27
abril
O que rolou no Rádio Debate!
O programa Rádio Debate da segunda-feira (25) comentou sobre a entrevista concedida do prefeito Edson Vieira na Rádio Polo FM, durante o programa Patrulha do Agreste.
Na pauta seguinte, os debatedores falaram sobre a possível desistência de Galego de Mourinha a pré-candidatura as eleições na chapa da oposição.
Na edição da terça-feira (26), os participantes do programa debateram sobre a repercussão em relação a possibilidade da saída de Galgo e a possível ida do empresário Flávio Pontes para compor a chapa da Oposição.
Outro tema em destaque foi em relação às entrevistas concedidas do secretario de saúde, Breno Feitoza e do Dr. Eder Aragão, que falaram sobre o bloco cirúrgico.
26
abril
Blog em vídeo: Entrevista com o radialista e pré-candidato a vereador Jobson Barros
Continuando sua série de reportagens com foco nas Eleições 2016, o entrevistado da vez por Ney Lima é o radialista Jobson Barros.
Jobson, que é pré-candidato a vereador pelo grupo de Oposição local, falou sobre vários assuntos, entre eles fatos em torno das duas disputas anteriores por uma vaga na Câmara de Brejo e também e fortes declarações contra um dos políticos do grupo de Situação.
Elas foram direcionadas para a vereadora Maria José do Tambor (PDT), atual presidente da Casa. Ela é citada por Jobson como sendo a suposta responsável pela saída do radialista de um programa “Sala do povo” na rádio comunitária Colinas FM, programa que esteve à frente durante 15 anos.
A saída rendeu fortes declarações a época de que, segundo Jobson, um acordo teria sido costurado entre o diretor da emissora e a vereadora para que viabilizasse a saída do mesmo.
“Ela sabe que sou adversário político dela, que defendo a nossa gente. Não simpatizo com a forma de trabalho dela” e completou: “Como o programa tinha uma grande audiência, por eu ser aliado de Roberto Asfora e, consequentemente, ser uma pessoa que tem tido uma aceitação boa na nossa gente, eles acharam por bem fazer essa jogada e me tirar do ar” – disse.
Jobson também falou de suas pretensões políticas e fez críticas à atual administração brejense, alegando problemas como o corte de energia em escolas e outros prédios públicos.
“O que vemos em outras áreas uma situação lamentável, por exemplo: energia de escolas e postos de saúde sendo cortadas. Um exemplo: o Posto de Saúde do Caldeirão, que está com suas portas fechadas há muito tempo e abandonado. Outro exemplo, as escolas. Vou falar da minha região: a Escola do Logradouro caindo, a Escola do Tambor caiu há um bom tempo… Pararam na gestão de Dr. Edson” – disse.
Confira a entrevista na íntegra:
26
abril
Apreensão em Pernambuco: Paulo Câmara busca estratégia para tentar conter possível aumento de violência em caso de greve da PM
Com a possibilidade de uma nova greve dos Policiais Militares e também dos bombeiros militares ser iniciada nesta quarta-feira (27), o Governo do Estado começa a traçar a estratégia para tentar diminuir a possível onda de violência.
De acordo com informações de uma matéria publicada no blog “Ronda JC” (que pertence ao grupo do Jornal do Commercio), o governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu na segunda-feira (24) com comandantes de batalhões espalhados pelo Estado.
O assunto seria o anúncio de que homens da Força Nacional já teriam sido solicitados para fazer a segurança, medida semelhante a que foi tomada pelo ex-governador João Lyra Neto (PSB) quando a mesma polícia declarou greve, de 13 a 15 de maio de 2014.
Em todo o estado, a situação de greve causou muita apreensão, com aumento dos índices de violência aumentando nas grandes cidades e região metropolitana do grande Recife, especialmente no número de assaltos e homicídios. A região metropolitana viveu um clima semelhante ao de guerra, em meio a confrontos e tanques do exército nas ruas.
Em Santa Cruz do Capibaribe não houve registro de crimes graves, mas agências bancárias tiveram a segurança reforçada, diversas lojas fecharam as portas e aulas no turno da noite foram suspensas.
Já em Toritama, foram registrados atos de vandalismo, especialmente na invasão de prédios públicos, entre eles a Câmara Municipal (que foi depredada). A residência do prefeito Odon Ferreira (PSB) também foi alvo de ataques, assim como houve a queima de pneus e bloqueio do trânsito na BR-104, que corta o município.
As suas categorias realizam assembleia geral nesta quarta-feira (27) e entre a pauta de reivindicações estão o reajuste salarial e também melhores condições de trabalho e revisão no plano de cargos e carreiras.
25
abril
Prepare o bolso: Luz vai ficar mais cara no Estado a partir desta semana
Foi autorizado o novo reajuste da tarifa da energia elétrica, que passa a vigorar a partir da próxima sexta-feira (29) em Pernambuco.
De acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste atinge todas as faixas de consumo.
Para os chamados consumidores de baixa tensão (que se enquadram residências e o comercio em geral), a tarifa deve subir 14,44%.
Já para consumidores da alta tensão, que compreende as indústrias, esse aumento é um pouco menor: 10,91%.
Ainda segundo a Aneel, o reajuste é o autorizado anualmente para as empresas fornecedoras de energia, cujos valores se diferem em cada estado.
25
abril
Policiais militares podem declarar greve nesta quarta-feira em Pernambuco
Mais uma greve envolvendo policiais pode ser deflagrada no estado já a partir desta quarta-feira (27), desta vez envolvendo policiais militares e bombeiros.
De acordo com as informações, uma assembleia geral das categorias está marcada para a próxima quarta-feira (27) na cidade de Recife, assembleia esta que vem sendo amplamente divulgada em sites e blogs direcionados para ambos.
As categorias reivindicam o reajuste de perdas salariais na ordem 25%, além de aumento salarial no mesmo valor e a realização de mais um Curso de Formação de Oficiais.
