19
fevereiro
Ouvidas na CPI podem acontecer nos próximos dias
Na manhã desta sexta-feira (19), aconteceu mais uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), presidida pelo vereador Zé Minhoca (PSDB), que investiga supostas falhas na distribuição de boxes do Calçadão Miguel Arraes de Alencar. Recaem sobre a prefeitura, acusações de falsificação de documentos e irregularidades na concessão dos referidos boxes.
Com as investigações, até o momento, tornou-se ponto pacífico, dentro da comissão, que não houve falsificação de documentos por parte do procurador municipal, Marcelo Diógenes Xavier de Lima. No entanto, o secretário da Comissão, Ernesto Maia (PSL), ainda mantém dúvidas sobre os documentos.
“A gente chegou a um entendimento que não houve falsificação, por parte do procurador. Mas não, que não houve falsificação”, explica o secretário.
Ernesto Maia ainda requer as ouvidas de populares citados, nas investigações.
Os comerciantes, antes citados como supostamente prejudicados com mudanças de locais, assinaram, de acordo com o relator, Luciano Bezerra (PR), um termo de conciliação para os locais onde vendem suas mercadorias. É provável que durante as próximas reuniões, os populares sejam convidados para prestar esclarecimentos, e dirimir dúvidas dos parlamentares.
No aguarde – A comissão espera, para próxima quinta-feira (25), por parte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, cópias de documentação dos comerciantes cadastrados, na localidade. O ofício foi enviado ao gerente de Industria e Comércio, Bruno Bezerra, ligado à pasta, solicitando cerca de 8 mil documentos.
Prazo – Com início em 23 de novembro, a CPI tem data limite de 90 dias. Com a paralização nos trabalhos, durante o recesso parlamentar, a mesma seguirá até o dia 23 de março, podendo ser prorrogada por mais 90 dias.
A próxima reunião está marcada para próxima sexta-feira (26).
19
fevereiro
As curtinhas do Romenyck Stiffen
Vida difícil – A vida política do ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, José Augusto Maia (PROS), não anda nada fácil. Na última quarta-feira (17), o mesmo teve que depor sobre o incomodo escândalo da merenda e já na quinta-feira (18) as contas da gestão de 2008 chegaram à Câmara de Vereadores com a recomendação de rejeição pelo TCE.
“Pedalada” do Edin – Com intuito de quitar os salários atrasados dos funcionários da prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, o prefeito Edson Vieira (PSDB) atrasou o repasse da Previdência Própria do município e agora parcelou a dívida e terá que pagar com juros. Antigamente, o termo popular para essa situação era “tapa aqui, descobre ali”, mas seguindo a moda nacional estamos presenciando a “pedalada do Edin”.
Inverteu – O interessante é que, a nível nacional, o PSDB de Edson Vieira está sendo acusado em São Paulo pelo escândalo da merenda. Já o PT, que tem o apoio de José Augusto Maia, é acusado nas denominadas “pedaladas”.
Calculadora na mão – Após a sessão da câmara, participei de um bate-papo com três vereadores dos dois principais grupos políticos de Santa Cruz e uma suplente. Durante a conversa uma coisa ficou clara: todos estavam preocupados com a disputa para uma vaga na Câmara de Vereadores e fazendo contas.
Indignado – Em Brejo da Madre de Deus, o suplente de vereador Jobson Barros se mostrou indignado com a energia cortada na escola do caldeirão por falta de pagamento e externou sua revolta nas redes sociais.
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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador
18
fevereiro
O que rolou no Rádio Debate!
A edição do programa Rádio Debate desta quinta-feira (18) repercutiu a resposta do ex-deputado federal José Augusto Maia ao vereador, líder do governo municipal, Luciano Bezerra (PR), referente a débitos da prefeitura com a previdência social.
Sobre a previdência própria, segue ainda a polêmica em torno da denúncia do vereador Ernesto Maia, que acusa a prefeitura de não repassar o valor do contribuinte, ao órgão.
