo grupo de oposição e agora pelo grupo de situação? Qual foi a gota d´água para que o PC do B decidisse se aliar com o PSDB que, em tese, tem ideias antagônicas?
Paulinho – Em tese não; o PSDB e o PC do B são antagônicos, assim como o PT e o PC do B também são. O Partido Comunista só se assemelha ao Partido Comunista e mesmo assim, alguns partidos que seriam de extrema esquerda também tem um choque muito grande. A questão foi a seguinte: O partido nasceu aqui, no início da mobilização, com Carlos Lisboa, com (o vereador) Deomedes, com Tallys Maia e o próprio Willamy. Nasceu de uma composição de que existem os dois grupos políticos. Até um passado recente, identificávamos um grupo como mais de esquerda e outro mais conservador e, por si só, isso já causava um empecilho. Em 2000, tivemos o lançamento de candidatura, mas ela foi uma legenda para somar uma chapa, não existia a organização ideológica. Daí pra frente, com a chegada de uma série de pessoas que já se identificavam com o direcionamento ideológico, com o entendimento da sociedade que acreditamos ser ideal e, em 2012, isso se perdeu. Vejo nomes de Oposição hoje como grandes conservadores e vejo que o grupo de situação tem seus setores conservadores e progressistas, convivendo e fazendo essa construção, mas existe essa questão do diálogo e da autonomia. A gota d´água foi Edson e seu grupo à frente do governo em provar que eles poderiam ser mais avançados e progressistas.
Blog – E como seriam esses avanços?
Paulinho – A Gestão de Cultura, o trabalho desenvolvido por Gilberto Geraldo; o trabalho desenvolvido por Clarissa Carvalho na Coordenadoria da Mulher, as indicações para a Coordenadoria de Juventude… Você vê uma preocupação que essas áreas específicas sendo colocadas nas mãos de pessoas com uma construção voltada para a militância social e alguns setores que vemos muito avanço, um choque muito grande…
Blog – Isso quer dizer que você vê o PSDB com mais cara de uma “esquerda progressista” da que, supostamente, o grupo de Oposição falava anos atrás?
Paulinho – Eu vejo; vejo inclusive uma preocupação do próprio Edson. Quando fizemos a composição com o Governo, um jornalista perguntou para mim se isso não gerava um constrangimento a gente compor com o PSDB por ser um partido de direita… Edson disse que não se considera “de direta”, até porque isso é um conceito muito subjetivo. Mas a boa vontade política do governo hoje é que se mostre uma gestão de avanço, de uma linguagem, um discurso e postura com a população mais avançados. Isso quebrou alguns paradigmas, algumas formas de se fazer política de forma mais provinciana. Vejo Santa Cruz mais próxima do presente, ficamos muito atrelados ao passado, inclusive na forma de se encarar os grupos e isso, por muito tempo, foi quase inquestionável. Isso está mudando, não no ritmo que queríamos, mas está mudando. Eu vejo que ainda existe um grupo taboquinha, mas do outro lado, existe um grupo de pessoas e de ideias acerca de um projeto de cidade. Isso a gente não enxerga na Oposição há muito tempo. Existe a questão de que nós queremos o poder porque os taboquinhas tem que estar no poder. Não existe uma discussão progressista.
Blog – Você quer dizer com isso que o que existiria na Oposição seriam os interesses pessoais do que o do coletivo?
Paulinho – Sim, ou pelo menos um coletivo, mas de forma restrita para se ter um grupo específico no poder. Isso ficou marcado desde as eleições de 2012, tivemos poucos espaços para debates. Não existia uma reflexão do que se levou a derrota, não se era levado a sério. Não se existia, tipo… “Agora estamos nesse ponto e vamos ir para este ponto”… Esse diálogo, nós conseguimos encontrar no grupo que hoje é situação, principalmente na forma respeitosa como foi feita a abordagem ao PC do B. Edson nos procurou em 2011 e depois de eleito, continuou nos procurando. As tentativas de diálogo foram com pessoas que conseguem entender nossa forma de política e o mais forte foi o respeito dado ao partido. Temos uma rotina militante, uma vida militante, um partido organizado e não um grupinho de amigos. É um governo amplo, plural, que a gente sabe que vai dialogar, inclusive, com setores mais conservadores. Isso faz parte, é normal, mas temos que impor o pensamento de mostrar os benefícios que isso pode trazer para a sociedade e isso tem sido encarado (pelo atual governo) de forma séria.