A Assembleia Geral está prevista para acontecer em frente à Assembleia Legislativa.
22
abril
O que rolou no Rádio Debate!
Veiculado diariamente pela Rádio Polo FM, o programa Rádio Debate desta sexta-feira (22), destacou as afirmações do vice-presidente da República, Michel Temer, que falou sobre uma possível redução de ministérios, caso o impeachment de Dilma for aceito.
Outro tema em destaque foi em relação às declarações do vereador Ernesto Maia (PT), que está contestando o principal argumento usado pelo prefeito Edson Vieira (PSDB) para justificar a necessidade de parcelamento da dívida da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe com o Santa Cruz Prev.
Confira na integra o programa desta sexta-feira (22):
O programa Rádio Debate desta quinta-feira (21) abordou a denúncia do Ministério Público Federal, contra o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira por suposta compra de votos em 2008.
Confira na integra o programa desta quinta-feira (21):
22
abril
“O que a Oposição tenta é ganhar no tapetão. Não ganharam no voto” – afirma Edson Vieira sobre novas polêmicas envolvendo seu nome e governo
Em entrevista concedida no programa Patrulha do Agreste, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), falou sobre dois acontecimentos que estão repercutindo de forma negativa, seja na sua administração, seja também no âmbito político.
A primeira delas está relacionada a dívida superior a R$ 1,7 milhão da prefeitura pelo não repasse das contribuições, de ordem patronal, ao Santa Cruz Prev.
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O prefeito, que citou que o Santa Cruz Prev tinha quase R$ 10 milhões em caixa, rebateu falas do vereador Ernesto Maia (PT), que questionou a justificativa alegada pela prefeitura quanto a queda do FPM, para o não repasse da parte patronal e disse que os servidores não seriam prejudicados.
“Eu vi o vereador Ernesto Maia mandar uma nota nos blogs dizendo que os repasses aumentaram. Realmente, o dinheiro chegou, mas chegou 30 e a despesa é 60. O custeio da máquina pública aumentou; aumentou gás de cozinha, energia, alimentação e teve a inflação, piso dos professores, salário mínimo… Tudo aumentou e a expectativa de crescimento foi menor do que a que estava projetada e houve essa celeuma” – disse.
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Já sobre a dívida, tramita na Câmara um Projeto de Lei vindo da prefeitura, que autoriza o parcelamento em 60 meses, fator que tem gerado ampla discussão entre Oposicionistas e servidores.
“Se a Lei me permite dividir esse débito em até 60 meses, porque nós vamos machucar o município e pagar de uma vez? Se fizermos isso, a capacidade de investir do município, que já é pouca devido a essa crise, não vamos ter dinheiro para manter a Saúde, a limpeza, para fazer os pagamentos em dia dos salários” – disse, completando que vários prefeitos já fizeram parcelamentos em outras gestões.
Sobre o parcelamento, o prefeito citou que o valor total da dívida quitada, com os juros e multas, pode chegar a até R$ 1,9 milhão aos cofres públicos o que, em uma conta rápida, daria mais de R$ 31 mil por mês.
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Já a segunda denúncia está relacionada a suposta compra de votos durante as eleições de 2008, já que a Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE-PE) anunciou, na última quarta-feira (20), que encaminhou denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).
Na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o então candidato, através dos seus cabos eleitorais, inclusive sua esposa, Alessandra Xavier da Rocha Vieira, prometeram dinheiro e benefícios para moradores de bairros carentes do município em troca de votos.
Sobre a polêmica, o prefeito reafirmou que ainda não foi notificado do processo, mas citou que apresentará a mesma defesa que, segundo ele, o inocentou quando o mesmo ainda estava na esfera estadual.
“Estamos tranquilos sobre isso porque eu já ganhei na primeira ação e vamos ganhar também na segunda porque não tem nada contra o prefeito. Vejo pessoas falando como se nunca tivesse participado de eleição, como se fossem um bocado de santinhos… Um bocado de “pessoas santas”, que nunca participaram de nada, que nunca fizeram nada e isso está fora do contexto. Foi uma ação que nós ganhamos, não teve nova investigação ou denúncia. É a mesma em que já fui julgado e inocentado. A Oposição tenta ganhar as eleições no tapetão; não ganhou no voto” – disse.
22
abril
“Pode ser contenção de despesa ou outro fator” – afirma Dr. Eder Neves sobre suspensão de cirurgias eletivas no HMRFA em Santa Cruz do Capibaribe
Em entrevista concedida ao Blog, o médico e cirurgião oftalmológico Dr. Eder Neves, falou sobre mais uma polêmica envolvendo a área da saúde na gestão do prefeito Edson Vieira (PSDB).
Dr. Eder, que faz parte da equipe de médicos que realizam cirurgias no Hospital Municipal Raimundo Francelino Aragão (HMRFA), falou sobre as denúncias que chegam a redação e também a rádio Polo FM, de que cirurgias eletivas, aquelas que possuem data marcada para sua realização, não estariam sendo realizadas há meses na unidade.
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De acordo com Dr. Eder, apenas as cirurgias oftalmológicas estão sendo realizadas atualmente, mas outros procedimentos como cesarianas, laqueaduras, retirada de vesícula e outras consideradas de pequena a média complexidade não estão sendo feitas.
Dr. Eder citou que todas as cirurgias chegaram a ser suspensas no último trimestre do ano passado por conta do surto com casos suspeitos de dengue, zika ou chikungunya e falou a retomada, apenas, das cirurgias oftalmológicas.
“O hospital passou a não fazer cirurgia alguma, inclusive as oftalmológicas, por mais ou menos 90 ou 100 dias, também por conta das férias do bloco cirúrgico. Todos os meses de dezembro ou janeiro, existem as férias do bloco e optamos por bem um período de 30 dias sem cirurgia. Coincidiu com isso e o surto de virose. No final de fevereiro, se retomou as cirurgias oftalmológicas” – disse.