No programa de hoje, você confere ainda a participação do juiz de direito Dr.Tito Lívio, e os comentários políticos do jornalista Inaldo Sampaio, direto do Recife.
Tudo isso, e muito mais, no link a seguir:
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18
fevereiro
Após saída da praça do CEUS
Pré-candidato a vereador, no próximo mês de outubro, o presidente do diretório municipal do PHS, Elves Ferreira, anunciou, através de nota, seu desligamento da coordenação do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUS), em Santa Cruz do Capibaribe.
Em nota, ele alegou que seu afastamento se deu em virtude de “alguns problemas de ordem pessoal”, sentindo-se “Inseguro diante de acontecimentos no cotidiano da referida Praça”.
Mesmo agradecendo a confiança do prefeito Edson Vieira (PSDB), Elves lamenta “a falta de atenção do Poder Público, com os seus reclames e alertas, sobre sua segurança pessoal”.
O pré-candidato concedeu entrevista ao Blog do Ney Lima, onde fala da saída do posto, além de movimentações para próximas eleições.
Entre suas declarações, ele diz que foi desrespeitado com palavras agressivas e falta de respeito, por parte de responsáveis pela segurança da Praça.
“Infelizmente tem pessoas que trabalham na rede pública e levam a questão partidária muito a sério. E eu me sentia inseguro com essas pessoas que faziam a segurança alí. Palavras agressivas, desacato a minha pessoa. Preferi sair”, fala.
Na parte política, diz que o PHS articula três padrinhos ‘fortes’ para a legenda, que continua com o pensamento de lançar uma chapinha própria. Mesmo sem citar nomes, Elves diz que um dos possíveis apoiadores é um ‘ex-prefeito carismático’.
Segundo Elves, pré-candidatos estão oferecendo ‘dinheiro e vantagens’ para que o partido desista do projeto de chapinha.
“Infelizmente algumas pessoas estão indo atrás de nossos candidatos, oferecendo dinheiro e vantagens para pular fora do nosso projeto de chapinha, para não sair candidato e apoiarem eles”, diz.
Após entrevista, ele garantiu que ‘pessoas’ do governo tentam queima-lo, dizendo que ele vai ‘pular’ para o grupo de oposição.
Mesmo com a saída da coordenação, ele garante que permanece apoiando o governo Edson Vieira (PSDB).
17
fevereiro
Mudanças no governo de Pernambuco
João assume cargo que foi do pai, Eduardo Campos, no governo de Miguel Arraes. Foto: Elivaldo Araújo.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), promoveu nesta quarta-feira (17) algumas mudanças em seus cargos de confiança.
Na chefia de gabinete, o governador nomeou o filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos (22 anos), que é o secretário de organização do PSB estadual. Já o ex-chefe de gabinete, Ruy Bezerra assumirá a Controladoria Geral do Estado. Outra mudança é que o controlador, Rodrigo Amaro, será o assessor especial.
João Campos se formou recentemente em engenharia civil na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entra oficialmente nos quadros do governo estadual com a mesma função que o pai exerceu no governo de Miguel Arraes, de 1987 a 1990. O jovem ganhou destaque na política local após o a morte do pai, em agosto de 2014, participando ativamente da campanha de Paulo Câmara ao governo e Marina Silva à presidência.
A posse de Ruy e João está marcada para esta quinta-feira (18), às 17h.
Com informações do JC Online.
17
fevereiro
Caos na PE-160 repercute no Estado
Já está disponível no portal de notícias G1 Caruaru e Região a reportagem produzida pela equipe de jornalistas da TV Asa Branca (afiliada da rede Globo) que retrata a péssima conservação da PE-160.
O destaque ficou por conta da reclamação de diversos motoristas quanto aos buracos na via e também a presença de recapeadores, que fazem o serviço de tapar buracos em troca de alguns trocados.