Blog – Como você enxerga o atual momento político de Santa Cruz do Capibaribe, tanto no grupo de Situação como de Oposição?
Paulinho – Eu acho que a política nossa reflete muito do que é a política nacional e estadual; que é uma política feita de valores distorcidos. O debate político nunca vai para o caminho que tem que ir, que é debater o impacto da política na vida das pessoas. Isso é intencional, porque é mais fácil se debater assim. Vemos ainda a nossa Câmara de Vereadores, que passou de 10 para 17, por si só isso deveria promover uma renovação. Ela ganhou nomes que nunca estiveram lá, diminuiu sua média de idade, mas pelo que a gente vê, acompanha e que as pessoas falam pelos espaços de debate que temos, é difícil se enxergar incluído na pauta de discussões na Câmara enquanto povo. Existe um descrédito total do povo com a política, com os políticos e instituições. Isso é triste e podemos perceber isso nas mobilizações. Existe muito personalismo e essa cidade está não está fora disso.
Blog – Com esse seu argumento, isso quer dizer que a atual Câmara não comunga com as ideias de sua legenda?
Paulinho – Não, nem de longe! Respeitamos as pessoas que estão lá são legítimas, representantes do povo porque foram eleitas para isso. Tem suas virtudes, tem o seu direcionamento positivo e, as vezes negativo. Vou dar um exemplo: no Congresso Nacional, existem as bancadas religiosas, socialistas, ligadas ao empresariado, aos latifundiários… Aquele “Lob” implícito. As pessoas estão ali representando os interesses de quem as elegeu e na Câmara não, eu acho ela muito homogênea. Tem os grupos políticos da cidade lá dentro.
Blog – Mas não tem os interesses de grupos?
Paulinho – Não tem. Não vejo esse direcionamento ideológico dos setores dentro da Câmara, até porque não existe agrupamentos, temos um grupo fechado de um lado e de doutro. Não tem dois ou três que se organizem para pensar quem questões trabalhistas, porque são ligados a sindicatos; dois ou três que pensem em debater uma política de assistência estudantil por terem sido do movimento… Temos ações pontuais. Grandes avanços inclusive como o Bolsa Universitária, mas é tudo muito pontual, não uma postura política. Existem ações aleatórias, positivas e que bom que elas existem, mas existe pouca militância política na Câmara e a gente precisa disso: fazer o debate de sociedade lá dentro. Vejo a Câmara fazendo o debate puramente político, dos grupos políticos. Ela debate pouco a cidade, a sociedade e os efeitos que a política tem diretamente na vida do povo, que é o mais importante.
Blog – Você falou a palavra renovação. Como seria esse conceito e como ele se aplicaria na Câmara?
Paulinho – A renovação tem que ser no sentido do debate, nas ideias… Uma renovação no sentido de entender as demandas da sociedade. Um exemplo: temos um vereador jovem disseminando o machismo há uns dias atrás… Isso é uma contradição, um retrocesso absurdo! Precisamos de um debate mais avançado mesmo. Nossa Câmara tem traços muito conservadores, mas que não pode ser totalitário. Temos que ter uma maior diversidade de pensamento. Renovar é isso: colocar outras pessoas que atendam outras demandas, que entendam o funcionamento da sociedade de outra forma, que entenda da garantia de direitos de outra forma, da conquista de espaço, da forma de dar assistência as pessoas e que consiga pautar o Legislativo (Câmara) para além de cumprir as demandas do Executivo (prefeitura) em ser a “favor ou contra” por conta de grupos políticos. Um exemplo: tivemos a votação do Plano Municipal de Educação. Faltou possibilidade de debate, de se colocar um contraponto e se ouvir ideias de várias formas porque foi meio que homogêneo o pensamento dentro da Câmara.