Dr. Eder completou que esse cancelamento foi feito devido à sobrecarga nos atendimentos que, segundo o mesmo, aumentaria a possibilidade de infecção hospitalar.
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Segundo o médico, o HMRFA conta com 03 salas dedicadas a realização de cirurgias, mas apenas duas estão em funcionamento.
Questionamos o médico para saber se a estrutura oferecida nas mesmas é suficiente.
“Essas salas estão ótimas, está tudo prontinho, equipado, pronto para receber pacientes a fazer essas cirurgias. Existe sim todo o equipamento necessário para realização destas, de pequeno e médio porte, no Hospital” – disse.
Dr. Eder confirmou ainda que, entre os profissionais que atendem na rede pública, há médicos capazes de realizar não só as cirurgias de olho, mas também de outras áreas. Questionado sobre o porquê dessas cirurgias não estarem sendo realizadas, ele apontou um possível motivo: a contenção de gastos pelo governo Vieira.
“Sinceramente eu acredito que sim, mas não tenho respaldo para te responder isso com certeza, mas algo está acontecendo. Pode ser contenção de despesa ou outro fator. Seria interessante se questionar também o pessoal da saúde a respeito” – disse.
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Outro fato que chamou a atenção é que, no caso das cirurgias oftalmológicas, o equipamento que é utilizado não pertence ao próprio hospital, mas sim ao próprio médico.
De acordo com Dr. Eder, o município paga apenas 50% do valor pago da tabela do SUS e ele “subsidia” os outros 50%.
“Todo o equipamento que é utilizado para as cirurgias de olho é meu. Eu o adquiri ao longo do tempo. É um equipamento bom, fazemos cirurgias de ponta e que a gente faz pelo SUS sem cobrar nada. São cirurgias que são feitas com a mesma tecnologia presente em uma capital. Usamos o ambiente do hospital porque são cirurgias públicas, feitas em um ambiente público, mas que são subsidiadas por mim, digamos assim” – falou.
Segundo ele, cerca de 40 procedimentos são realizados mensalmente. Questionado sobre como ele avalia a saúde do município, ele foi enfático:
“Ela deixa a desejar, mas ela é boa para quando Santa Cruz do Capibaribe tinha cerca de 20 mil habitantes” – disse.
22
abril
As curtinhas do Romenyck Stiffen
Dificuldades – A explanação do secretário de finanças de Santa Cruz do Capibaribe, Roberto Soares, na ultima terça-feira (19), na reunião de comissões da Câmara de Vereadores, apontaram as dificuldades financeiras do município, mas não imaginava que a situação era tão complicada a ponto de comemorar, na terra das confecções, a compra de 30 fardas com RECURSOS PRÓPRIOS.
Comemorou muito – Pois é! Através de nota da Gerência de Comunicação, a prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe comemorou e muito, na terra das confecções, a compra de 30 fardas com RECURSOS PRÓPRIOS para os agentes de trânsito e ao administrativo operacional da mobilidade do município.
Emenda – Sinceramente; não daria para imaginar que, na terra das confecções, a prefeitura não tivesse RECURSOS PRÓPRIOS para comprar 30 fardas, sendo necessário o prefeito Edson Vieira (PSDB) solicitar de um deputado federal uma emenda para aquisição do material.
Bom trabalho – Mesmo com o enorme exagero na comemoração da nota de assessoria, é necessário reconhecer que estão havendo melhorias na mobilidade urbana do município.
Pecado Capital – Em entrevista recente ao programa Cidade em Foco, o deputado Diogo Moraes (PSB) fez um levantamento das ações do governo Edson Vieira (PSDB) e afirmou que, diante de tanto trabalho realizado pelo grupo de Situação “O que a oposição tem e fala, é um sentimento dos sete pecados capitais que é a inveja, porque tiveram a oportunidade de trabalhar e não fizeram. Agora criticam coisas que beneficiam o povo”.
Por fora – O vereador e pré-candidato a prefeito pela oposição de Santa Cruz, Fernando Aragão (PTB), cometeu uma gafe ao questionar se a presidente do Santa Cruz PREV, Elaine Silva, seria concursada ou contratada. O parlamentar se equivocou, pois discutiu e aprovou um projeto que deixa bem claro que o presidente da instituição tem que ser do quadro efetivo do município.
Não é a primeira – O pré-candidato Fernando Aragão terá o desafio de falar mais com a razão do que com a emoção em seus discursos durante seu novo projeto. Pois não é a primeira vez que durante suas fortes falas saem gafes como essas. Termos como “capacho”, “cadeado”, “amontoado de bancas”, “trabalho de uma reunião” foram colocadas de forma equivocada em algumas frases de discursos que lhe marcam até o momento.
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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador
21
abril
Dívida da previdência: Ernesto Maia apresenta documentos e contesta diminuição do FPM
O vereador Ernesto Maia (PT) está contestando o principal argumento usado pelo prefeito Edson Vieira (PSDB) para justificar a necessidade de parcelamento da dívida da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe com o Santa Cruz Prev.
Nesta quinta-feira (21), o vereador procurou o Blog e apresentou documentos que demonstram que os valores de repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) não diminuiu nos últimos anos.
Em 2012, último ano da gestão de Toinho do Pará, os repasses totalizaram R$ 23.626.986,72. Os anos seguintes tiveram aumentos gradativos, até chegar ao valor de R$ 31.140.723,60 repassados em 2015.
O Fundo de Participação dos Municípios é repassado mensalmente do tesouro nacional. Os documentos demonstram que outros recursos também tiveram alta, embora que em 2015 o aumento tenha sido menor que o índice da inflação.
“Vou utilizar esses dados para demonstrar aos demais vereadores que o governo não necessitava usar o dinheiro da previdência, que deveria servir de garantia para os servidores”, afirmou o parlamentar.
