15
junho
As curtinhas do Romenyck Stiffen
Momento – Em entrevista ao programa Rádio Debate, Joselito Pedro (PSB) afirmou que a escolha do vereador Dida de Nan (PSB) para pré-candidatura a vice do prefeito Edson Vieira (PSB) foi o melhor para o momento.
Sem tempo – Joselito ainda afirmou que a escolha do seu nome para compor a chapa do grupo de situação poderia causar problemas internos no momento. Para o professor, o grupo não teria tempo para resolver “mais problemas internos”.
Se pedir – Joselito descartou qualquer possibilidade para ser candidato a vereador nas eleições municipais de 2016, a não ser que seja um pedido de Edson Vieira, dentro de uma necessidade do grupo.
Incentivos – Apesar de tentar descartar tal possibilidade, várias pessoas ligadas ao professor Joselito estão vendo, com bons olhos e entusiasmo, a possibilidade de o ex-secretário ser candidato a vereador. Será que os mesmos vão sair frustrados mais uma vez?
Constante – As discussões entre os vereadores situacionistas Afrânio Marques (PDT) e Júnior Gomes (PSB), nas sessões da Câmara, estão saindo do olhar de “saudável debate” de grupo para enorme constrangimento do grupo boca preta.
Fenda – O grupo de situação, que nos últimos anos tentam lavar suas roupas sujas as escondidas, estão vendo em Afrânio e Junior uma fenda na armadura.
Insatisfações – A corda pode arrebentar em Afrânio, pois hoje Junior Gomes não seria o único vereador de situação a estar insatisfeito com o presidente da casa.
As informações aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador
15
junho
Cônsul-geral dos EUA no Recife profere palestra para parlamentares e servidores na Alepe
Na manhã desta terça-feira (14), parlamentares, servidores legislativos e convidados participaram da palestra “Sistema Eleitoral Americano”, proferida pelo Cônsul-geral dos Estados Unidos da América (EUA) no Recife, Richard Reiter, no Plenário do Palácio Joaquim Nabuco.
Estavam presentes no evento, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Guilherme Uchoa e o primeiro-secretário da Casa, deputado Diogo Moraes, que teve a iniciativa de convidar o representante norte-americano. Também compuseram a mesa a Superintendente Geral, Cristiane Alves, o Superintendente da Escola do Legislativo, Coronel Rufino e a Secretária Executiva de Relações Internacionais do Governo, Patrícia Lyra.
Na abertura da palestra, o Deputado Estadual Diogo Moraes agradeceu a presença das autoridades, dos servidores do poder legislativo e de outros órgãos e instituições. De acordo com o parlamentar, a palestra foi fruto de uma parceria entre o poder legislativo, através da mesa diretora, intermediada por ele e o consultor Cláudio Alencar, com o Consulado Americano.
“A iniciativa certamente contribui para fortalecer nossos laços de cooperação e amizade. Laços que têm profundas raízes históricas, afinal, a representação consular norte-americana está instalada em Pernambuco há mais de 200 anos, sendo a primeira do Brasil e a segunda mais antiga em funcionamento no ocidente”, destacou Moraes.
O presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa, analisou ser necessário que os legislativos estejam atentos às experiências de democracia ao redor do mundo, “principalmente ao sistema de um país que é modelo de economia, de política e de produção de conhecimento e tecnologia”. O Cônsul-geral Richard Reiter explicou as normas que orientam a escolha do presidente dos EUA, evidenciando o caráter regionalizado da corrida pela presidência norte-americana como o principal traço distintivo entre a disputa pela Casa Branca e pelo Palácio do Planalto.
Segundo o diplomata, a “rule number one” (regra número um) para entender o pleito americano é que não existe eleição nacional, mas sim várias eleições estaduais. Isso acontece porque cada unidade da federação, isoladamente, representa uma quantidade de votos para o candidato vencedor, proporcional ao seu número de habitantes.
Os maiores estados, como Califórnia, Texas, Flórida e Nova Iorque, somados, significam 209 dos 270 votos necessários para eleger um presidente. As campanhas, por conta disso, são focadas nos estados, sobretudo naqueles considerados estratégicos – onde a preferência do eleitorado costuma oscilar entre os partidos.