Blog – Você se refere a questão da retirada do artigo que tratava a questão do Debate de Gênero nas escolas?
Paulinho – Isso! Da questão de se debater a sexualidade, a diversidade. Eu como professor, vivo isso dentro da sala de aula. Esse debate não só é necessário como acontece; é natural. Temos que preparar o indivíduo para a vida. Existe, e aí é que as pessoas não entendem e colocam a questão da “Proteção da Família”… Proteger a família implica em formar cidadãos mais politizados, desde as classes menores. Cada família tem as suas convicções, mas a sociedade tem valores coletivos em que esse cidadão tem que estar inserido. Tem algumas convicções que podem servir para ele dentro da família dele, mas ele tem que estar preparado para outras coisas também. Não adianta querer “proteger” o indivíduo de tudo e isso é o que me deixa mais triste: que se fala muito em “desvirtuar” as pessoas quando se fala em proteger a família, que é um conceito arcaico a visão tradicional… O que se quer é inserir essa família dentro da sociedade e saber que ela é diversa, plural, que cada sujeito tem que estar preparado para essa pluralidade. Garantir a possibilidade do debate é importante.
Blog – Falando agora dos dois principais líderes políticos. Como você vê José Augusto Maia e Edson Vieira citados em polêmicas? O ex-deputado no suposto desvio de merendas e o prefeito no suposto desvio de recursos com a locação de veículos… Como você vê essas duas realidades sendo postas para a população?
Paulinho – Temos um problema sério que é o funcionamento de nossa política, de fazer o debate em cima dessas coisas. Na prática, o que existe? O processo de José Augusto deu em que? Não consigo entrar num mérito do que é “certo” ou “errado” em uma coisa que é de competência da justiça. Taxar político de ladrão é triste. A gente não entra nesse debate porque existe os órgãos de proteção do erário público e qual a função deles? De fiscalizar, identificar possíveis erros, analisar, por culpa em quem tiver culpa e ponto. Não sei o que existe de concreto no caso de José Augusto… Eu acho que ele é um cara que, politicamente, não me representa, que é muito difícil de se fazer uma construção política, que vem pregando valores conservadores e não nos serve como liderança. Eu vejo Edson como um cara que está muito propenso de avançar politicamente, que se cercou de pessoas que tem muito a contribuir, que não vão simplesmente aplaudir tudo o que ele fizer. Essas polêmicas… Tudo tem que ser apurado; se for apontado um culpado, tem que ser responsabilizado e ponto. Isso é trabalho do Ministério Público, da Justiça. A gente debate política e isso não deve servir como debate político. Isso é muito ruim. Inclusive, eu considero como um erro esse debate, nas eleições de 2012 ter sido em cima dessa questão da merenda, assim como eu considero um erro se formos levar nossa política para esse lado de debater supostos crimes… Possibilidades de erros… A cidade tem um monte de demandas para resolver e se fica preso nisso. Isso são assuntos para a Justiça resolver, a quem compete resolver. É mais fácil se debater assim do que se debater a cidade.
Blog – Você foi candidato a vereador uma vez e agora vai encabeçar uma segunda campanha. Qual vai ser a bandeira que você vai firmar junto ao seu eleitorado para conseguir êxito?
Paulinho – A bandeira vai ser a mesma: trazer a sociedade para o debate no Legislativo. A bandeira é você direcionar projetos de lei, requerimentos, a prática diária, o discurso, a importância do cargo político do vereador em impactar a vida do povo. O papel do vereador é o de buscar políticas públicas e pensar como a política pode interferir na vida das pessoas. O que que eu posso fazer, com quem eu tenho que conversar para entender o funcionamento de certos setores da sociedade e fazer com que o Estado chegue a essas pessoas. Com que eu tenho que conversar, onde eu tenho que ir… Aqui, parece que a eleição nunca acaba, os discursos são muito parecidos com os de campanha e os momentos tem que ser separados. A vivencia política é outra e isso requer outras coisas. O papel do vereador é de estar próximo do povo, é o representante direto. O vereador joga um papel de extrema importância e ele tem a possibilidade de transformar a vida das pessoas desde que ele se proponha a ir até as pessoas. O cara que entra pensando na sua próxima eleição, vai dar errado porque essa conta não fecha. Ali não é espaço para isso.” – concluiu.