20
abril
As curtinhas do Romenyck Stiffen
Audiência – Após a reunião conjunta das comissões de Legislação e Justiça e Finanças e Orçamento, com a presença de vários servidores do município, ficou definido que na próxima quarta-feira (27) será realizado uma audiência pública para discutir o projeto, que parcela em 60 vezes a dívida de aproximadamente R$ 2 milhões com a previdência própria.
Celeridade – O governo municipal quer celeridade na aprovação do projeto, pois existe a preocupação do município em ficar inadimplente com o CAUC (Cadastro Único de Convênio com a União) e, provavelmente, o projeto subirá para votação no plenário na quinta-feira (28).
Impressões – Após a reunião, conversei de forma reservada com vereadores de Oposição, com vereadores de situação e representantes de sindicatos e servidores, onde podemos observar as impressões que cada um teve após a reunião.
Visão (I) – Apesar dos servidores estarem divididos entre não aceitar parcelamento e dividir a divida até o final do ano, os mesmos não acreditam que o governo abrirá mão de dividir o parcelamento dos R$ 2 milhões a perder de vista.
Visão (II) – Os vereadores de Oposição não aceitarão o projeto de parcelamento em 60 meses a divida da prefeitura ao Santa Cruz Prev. Contudo, acreditam que o governo irá fazer manobras para o projeto ser aprovado, a exemplo do entendimento que a votação será em maioria simples e não em dois terços para aprovação.
Visão (III) – Os vereadores de situação afirmam que o diálogo está em pauta, mas é necessário que o projeto seja aprovado, pois caso contrário o município ficará inadimplente no CAUC.
Resumindo… – Podemos resumir que haverá discussão sobre o projeto, mas a prefeitura está em uma situação delicada em suas finanças e não aceitará a contraproposta dos servidores e combaterá, politicamente, os vereadores de Oposição no objetivo de aprovar o parcelamento. Para finalizar, tenho uma certeza o projeto irá sair do campo político e passará para o campo judicial.
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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador
20
abril
Na Câmara: Discussão de dívida de prefeitura com Santa Cruz Prev esquenta uso da tribuna em Santa Cruz do Capibaribe
Na tarde de quinta-feira (19) foi realizada mais uma tarde de uso da tribuna por parte dos vereadores.
Uma reunião quente, que teve como tema principal o polêmico projeto vindo da prefeitura que pede o parcelamento da dívida, superior a R$ 1,7 milhão, com o não repasse da contribuição patronal ao Santa Cruz Prev.
Confira aquilo que foi dito pelos edis:
No seu discurso, Fernando Aragão (PTB) criticou o projeto enviado pelo Poder Executivo, que pede o parcelamento em 60 meses a dívida superior a R$1,7 milhão e que o assunto deveria ser discutido ainda mais com os servidores.
O vereador se mostrou favorável a discussão do tema em uma audiência pública e sobre o projeto que autoriza o parcelamento da dívida, ele foi enfático nas críticas ao prefeito:
“E o que adianta a Lei, se a própria Lei diz que é para recolher (os atrasados) do FPM e não foram recolhidos?! Qual é a lei que esse homem manda e ele ainda tem a ousadia e a coragem em dividir em 60 meses? Para quem cobrar?” e completou: “Isso é uma piada de mau gosto. Não me venham com essa de lei, quem quer fazer o correto não precisa dela, basta fazer” – disse.
Em seguida, Fernando se prontificou a dizer que fará um projeto de Lei para que um novo parcelamento com o Santa Cruz Prev só possa ser feito com a quitação do anterior.
No seu discurso, Carlinhos da Cohab (PTB) falou de sua nova ida a Recife, mais precisamente a CPRH, e trouxe mais uma vez a polêmica da perda do ICMS verde pelo município.
O fato aconteceu porque o aterro sanitário, foi rebaixado a categoria de lixão por, segundo o vereador, má gestão por parte do Governo Municipal.
Carlinhos falou também sobre a polêmica envolvendo a prefeitura com o Santa Cruz Prev, suja dívida pelo não repasse das contribuições de ordem patronal já passa dos R$ 1,7 milhão, criticou o projeto que autoriza o parcelamento em 60 meses e questionou o prefeito.
“Para onde o dinheiro dos servidores foi? Foi para que obra? Será que foi para pagar o aterro sanitário? Para arrumar a Casa de Apoio em Recife, que está acabada? Preste atenção Santa Cruz, se tem governo que gosta de pintar meio fio para aparecer, esse governo está aqui” – disse.
O vereador petista Deomedes Brito (PT) voltou a destacar sua posição contraria ao projeto que pede o parcelamento da dívida superior a R$ 1,7 milhão da prefeitura com o Santa Cruz Prev.
Deomedes voltou a enfatizar sua posição contrária ao projeto, criticou o prefeito Edson Viera (PSDB) e questionou os vereadores situacionistas sobre que lado, segundo ele, vão ficar no ato da votação.
“A maioria das cidades deu problema com 10, 15 ou 20 anos e aqui foi com um ano e sete meses. Isso é um absurdo, uma irresponsabilidade total com os funcionários públicos. Ele ainda achou pouco parcelar uma dívida em 60 meses, isso é um absurdo. Votarei contra e os servidores não merecem isso”, e completou “Eu quero ver se a bancada de situação é do povo, se vão escutar os funcionários públicos ou vão, mais uma vez, ficar do lado do prefeito” – disse.
Por fim, o vereador fez críticas ao quadro de insegurança no município.
No seu discurso, o vereador Ernesto Maia (PTB) destacou a sua posição contraria ao projeto que pede o parcelamento da dívida superior a R$ 1,7 milhão da prefeitura com o Santa Cruz Prev.
Segundo o vereador, a dívida está em R$1.754.000,00 e questionou sobre como deve ser votado tal projeto pela Câmara e fez críticas ao prefeito, afirmando que o mesmo implantou o regime de Previdência Municipal visando o dinheiro dos servidores.