Richard Reiter citou outras diferenças entre o sistema político estadunidense e o brasileiro e mencionou que as prévias nos partidos também são mais longas, caras e importantes na corrida presidencial nos EUA. Assim como na eleição propriamente dita, os filiados escolhem seus candidatos estado a estado, o que também intensifica o cunho regionalizado das campanhas primárias. “São as leis estaduais que regulam todo o processo. Não existe lei federal sobre as eleições”, ressaltou o cônsul.
14
junho
Ânimos de situacionistas esquentam em reunião fechada na Câmara
A terça-feira política na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe terminou com ânimos acirrados.
Durante a reunião ordinária, o presidente da Casa, Afrânio Marques (PDT), convocou uma reunião, a portas fechadas, com colegas da ala situacionista.
A reunião foi tratada, nos bastidores, como um verdadeiro “lavar de roupa suja” e com vereadores que estariam insatisfeitos com atitudes tomadas pelo presidente contra vereadores de Oposição durante as sessões com uso da tribuna.
Ao passar nos corredores, se notava que os mais insatisfeitos eram Narah Leandro (PSB) e Luciano Bezerra (REDE). Narah teria questionado Afrânio sobre um episódio em que o vereador Fernando Aragão (PTB) a mandou se calar durante um de seus discursos.
Já Luciano também cobrou posicionamento do presidente quanto a sua postura frente declarações da Oposição e outro vereador que saiu irritado antes mesmo da reunião terminar foi Zé Minhoca, que saiu sem dar maiores declarações. Já Junior Gomes sequer compareceu à reunião.
Por várias vezes, funcionários da Casa alertavam os situacionistas para que falassem mais baixo, de modo que o que estivesse sendo colocado não fosse ouvido por membros da imprensa ou terceiros.
14
junho
Afrânio Marques e Luciano Bezerra travam embate ao tratar de projeto polêmico na Câmara
Na reunião realizada nesta terça-feira (14) na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, não faltaram fatos envolvendo a bancada de situação. Desta vez, o novo embate do dia aconteceu entre os vereadores Afrânio Marques (PDT) e Luciano Bezerra (REDE).
Tudo começou quando Afrânio cobrou de Luciano mais celeridade na apreciação do projeto 001/2016, que solicita a Criação da estrutura organizacional da Câmara. O projeto, que é de autoria da Mesa Diretora, implanta, entre outros aspectos, o Concurso Público para diversos cargos no Legislativo. Luciano Bezerra faz parte da comissão de Legislação e Justiça e Junior Gomes da comissão de Finanças e Orçamento.
Informações de bastidores dão conta que o projeto enfrenta resistência entre vereadores das duas bancadas. Durante o pedido de celeridade feito por Afrânio, Luciano respondeu:
“Ontem inclusive, eu, o vereador Ernesto Maia (PT) e o vereador Zezin Buxin (PSDB) tivemos uma reunião e, infelizmente, o projeto veio comum vício formal, do qual consideramos grave, onde ficou sem a assinatura da Mesa Diretora. Como é uma proposição da Mesa, e não tem as assinaturas de vossa excelência, nem de Ronaldo Pacas e nem de Zé Minhoca, nós resolvemos devolver o projeto a Mesa para que ela pudesse cumprir a formalidade legal e, assim que cumprir e reencaminhar a Comissão para dar celeridade. Sabemos a importância desse projeto” – disse Luciano.
Em seguida, Afrânio rebateu Luciano, alegando que, apesar de concordar com a falta das assinaturas, mostrou que o projeto 023/2015, que trata sobre o horário de funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e similares, também teria passado pela referida comissão, sem necessidade de assinaturas.
“Eu acho que teria que ter (celeridade) lá também o outro que também foi apresentado em plenário, tem que ser assinado por todos, mas aquele que passou também não tinha as assinaturas” – disse.
Já Luciano rebateu Afrânio outra vez, citando que o projeto 012/2015, que trata do não reajuste dos salários dos vereadores para a legislatura 2017-2020 também não foi apreciado pelo mesmo problema, mas o que havia chegado para o mesmo teria conteúdo diferente e não outro que, segundo ele, já teria sido assinado.
Afrânio respondeu, citando que os projetos que valiam eram, de fato, os que teriam assinaturas da Mesa. Confira a lista de cargos para concurso e as que permaneceriam como comissionados.