02
setembro
Nas ondas do rádio
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O programa Rádio Debate destaca os cortes de gastos não ocupados na Assembleia Legislativa de Pernambuco, gerou polêmica entre a Casa e o Sindicato dos Servidores no Poder Legislativo do Estado de Pernambuco.
Outro ponto abordado foi a dívida superior a R$ 25 mil deixada pelo ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS). A dívida seria de um convênio realizado em seu segundo mandato como prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, mais precisamente para os festejos juninos de 2007.
O deputado foi notificado através de ofício emitido pela Controladoria Geral do Município para que efetuasse o pagamento da dívida. Foi alegado que, se a mesma não fosse efetuada, o município ficaria como inadimplente no CAUC, sendo impedido de realizar novos convênios com o Governo Federal.
O deputado pagou a dívida e emitiu nota falando sobre o caso. Fique por dentro dos assuntos que movimentam a política de Santa Cruz do Capibaribe e região!
Ouça o programa clicando no link a seguir: >>>RadioDebate-02.09.2015
02
setembro
Coluna
Mais de 100 – O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros e segundo os dados anuais de 2015, somos mais de 100 mil santa-cruzenses. Seria um motivo para comemorar?
Incha – Há mais de uma década, o santa-cruzense e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Bezerra, lançava o livro “Caminhos do Desenvolvimento”. No livro, Bezerra afirmava que Santa Cruz não crescia com planejamento, mas na verdade, ela inchava. Ainda no livro, Bruno aponta algumas possíveis soluções para planejar o município.
Pode explodir – Em 2006, em entrevista ao jornal impresso Correio Universitário, Bruno Bezerra, com sua visão futurista, apontava que a cidade precisava de um crescimento mais amplo, pois faltava para o município uma melhor infraestrutura. Para Bruno “A cidade precisa de um projeto de urbanismo. Ligam o aumento do número da população com o crescimento da cidade, isso feito sem urbanismo, sem qualidade de vida, torna-se um inchaço, e se corre o risco da cidade explodir”.
Precisa crescer – Na mesma entrevista, Bruno afirmava que “precisávamos ver Santa Cruz crescer como cidade, a urbanização, infraestrutura e o saneamento não se desenvolveram junto a economia, aí está um problema. Temos uma dívida muito grande com o Rio Capibaribe, ele deu o nome à cidade e hoje encontra-se totalmente degradado. É isso que falta, desenvolver-se de forma planejada, aonde todas as gamas da sociedade chegariam a um patamar melhor”.
Planejamento – Bezerra apontava que “assim como tudo na vida deve-se haver um planejamento, independentemente do tempo” e que “algo muito importante seria o Plano Diretor em pleno funcionamento e um Conselho de Economia, onde pessoas capacitadas tentariam sanar os problemas apresentados pela população”.
Desatualizada? – Podemos dizer que praticamente uma década depois, a escrita e fala de Bruno Bezerra estariam desatualizadas? Após essa fala e escrita, tivemos três gestões com três prefeitos diferentes: José Augusto, Toinho do Pará e Edson Vieira. Perguntamos: O que mudou?
O que mudou? – Uma década depois, temos de fato um projeto urbanístico para cidade? A nossa infraestrutura e saneamento estão se desenvolvendo junto com a economia? Sanamos nossa dívida com o Rio Capibaribe? Temos estrutura hídrica para implantarmos um Distrito Industrial? Nosso Plano Diretor está em pleno funcionamento? E o nosso Conselho de Economia existe e está debatendo o enfrentamento da crise econômica?
Real ou Fantasia – O que podemos observar na realidade nesses últimos anos são melhorias pontuais e momentâneas em diversas áreas: saúde, educação ou segurança, mas planejamento, de fato, não são perceptíveis. Contudo 2016 chegará, onde teremos tantas promessas, que viveremos mais uma vez a Santa Cruz dos sonhos dos mais de 100 mil habitantes.