“Novamente, eles vêm aqui com a mesma história, o mesmo discurso, quando o que o prefeito quer é pensar no futuro do servidor, mas o que ele quer é o certificado de regularidade da previdência porque, sem esse certificado, não virão recursos principalmente de emendas parlamentares. O sentido da prefeitura é conseguir esse certificado e como essa Lei trata de matéria financeira, deveria ser votada em dois terços” – disse.
O discurso de Ernesto contradiz o que afirmam situacionistas, que alegam que a votação para o projeto cabe apenas para a maioria simples da Casa.
“O prefeito não tem compromisso com os servidores, mas com o caixa da prefeitura para fazer escândalos” – pontuou.
No seu discurso, Luciano Bezerra (REDE) fez críticas ao vereador Ernesto Maia (PT). Ele relembrou parcelamentos deixados pelo então prefeito José Augusto Maia (PROS) e citou que Ernesto, em seus mandatos, nunca se posicionado em favor dos servidores.
Luciano citou que o prefeito Edson Vieira (PSDB) ainda paga parcelamentos de débitos previdenciários anteriores e citou que quer demonstrar que, com o posicionamento em querer dividir a atual dívida com o Santa Cruz Prev, seria uma forma transparente de solucionar o problema, intensificando as críticas.
“O que diferencia o momento que passamos deste aqui? Ele veio a público mostrando as dificuldades que estamos passando, justificou o débito, chamou os servidores e disse como quer regularizar. A diferença está transparência de como está sendo discutida a matéria. É bom frisar porque que muito se usa da tribuna para fazer um circo e para quem está escutando agora, é a primeira vez após o seu terceiro mandato, o senhor teve a preocupação em se discutir a previdência” – disse.
Luciano completou citando que os vereadores que votassem contra o parcelamento do débito, teriam que dar satisfação a sociedade já que, segundo o mesmo, corre o risco de o município não poder realizar convênios por ficar em inadimplência com o Cauc.
O vereador Galego de Mourinha (PTB) fez críticas ao Projeto de Lei da prefeitura, que pede autorização de parcelamento da dívida superior a R$ 1,7 milhão com o Santa Cruz Prev.
O valor se deve ao não repasse das contribuições de ordem patronal. De acordo com Galego, a matéria deve ser votada por 2/3 da casa porque, segundo ele, a quantidade de parcelas atinge também o mandato do próximo gestor municipal.
“Eles dizem que não se precisa dos 2/3, mas quando se fazem um parcelamento que vai comprometer a nova administração, ele precisa da autorização da Câmara que, no meu entender, é de 2/3. Ele só vai pagar 15% da dívida e vai deixar o restante para outro gestor” – disse.
Galego de Mourinha afirmou que o prefeito deveria fazer somente esse parcelamento até dezembro, mês final de seu atual mandato.
No seu discurso, a vereador Narah Leandro (PSB) deu detalhes iniciais sobre um projeto que, segundo ela, tem o viés no incentivo à exportação.
A vereadora citou que está havendo uma articulação para que se haja a entrada de pequenos empresários no mercado internacional, que segundo ela, está sendo amadurecido a ideia para que se haja cargas de exportação para reduzir custos logísticos das mercadorias.
“Queremos apoiar os pequenos produtores a entrar no mercado internacional e assim apoiar as suas vendas e gerar emprego e renda para esse Polo” e completou: “Queremos estruturar esse negócio e abrir o continente africano de vez com uma missão empresarial. Estamos sonhando em garantir o crescimento do polo e não possamos ficar estagnados. Precisamos ampliar as vendas” – disse.
A vereadora citou que a realidade local está se tornando um ponto de forte varejo, tendo quedas em vendas no atacado e que esse plano de articulação tem parceria com o Porto de Suape e o Governo do Estado.
No seu discurso, o vereador Zé Minhoca (PSDB) destacou a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
O vereador frisou que reconhece avanços conquistados pelo PT, mas fez críticas a programas sociais que, segundo ele, são esmolas que não estimulam a população mais pobre a trabalhar.
“Foram 13 anos dando esmola, não deixando que o pobre pudesse trabalhar, dava esmolas. Semana passada, tinha um amigo meu que me dizia que estava procurando pessoas para trabalhar e não tinha. Quem quer ganhar R$ 200 por semana no sol escaldante do nosso agreste para fazer cerca, arrancar toco, se o PT está dando dinheiro ao povo?” – disse.
Completando sua crítica ao processo de impeachment, o vereador citou a atual crise econômica, frisando que correligionários do PT roubaram o país e o colocaram na situação atual.
No seu discurso, o vereador Helinho Aragão (PTB) iniciou rebatendo as críticas feitas por Luciano Bezerra (REDE) quanto ao posicionamento contrário ao parcelamento da dívida da prefeitura com o Santa Cruz Prev.
Helinho destacou que seu grupo tinha deixado obras no município que ainda tem serventia após anos como o prédio que abriga a Escola Ivone Gonçalves, a implantação da Guarda Municipal e também a contrapartida para construção do Moda Center.
Em seguida, ele rebateu o discurso feito por Zé Minhoca, que sinalizou que programas de transferência de renda feito pelos governos Lula e Dilma seriam esmolas, que não estimulariam a população mais pobre de trabalhar.
“Só sabe quem precisa de um saco de arroz ou de um saco de feijão para colocar em sua residência. Não diga que são esmolas vereador. Coloque outra palavra vereador” – disse.
No seu discurso, o vereador Pipoca (PSDB) fez críticas a vários oposicionistas, com destaque a Fernando Aragão (PTB), citando sua saída da comissão de Finanças e Orçamento as vésperas da votação final das contas do ex-prefeito José Augusto Maia (PROS).
“Porque o vereador Fernando saiu da comissão? Dê explicação ao povo, porque o vereador saiu por medo de votar nas contas de Zé Augusto. Uma coisa que é muito importante para o município? Então peça para sair” – disse.