Vale ressaltar que as obras de duplicação seguem praticamente paralisadas desde o mês de novembro e diversos prazos já foram dados para o reinício, mas que não foram cumpridos.
Confira a matéria na íntegra, que pode ser vista também AQUI:
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17
fevereiro
Afirmações
Em nota enviada aos meios de comunicação, o ex-prefeito e ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS) rebateu as afirmações do vereador situacionista Luciano Bezerra (PR).
A resposta veio após as declarações do vereador, que na tribuna da Câmara, citou que o município herdou uma dívida de R$ 2,4 milhões do ex-prefeito com a previdência social.
De acordo com Luciano, o município assumiu a dívida e citou também que ela faz parte do montante de supostas irregularidades apontadas pelo parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomenda pela reprovação das contas do ano de 2008, último do segundo mandato de José Augusto como prefeito.
Confira a nota:
Zé Augusto rebate vereador Luciano Bezerra
O suposto débito de mais de R$ 2 milhões de reais da previdência, apontado ontem na tribuna da câmara pelo vereador Luciano Bezerra e destacado no Blog do Ney Lima, como se fosse deixado por mim, não condiz com a realidade.
Afirmo que o débito existiu sim, mas ou o vereador está desinformado ou faltou com a verdade, porque aquela dívida eu herdei dos prefeitos que me antecederam. E não foi só o débito da Previdência, mas também milhões de reais em outras dívidas, deixadas pelos ex-prefeitos, com o FGTS, CELPE e COMPESA.
A verdade
Na realidade, eu é que tive a árdua e difícil missão de conseguir, junto aos credores federal, estadual e até privado, como CELPE, o acerto das contas e o parcelamento de todo aquele endividamento.
No tocante à PREVIDÊNCIA, a dívida era tão grande, que houve a necessidade de parcelarmos em 20 anos e a nossa gestão pagou durante oito anos, descontados diretamente do nosso FPM. Caso não tivéssemos negociado aqueles débitos, nossa cidade ficaria impedida de receber recursos federais ou estaduais.
“Vereador, se hoje a gestão Edson Vieira, está abarrotada de débitos, culpe sua própria equipe, da qual você fez parte, pela falta de planejamento e também seus prefeitos aliados de ontem e de hoje.”
Por fim, se a nossa gestão foi tão premiada e progressista, foi porque havia um comando planejado, inteligente, competente, além do esforço e profissionalismo de todos os nossos colaboradores.
José Augusto Maia.
16
fevereiro
Proposta do Governo é desacreditada
Momento que secretário Joselito tenta dialogar com os estudantes, que mostraram descontentamento com a proposta governista – Foto: Thonny Hill
Em entrevista concedida ao blog, o secretário de educação Joselito Pedro falou sobre o impasse entre Prefeitura e Sesi, que está deixando diversos alunos sem aula.
Para quem não conhece, a parceria entre os dois órgãos deu origem a turmas na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde os estudantes têm aulas, no sistema de módulos, das disciplinas voltadas para o ensino Fundamental e Médio, de forma a completarem seus estudos.
A dívida com o Sesi
Durante a entrevista, o secretário confirmou que a dívida da prefeitura ultrapassa os R$ 440 mil e que o município, segundo ele, tentou negociar por várias vezes com o Sesi para que as turmas fossem continuadas.
“A primeira proposta foi de entrarmos com R$ 100 mil e dividir o restante em 10 parcelas, mas não foi aceita. Fizemos outra proposta de R$ 150 mil em duas parcelas de R$ 75 mil até começar o Sesi e depois dividia o restante. A proposta foi levada e não foi aceita novamente. A última proposta foi dada por nós na sexta-feira passada, pós carnaval, de R$ 200 mil até começar o Sesi, sendo R$ 100 mil no dia 10 de fevereiro e R$ 100 mil em 10 de março, que também não foi aceita. Não cabe a mim julgar o Sesi pelo fato de não ter aceito, até porque são duas empresas (referindo-se aos dois órgãos) que estão negociando, mas cabe a mim como secretário em dar continuidade ao ensino desses alunos” – disse.