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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador
01
setembro
Polêmica na Capital da Moda
Nesta terça-feira (01) o ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS) foi comunicado, mediante ofício emitido pela Controladoria Geral do Município, para que pague uma dívida da época em que o mesmo estava em seu segundo mandato como prefeito de Santa Cruz do Capibaribe.
A dívida, no valor de R$ 25.025,17 segundo o documento, seria relativo a inadimplência de um convênio realizado entre a prefeitura e o Ministério do Turismo, para os festejos juninos realizados no ano de 2007.
De acordo com o documento, que foi publicado na íntegra no Blog Direto ao Ponto, por causa do não pagamento do valor, o município estaria inadimplente no Cadastro Único de Convênios com a União (CAUC, que é considerado um “SPC” das prefeituras”), o que impediria a atual gestão do prefeito Edson Vieira (PSDB) em fechar novos convênios com o Governo Federal.
Entramos em contato com o ex-deputado federal José Augusto Maia para falar sobre o caso e ele nos respondeu que o pagamento será efetuado amanhã:
“Sobre o ofício encaminhado pela Controladoria do Município, assinado em 31/08/2015, onde fui notificado hoje pela manhã, quando estava no programa diário que faço parte na São Domingos FM. Informo que cumpri com a maior parte do parcelamento realizado com o Ministério do Turismo e que, em nenhum momento, tive interesse de descumprir com o compromisso firmado com o órgão, nem prejudicar o município. Amanhã estarei apresentando o comprovante de quitação da demanda, para que evite que o município esteja no CAUC. Informo ainda que o débito, não é proveniente de nenhuma ação judicial contra minha pessoa, nem se trata de nenhuma pendência junto ao Tribunal de Contas da União, mas de um acordo administrativo firmado com o próprio Ministério.” – disse.
José Augusto também aproveitou para fazer uma crítica ao prefeito Edson Vieira:
“Aproveito a oportunidade para fazer um apelo ao prefeito: que ele tenha a mesma agilidade que teve em me notificar para que tenha a mesma em executar as emendas que deixei destinadas ao município.” – concluiu.
01
setembro
Nas ondas do rádio
O programa Rádio Debate desta terça-feira (01) abordou a demissão de 245 comissionados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Outro ponto citado foi sobre a declaração de que Michel Saliba estaria deixando a defesa do ex-deputado federal Pedro Corrêa, preso na Operação Lava Jato.
Na “hora do Debate”, os participantes comentaram sobre as situações do DEM e PSOL em Santa Cruz do Capibaribe.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate01.09.2015
01
setembro
Compareça!
Nesta terça-feira (01) será realizada, no plenário da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, uma audiência pública para discutir o recadastramento biométrico para o título de eleitor.
Juntamente com mais 27 município pernambucanos, Santa Cruz do Capibaribe está entre as cidades que usarão do sistema de impressão digital no ato da votação.
Diversas dúvidas da população serão esclarecidas pelo Juiz Eleitoral Dr. Tito Lívio (foto ao lado), assim como a discussão de medidas que aumentem o comparecimento do eleitor para a atualização do documento.
Vale ressaltar que o prazo para o recadastramento biométrico termina em março de 2016 e não será prorrogado segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). Até o presente momento, pouco mais de 20% dos quase 55 mil eleitores fizeram o recadastramento.
A audiência está marcada para as 19h.
31
agosto
Nas ondas do rádio
O programa Rádio Debate desta segunda-feira (31) destacou a audiência pública, promovida pelas entidades da sociedade civil de Santa Cruz do Capibaribe, realizada na noite da última sexta-feira (28), no Centro Esportivo Capibaribe.