Pipoca citou que Fernando Aragão “correu” da situação e citou que Fernando Aragão também saiu da comissão que votaria o novo projeto de parcelamento da dívida da prefeitura com o Santa Cruz Prev.
“Se o senhor não tem tempo de votar, de estar nas comissões, então peça para sair. Deixe o dinheiro na casa que outro vem e faz o seu trabalho” – disse.
No seu discurso, o vereador Zé Elias fez críticas ao comportamento, segundo ele, desempenhado por boa parte dos vereadores no uso da tribuna.
“O que se vê mais nessas reuniões é apenas zoada, não por todos, mas sempre a zoada é grande” e completou: “Semana passada, tivemos a visita da imagem de Nossa Senhora Aparecida e os padres benzeram essa Casa, mas do jeito que eu estou vendo, a gente vai ter que chamar quem, o Papa ou Jesus? Porque cada vez está piorando. Temos que chamar todos para realizarmos uma missa e mudarmos o discurso de alguns vereadores. O que eu vejo é gente acusado e defendendo e temos que parar com isso, afinal o povo quer é trabalho” – disse.
Em seguida, o vereador falou sobre visitas em ruas do município que ainda precisam de calçamento, especificando seu requerimento para algumas delas.
No seu discurso, o vereador Dida de Nan (PSDB) fez sua defesa ao Governo Vieira e rebateu críticas de Helinho Aragão.
Helinho, em seu discurso, citou que obras que foram construídas durante gestões taboquinhas estariam servindo a população durante anos e desafiou para que fosse feito o comparativo com a atual gestão.
Dida citou obras como a Praça de Alimentação, mudanças no trânsito, calçamento de ruas, o Calçadão Miguel Arraes, a Central de Abastecimento e outras.
“Esse povo é o seguinte: dinheiro para eles é como jogar água, leva tudo, mas obras… Tenham paciência. Em três anos, Edson fez e vocês… Nada! Então, vocês querem o que?” – disse.
Dida completou seu discurso afirmando que a Oposição faz críticas por criticar e citou que o governo, segundo ele, continua trabalhando mesmo em meio à crise.
No seu discurso, Junior Gomes focou o projeto vindo da prefeitura, que autoriza o parcelamento da dívida com o Santa Cruz Prev. Junior fez fortes críticas a Fernando, com destaque em dois momentos.
“Ele teve a oportunidade na comissão de Finanças e Orçamento, em 2014, de analisar esse projeto da criação da previdência própria. Aí chega o vereador, aqui na tribuna e diz: “eu não sei se a presidente da previdência própria é concursada ou contratada”. Vereador, deixa eu ler o artigo 26, que o senhor votou e aprovou, que diz que o cargo de diretor presidente deve ser ocupado por servidor efetivo. O senhor analisou e não sabe essa questão básica? Quando não sabe, fica calado e não se fala besteira” – disse.
Em seguida, Junior criticou a saída de Fernando da mesma comissão, segundo ele, as vésperas de serem votadas as contas de 2008 de José Augusto Maia (PROS).
“Hoje, o senhor estava na reunião da comissão de novo e sem ser membro. Só posso entender duas coisas: ou o vereador Fernando não tem canto para visitar ou se arrependeu de sair, porque dizia que não tinha tempo. Que falta de tempo é essa? Que eu saiba, é medo do ex-deputado José Augusto” – frisou.
O polêmico projeto da prefeitura, que autoriza o parcelamento da dívida da mesma com o Santa Cruz Prev foi a pauta do vereador Vânio Vieira (PTB).
Vânio mostrou sua posição contrária ao projeto, fazendo duras críticas ao prefeito e aos vereadores situacionistas.
“Papelão bonito foi aquele que vocês fizeram. Inclusive, eu coloquei o áudio justamente para ver qual era a cara de vocês porque eu não pensei que vocês votassem naquele projeto e afirma ainda dizendo que estão cientes. Vocês sabem o que estão fazendo com os funcionários, porque eles não gostam de vocês. Essa coisa de querer parcelar um débito de quatro meses em 60 meses, não vejo intenção de o prefeito querer pagar isso, mas ele quer que passe o tempo para que, depois da eleição, ficar com o dinheiro e vocês que se virem. Ele quer dar um drible no Ministério Público” – disse.
No seu discurso, o vereador Ronaldo Pacas (PSDC) fez críticas a, segundo ele, a conduta de alguns vereadores no uso da tribuna.
Sem expressar nomes, o vereador citou que ficou triste em não poder fazer parte da Comissão de Ética da Casa que, segundo ele, recuperaria a credibilidade da população com os vereadores.
“Fiquei triste de não poder participar da Comissão de Ética. Eu acho que essa casa tem que levar essas coisas adiante. Lá fora e nas redes sociais, é muito grande a descrença, de que aqui é só briga, por isso alguns parlamentares não tem procurado fazer algo, mas eu tenho!” – disse.
Em seguida, Ronaldo falou sobre a falta de ruas calçadas em bairros do município e citou que está cobrando do prefeito para que as mesmas sejam calçadas.
No seu discurso, o vereador Afrânio Marques (PDT) fez sua defesa ao regime de previdência própria e ao projeto vindo da prefeitura, que solicita o parcelamento da dívida com o Santa Cruz Prev em 60 meses.
O vereador fez críticas a vereadores de Oposição que, segundo ele, não olham a situação de crise econômica do município.
“Tem vereadores aqui que querem se parecer “Nostradamus” ou a “Mãe Diná” dizendo que preveram o futuro. Não contam com a situação que estamos passando, parecem que são indiferentes do que se está acontecendo daqui para Brasília e de Brasília para cá” – disse.
Criticando Ernesto Maia, Afrânio citou que o mesmo não contribuiu em movimentos sociais e que ele teria o discurso da incoerência, que só critica por criticar.