O temor dos estudantes
Já segundo os alunos, a dívida seria antiga e que vinha sendo protelada pela prefeitura, mas que a situação se tornou insustentável segundo a estudante Mirlene Muniz.
“O Sesi não alega para nós a questão de datas (da dívida), mas alegam que existe essa conta. Fomos a prefeitura; falamos com o prefeito (Edson Vieira), com o secretário (de educação) Joselito e com (a secretária de Articulação Institucional) Jessyca Cavalcanti e eles não nos dizem nada. Quando pegamos nossas férias, ficou a zoada de que não haveria mais o Sesi. Procuramos saber e nos foi alegado que no dia 15 de fevereiro retomavam as aulas. Quando chegamos na escola, fomos informados que na próxima quarta-feira (17) era para pegarmos as nossas matrículas porque o município iria oferecer outro tipo de ensino. A preocupação nossa é que o município não passa a parte de ensino modular e estamos atrás, tentamos conversar e ninguém nos responde. Estou reivindicando meus direitos porque se o Sesi parar, eu estou no terceiro módulo, que é a cada seis meses… Então eu vou perder um ano e meio de estudos” – disse.
A solução segundo o secretário
Ainda na entrevista, Joselito afirmou que a prefeitura criará um “EJA Especial” que, segundo ele, oferecerá o mesmo sistema de ensino modular aplicado pelo Sesi. A medida, segundo ele, fará com que os alunos não sejam prejudicados.
Segundo Joselito, a partir desta quarta-feira, das 19h às 22h, uma equipe da secretaria de Educação estaria na escola Ivone Gonçalves (local onde ocorre o Sesi) para realizar um cadastramento aos estudantes e deu mais um prazo, para o dia 01 de março, para que as aulas voltem a começar.
“É preciso que analisemos o histórico e cada turma e a realidade de cada aluno. A partir daí, vamos formar as nossas turmas especiais para que cada aluno dê continuidade ao sistema modular de ensino e não perca o tempo que passou estudando” – pontuou.
Joselito citou ainda que viajará a Caruaru nesta terça-feira para se encontrar com a diretoria do Sesi para, segundo ele, buscar a documentação para viabilizar as novas turmas.
A proposta é vista com descrença pelos estudantes em virtude das seguidas polêmicas e prazos para retomada das aulas.
15
fevereiro
Rádio debate de volta!
No retorno do Programa Rádio Debate, nesta segunda-feira (15), após o recesso carnavalesco, a nova denúncia da oposição de Santa Cruz do Capibaribe, contra suposta propaganda antecipada do prefeito Edson Vieira (PSDB) e a fiscalização do Ministério Público do trabalho, em Brejo da Madre de Deus, estiveram entre as principais discussões.
Em Santa Cruz do Capibaribe, o vereador Ernesto Maia acusa o prefeito e aliados de ‘propaganda eleitoral antecipada com pedido de votos’ e pede ao Ministério Público ‘devida apuração’ em festividades carnavalescas.
Além disso, Ernesto ainda participou do programa, diretamente do Recife onde busca, com o Procurador Geral do Estado, novidades sobre processos criminais em que o gestor responde.
Já em Brejo da Madre de Deus, fiscalização promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) constatou diversas irregularidades, como condições inadequadas de trabalho; falta de pagamentos de adicionais e jornada diferenciada sem compensação salarial. O órgão deu prazo para o município se adequar às normas.
Durante a primeira parte do programa, você confere ainda a análise de Romenick Stiffen sobre as movimentações políticas, durante o período carnavalesco e a participação do jornalista Inaldo Sampaio, diretamente do Recife, com os principais fatos políticos do estado.
Confira o programa, na íntegra, no link a seguir.