Outro tema citado foi sobre o pedido de saída do secretário de administração da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, Carlos Alberto, onde o mesmo confirmou ao blog que teria apresentado o seu pedido de exoneração e alegou questões pessoais para não continuar no cargo.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate31.08.2015
29
agosto
Nas ondas do rádio
O programa Rádio Debate desta sexta-feira (28) comentou sobre a crise que o Brasil está enfrentando e a preocupação em relação às soluções que o Governo federal está tentando buscar. Outro ponto relatado foi sobre os discursos dos vereadores em mais uma reunião na Câmara de vereadores de Santa Cruz do Capibaribe.
Na Hora do Debate, os participantes comentaram sobre a entrevista concedida ao blog do Cesar Mello, onde ele fez várias críticas contra o grupo Taboquinha.
O prefeito do Brejo da Madre de Deus participou do programa e comentou sobre os bastidores da política.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate28.08.2015
28
agosto
Coluna
Reajuste – No dia 24/07, trouxemos em primeira mão a curtinha com o título “Reajuste”, na mesma afirmava que “alguns vereadores de situação e suplentes, que assumiram mandatos nessa legislatura, poderão precisar mudar de partidos dentro da própria coligação, simplesmente para se ajustar ao Chapão Boca-preta”.
O Chapão – Ainda trouxemos que não era segredo para ninguém que o grupo Boca-preta terá um Chapão e, no mínimo, uma chapinha de candidatos a vereadores em 2016. O projeto faz parte de uma estratégia do prefeito Edson Vieira na tentativa de conquistar o maior número de vagas no Legislativo.
Chapinha não – Afirmamos ainda que, segundo informações de bastidores e confirmado por alguns parlamentares da ala de Situação, é dado como certo que os vereadores e suplentes que assumiram mandatos nessa legislatura não poderão fazer parte da chapinha ou das chapinhas, mas sim do Chapão.
Confirmando – O processo de adequação de partidos iniciou e a Secretária de Articulação Política, Jessyca Cavalcanti, foi a primeira a migrar para um partido que estará no denominado chapão. A mesma saiu do PTC e foi para o PSDB.
Tem mais – Essa mudança não se restringe ao nome de Jessyca. Ronaldo Pacas (PSDC), Pipoca (PMN) e Luciano Bezerra (PSDC), que disputaram as últimas eleições na chapinha, se não estão em partidos que irão compor o chapão, deverão migrar até o final de setembro para um que esteja.
Renovação – O chapão e a chapinha Boca Preta é garantia de uma renovação nos nomes do grupo as vagas no parlamento municipal. Nessa conjuntura, podemos dar como certa a saída de alguns nomes que hoje se encontram com mandato.
Um chapão – Já no grupo denominado Taboquinha, informações de bastidores apontam que o grupo irá com apenas um chapão. Até o momento, na ponta do lápis, o número de pré-candidatos e partidos ainda são limitados.
Vagas – Se faltam vagas para o atual quadro de vereadores do grupo Boca-preta nas eleições de 2016, no grupo Taboquinha abrirão duas. Isso depende se, nas convenções, os nomes de Fernando Aragão e Galego de Mourinha se concretizarem na chapa majoritária.
Inevitável: – Analisando e confirmando a conjuntura acima citada, observaremos que é inevitável a renovação na câmara de vereadores. Podemos arriscar que teremos algo próximo dos 40% de “caras novas” na próxima legislatura. Contudo, se a renovação é saudável, mais saudável ainda é escolher políticos qualificados para nos representar.
Alerta – No entanto, dou um alerta aos vereadores, suplentes e pré-candidatos. Incentivem a população a fazer a biometria ou correrão o risco de ver as vagas de vereadores serem reduzidas em 2016, o que iria piorar as pretensões de muita gente.
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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador
27
agosto
Nas ondas do rádio
O programa Rádio Debate desta quinta-feira (27) abordou as principais notícias relacionadas à política nacional e local. O Primeiro tema citado foi sobre a mudança na chapa do grupo Taboquinhas, onde Galego de Mourinha assumiu a vaga de vice, no lugar de Thallys Maia.
Os debatedores comentaram sobre a nova pesquisa Ibope divulgada pelo do Estadão, que aponta todos os candidatos do PSDB na frente em um eventual segundo turno contra Lula, possível candidato do PT.
Ouça o programa na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Radiodebate27.08.2015