“Você tem um discurso oportunista e eleitoreiro” – disse, completando que o Oposicionista não atuava em prol dos servidores.
No seu discurso, o vereador Zezin Buxin (PSDB) mostrou seu posicionamento favorável ao parcelamento da dívida da Prefeitura com o Santa Cruz Prev.
De acordo com o vereador, a bancada de Oposição quer distorcer os fatos, ao querer, segundo ele, passar a imagem de que o prefeito “passou a mão” no dinheiro dos servidores e fez a sua defesa.
“Reclama-se muito do regime de previdência própria e dizem que o que está acontecendo aqui é por conta disso. Mas não repassando que, independente de qual seja o sistema, se estivéssemos no sistema anterior, o problema seria o mesmo e teríamos que parcelar. O governo federal perdoaria essa dívida? Não. Alguns da Oposição vem com o discurso de dizer que é culpa da previdência e quer dizer que o prefeito pegou o dinheiro, que ele não tirou um centavo do funcionalismo, mas sim da parte patronal. Tem a justificativa, temos a crise” – disse.
Em seguida, Zezin citou que a Oposição se calou quanto as dívidas herdadas, segundo ele, pelo prefeito ao estar pagando débitos previdenciários de gestões passadas.
“Determinados discursos mostram que não se tem a intenção de se fazer justiça, mas se desconstruir aquilo que é construído” – finalizou.
19
abril
O que rolou no Rádio Debate!
O programa Rádio Debate desta terça-feira (19) destacou ainda os bastidores em torno do prosseguimento do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e, também o nome do vice-presidente Michel Temer que foi citado por dois delatores na Operação Lava Jato.
Outro ponto citado no programa foi sobre as afirmações do vice-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Dimas Dantas (PP), que se manifestou nas redes sociais sobre os votos da maior parte dos deputados federais pela aceitação da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Confira o programa na integra:
19
abril
Em vídeo – Mendonça Filho é hostilizado por manifestantes pró Dilma Rousseff em Recife
O deputado federal Mendonça Filho (DEM), um dos políticos pernambucanos que votou a favor da continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no último domingo (17), foi hostilizado ao desembarcar em Recife na tarde desta terça-feira (19).
Mendonça foi cercado por simpatizantes a presidente, sendo xingado por várias vezes. Entre os insultos, palavras como “Golpista” e “Oportunista”. Confira o vídeo publicado pela blogueira e advogada Noélia Brito em sua rede social.
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19
abril
Em clima quente, projeto que autoriza parcelamento de dívida de prefeitura com Santa Cruz Prev é discutido na Câmara
Na manhã desta terça-feira (19) foi realizada, no plenário da Câmara, uma reunião entre membros das comissões de Legislação e Justiça e Finanças e Orçamento, juntamente com vereadores, representantes de sindicatos, associações e servidores de Santa Cruz do Capibaribe.
O objetivo foi a discussão do polêmico Projeto de Lei encaminhado pela prefeitura, que pede o parcelamento, em 60 meses, da dívida com o Santa Cruz Prev pelo não repasse de mais de R$ 1,7 milhão em contribuições da ordem patronal.
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De acordo com o projeto, as justificativas alegadas para o parcelamento foram a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a atual crise econômica.
Também foi alegado que o montante não repassado foi utilizado para o pagamento do reajuste de salários dos servidores e que tal parcelamento seria a forma encontrada pela gestão para, segundo o projeto, se possa manter o funcionamento da máquina pública.
Um fato que chamou a atenção foi o alerta do vereador Luciano Bezerra (REDE) afirmando que, caso a situação com o Santa Cruz Prev não seja resolvida, o município passaria a figurar entre os inadimplentes no Cadastro Único de Convênios com a União (CAUC).
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“Se o município não estiver com o Certificado de Regularidade Previdenciária, ele ficará como inadimplente, não podendo realizar convênios que rendem ações e obras importantes. Isso nós não queremos” – disse.
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Os representantes das discussões (sindicatos dos Servidores Públicos, Guardas Municipais, Professores e da Associação dos Agentes de Saúde) foram unânimes em se mostrarem contra ao período do parcelamento pedido pela prefeitura.
Os quatro, em consenso, fizeram uma contraproposta, que pode ser resumida nas palavras de Gilmar da Saúde, presidente da Associação de Agentes de Saúde.
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“O que queremos é que esse parcelamento seja feito até o fim do mandato do prefeito. O que nossa associação quer é que isso seja resolvido da forma mais célere possível” – disse.
Já o pastor Lucas, que também faz parte do Sindicato dos Servidores, além de se mostrar contrário à proposta, fez duras críticas ao prefeito e aos vereadores situacionistas.
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“Todas as vezes que o prefeito não tiver condições de pagar, ele vai pedir para parcelar de novo. Caso vocês vereadores aprovem essa imoralidade, vocês vão estar contra os servidores públicos” – frisou.
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A contraproposta foi rebatida mais à frente pelo Secretário de Finanças do município, Roberto Soares, que alegou ser impossível a redução desse parcelamento.
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“Não se pode ter uma diminuição tão brusca. Isso vai causar problemas financeiros ao município e não adianta se fazer uma discussão como essa e querer colocar uma faca no pescoço da prefeitura. Pode faltar (recursos) em áreas importantes como Saúde e Educação” – disse.
.O parcelamento também foi defendido pelos demais representantes do Poder Municipal.
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Na reunião, também foram feitos novos pedidos de informações por parte do vereador Ernesto Maia (PT).
O vereador solicitou ao secretário Roberto Soares um relatório dos últimos 24 meses de repasses do FPM que foram destinados ao município de modo a, segundo ele, justificar o pedido do parcelamento.
Já a diretora do Santa Cruz Prev, Elaine Silva, o político solicitou que a mesma envie documentos que atestem o real valor da dívida com as contribuições de natureza patronal.
Elaine se pronunciou, alegando que os pedidos de informações serão atendidos.