13
junho
Ação na Justiça contra vereadores de oposição e emissora de rádio é improcedente, afirma Justiça Eleitoral
Foi divulgado o resultado da ação, protocolada pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC) contra os vereadores de oposição Ernesto Maia (PT), Deomedes Brito (PT) e Fernando Aragão (PTB).
A ação foi protocolada na Justiça Eleitoral em 04 de julho de 2015, onde os políticos foram acusados de praticar propaganda eleitoral extemporânea, por terem, segundo documentos, feito referências a pré-candidatura a prefeito de Fernando Aragão (PROS) durante o programa Oposição em Ação, veiculado aos sábados pela rádio Polo FM.
Na denúncia feita a época, o PTC argumentava também que o programa de rádio teria a “finalidade de atacar o atual prefeito e os vereadores que lhes dão sustentação, caracterizando com um instrumento puramente político e partidário, com interesses objetivos de retomar o cargo de chefe do executivo”.
Se fossem condenados, os vereadores e a emissora de rádio poderiam ter que pagar multa com valor estimado em até R$ 25 mil.
A sentença publicada em 10 de junho deu a representação como improcedente. Segundo um dos trechos, “No presente caso, como bem ponderou o representante do Ministério Público, o ato questionado no formato permitido pela legislação, muito embora se tenha menções a apoios políticos e mesmo solicitação velada de sufrágio, não se patenteia o pedido explícito de votos, conforme exige a legislação hoje vigente. Impõe-se, assim, o reconhecimento da regularidade das condutas impugnadas, com consequente extinção do feito”.
Decisão pode ser consultada na sua íntegra, no site do TRE-PE
10
junho
Bolsa Família Municipal é oficialmente implantado em Santa Cruz do Capibaribe
Na manhã desta sexta-feira (10) foi realizada a solenidade de entrega dos cartões do programa Bolsa Família Municipal.
O programa foi uma das promessas de campanha feitas pelo prefeito Edson Vieira (PSDB) ainda em 2012 e na solenidade, estiveram presentes, além do prefeito, secretários, vereadores, representantes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Bolsa Família, além do deputado estadual Diogo Moraes (PSB) e beneficiárias.
De acordo com o prefeito, serão 100 famílias, sendo que cada uma delas receberá um auxílio de R$ 50,00, todo final de mês. Segundo Jaíra Victor, coordenadora do CRAS, os beneficiários do programa são famílias de baixa renda que tentaram conseguir o mesmo benefício na esfera federal, porém não conseguiram ser contempladas.
A coordenadora citou também que essas famílias podem continuar a tentar o Bolsa Família federal, mas ao conseguir, o Bolsa Família Municipal será redirecionado a outra família que esteja cadastrada. A secretária de Ação Social, Alessandra Vieira, falou sobre o que deve ser ofertado as famílias, além do benefício em dinheiro.
“Alguém pode falar que é pouco, mas é muito para quem não tem nada. Quero dizer a aquelas famílias que não entraram, podemos dizer que em janeiro iniciamos novamente. Aproveitem essa oportunidade e não fica só nisso. Vamos procurar cursos para vocês para que, cada vez mais, possam ter qualidade de vida” – disse.
Já o prefeito Edson Vieira falou sobre a importância da iniciativa, destacou ações realizadas pela atual gestão e também não economizou nas críticas a adversários políticos.
“Uma pessoa postou em rede social e dizia: ‘Oras, porque você está criando o Bolsa Família Municipal? Não pode criar isso porque é clientelismo’. Eu disse: ‘Vá perguntar ao povo, as famílias que, ao final do mês, vão ter um recurso para ajudar a comprar o pão, pagar energia ou comprar um remédio. Se você tem condições, então respeite! Se não quer, não crie empecilho para quem recebe.” e completou: “Não acredito que o povo vai querer ser retrógrado e voltar ao passado que não tem respeito e dignidade as famílias santa-cruzenses”.
Já uma das beneficiárias do programa falou sobre ter sido uma das contempladas ao benefício.
“Esse dinheiro vai ajudar e muito em minha casa. Faz sete anos que tento tirar o Bolsa Família e não consegui. Estou trabalhando, mas o que eu ganho não dá para manter todas as despesas e isso vai ajudar sim” – disse Patrícia Soares de Lima.
Ainda de acordo com representantes do CRAS, a ideia é que o programa possa contemplar até 200 famílias em 2017.