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Passadas todas as discussões, o projeto foi levado a votação por parte dos vereadores das comissões.
Pela Legislação e Justiça, que fazem parte os vereadores Zezin Buxin (PSDB), Ernesto Maia e Luciano Bezerra, todos foram favoráveis, atestando a legalidade constitucional do projeto.
Já pela comissão de Finanças e Orçamento, composta pelos vereadores Junior Gomes (PSB), Ernesto Maia e Klemerson Pipoca (PSDB), o placar foi de 2X1, tendo como voto contra o de Ernesto Maia.
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Tanto os advogados da bancada de Situação como de Oposição afirmaram que o projeto tem embasamento legal e constitucional, mas o debate ganhou uma nova discussão quanto a forma de votação pedida pela Oposição.
De acordo com Dr. Rodrigo Aragão, o projeto só passaria pela aprovação final dos vereadores com o voto de 2/3 da Casa (11 vereadores), alegando que a matéria rege a alteração de crédito pelo município.
Já o presidente Afrânio enfatizou que o mesmo será votado em maioria simples, por não se tratar, segundo ele, de uma nova dívida a ser contraída pela prefeitura e sim um acordo para quitar uma já existente.
Afrânio afirmou que levará o posicionamento ao prefeito em uma reunião que deve acontecer ainda esta semana. Ainda segundo ele, o projeto deve ser levado em votação pelos 17 edis até a próxima semana.
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Confira o teor do projeto na íntegra, que sofrerá leves modificações em sua redação (clique para ampliar):
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19
abril
Representantes das entidades de classe dos servidores municipais se reúnem com o Presidente da Câmara de Vereadores
O presidente do legislativo municipal, Professor Afrânio Marques (PDT), esteve participando, na manhã da segunda-feira (18), de uma reunião com os Representantes das entidades de classe dos servidores municipais. A reunião tratou de uma série discussões acerca do Projeto de Lei referente ao parcelamento dos débitos da Previdência Municipal.
“Nós fomos procurados pelos representantes das entidades de classe dos servidores públicos municipais e nos reunimos com eles e tratamos do projeto de lei encaminhado pelo prefeito, Edson Vieira (PSDB), em caráter de urgência que trata do parcelamento dos débitos da prefeitura para com a previdência Municipal – PREV, quando na oportunidade. Nos colocamos à disposição dos representantes de classe e demais funcionários públicos, junto ao prefeito e demais vereadores com vistas a uma saída, discutida e negociada entre o chefe do Poder Executivo municipal e Câmara de Vereadores destacando a importância de uma discussão propositiva, construtiva e apartidária, que venha atender aos interesses da categoria e ao município na pessoa do senhor prefeito, quanto à crise econômica nacional e seus impactos na receita municipal, colocando ainda o plenário da Câmara à disposição dos funcionários, a pedido dos mesmos para audiência pública com os atores desse processo”, explicou o presidente.
Outro parlamentar que esteve presente na reunião foi o vereador Zezin Buxin (PSDB). Para os representantes dos servidores, a reunião foi positiva.
Informações da Assessoria.
19
abril
Em evento do PR, Diogo prega a união Calabar
Em evento do Partido da República (PR) de Taquaritinga do Norte, presidido pelo vice-prefeito da cidade Ivanildo Mestre (Lero), o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) buscou disseminar no sábado (16) a importância da união do Grupo Calabar.
“Tenho falado diariamente com todas as alas do grupo Calabar e o sentimento de união está presente em todas as conversas. Somos uma grande família e famílias divergem e depois chegam ao entendimento e conosco não será diferente”, afirmou Moraes. O ato marcou a oficialização da filiação de Lero ao PR, que havia ingressado na legenda em 16 de março.
O vice-prefeito e pré-candidato a prefeito Lero (PR) destacou a participação de presidentes de sindicato, comerciantes, empresários, estudantes e toda a sociedade unida para discutir o futuro Taquaritinga.
“Tenho a certeza que a união é o caminho para mais uma vitória e que juntos iremos continuar construindo o futuro de Taquaritinga do Norte”, disse Lero. O também pré-candidato a prefeito Fábio de Jairo (PPS) fez uma análise da participação do deputado nas questões da região. “Diogo sempre está presente defendendo essa união e tem um grande trabalho na nossa cidade. Se hoje a duplicação da rodovia vai se tornar uma realidade é graças ao empenho de Diogo Moraes, que é um deputado que busca melhorias para nossa região” declarou.
O evento, que foi realizado no Hotel Jorge Eduardo, contou também com a participação do pré-candidato a prefeito Júlio César (PRB), os presidentes dos partidos envolvidos no evento, os vereadores Geovane (PR), Luquinhas da Saúde (PTB), Eraldo de Pedra Preta (PTN) e Batata (PTB), 26 pré-candidatos a vereador, presidentes e representantes de sindicatos e associações rurais, empresários, funcionários públicos municipais e a imprensa regional.
Informações da Assessoria.
18
abril
Dimas mostra-se surpreendido com voto de Da Fonte: “Traíram a democracia e o povo brasileiro”
O vice-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Dimas Dantas (PP), manifestou-se nas redes sociais sobre os votos da maior parte dos deputados federais pela aceitação da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Em uma publicação no Facebook, Dimas criticou deputados que falaram sobre o combate a corrupção, mas que estão envolvidos em escândalos. O vice-prefeito então foi questionado por um internauta sobre o voto de Eduardo da Fonte, que foi favorável ao impeachment. Dimas respondeu:
“Fui surpreendido tanto quanto você. Para mim todos aqueles que votaram a favor dessa farsa, traíram a democracia e o povo brasileiro. Ontem, podemos constar que tipo de pessoas nos representam”.
Dimas Dantas é presidente do Partido Progressista em Santa Cruz do Capibaribe e foi indicado por Eduardo da Fonte para concorrer ao cargo de prefeito nas eleições deste ano.