14
outubro
Luciano Bezerra faz análise de eleições, polêmicas na Câmara e futuro político
Vereador não reeleito para a próxima legislatura, Luciano Bezerra (Rede), participou do programa Rádio Debate, da Radio Polo FM, na manhã desta sexta-feira (14), fazendo uma análise do pleito do último dia 2 de outubro.
Ele falou sobre sua votação, os números para majoritária e proporcional, pesquisas, futuro na Rede, conjunturas políticas e polêmicas na Câmara de Vereadores envolvendo, principalmente, Junior Gomes (PSB) e Afrânio Marques (PDT).
Entre outras coisas, Luciano não garante apoio ao deputado estadual Diogo Moraes (PSB), em 2018 e considera que posicionamento do presidente da Câmara, Afrânio Marques, em relação ao reajuste de salário na Casa José Vieira de Araújo, soo como tentativa de beneficiamento eleitoral.
Confira os principais pontos:
Após alcançar 662 votos, não obtendo êxito para a próxima legislatura, Luciano diz entender a democracia e a escolha popular.
“Entendo que faz parte do processo democrático e exige de quem participa, compreender os resultados das eleições, vitória ou derrota, só existe esse dois resultados. Infelizmente, não logramos êxito”, disse
O vereador garante que não se arrepende da forma que trabalhou e não mudaria o formato de fazer campanha.
“Não mudaria a forma. Foi uma campanha que colocamos conteúdo, proposta, apresentamos o trabalho que desenvolvemos. Colocamos a cabeça no travesseiro e dormimos tranquilos, consciente que não compramos votos, não nos beneficiamos da máquina administrativa, é apenas compreender o resultado”, falou.
Ele diz também não creditar ou culpar o prefeito Edson Vieira (PSDB), ou a qualquer outro fator, pelo seu insucesso nas urnas.
“Não credito a ninguém não chegarmos. Quando se entra numa disputa dessa, tem que ter consciência da responsabilidade e dos resultados”, completa.
Quanto aos erros em pesquisas divulgadas poucos dias das eleições, em que apontavam uma margem de quase 20% de vantagem para o candidato Edson Vieira (PSDB), em relação ao seu principal concorrente, Fernando Aragão (PTB), Luciano diz não acreditar em enganação, mas em erros na metodologia.
“É evidente que o objeto, ao qual estávamos analisando demonstra que houve uma falha na metodologia dele. Por que seria impossível, nós termos um resultado com um percentual tão grande às vésperas da eleição, e quando se abrem as urnas, ter um resultado com menos de mil votos. Demostra que o objeto analisado, na sua metodologia, algum ponto falhou”, disse.
Entre possíveis erros, ele acrescenta “É necessário identificar onde foi o erro, se o eleitor votava aqui, se fez a biometria ou outras variáveis”.
Em relação à diferença de votos entre os candidatos a vereador da coligação ‘Mais conquistas, mais avanços’ para o candidato majoritário, Edson Vieira (PSDB), Luciano Bezerra diz perceber duas possibilidades. Entre elas, a de que alguns candidatos podem não ter se engajado de uma forma contundente par o tucano.
“Pode ter acontecido, durante a campanha, algumas pessoas da proporcional não terem se empenhando na campanha do prefeito. Se houvesse, seria melhor a diferença. Ou o grupo adversário conseguiu a simpatia do eleitorado, mesmo votando em vereadores do nosso lado, mas, na majoritária escolheram Fernando Aragão”, falou.
O vereador garante que seguirá no partido Rede Sustentabilidade, no qual foi candidato nessas eleições. Avaliações com o partido já estão sendo programadas a níveis municipal e estadual. Até por isso, não garante apoio ao deputado estadual Diogo Moraes (PSB), em 2018.
“É uma conjuntura que vamos esperar, inclusive da própria Rede, um posicionamento (do partido) no estado. Como será sua posição em relação aos partidos que vão se colocar na disputa para o governo do estado, para que a gente possa ter uma definição partidária. Quando fui para Rede, disse que iria seguir a filosofia e a ideologia que a Rede pregar durante as eleições, não só em Pernambuco, mas em todo o país”, disse.
Quanto ao grupo governista em Santa Cruz do Capibaribe, revelou que o prefeito ainda não realizou nenhum reunião com os aliados, pós eleição.
“Acredito que ele deve convocar os vereadores eleitos e não eleitos para um avaliação, acredito que isso é importante para que possa medir os resultados. Tá em tempo, muito cedo, estamos a apenas 15 pós eleições”, fala.
Luciano Bezerra ressaltou a importância do presidente da bancada, Pipoca (PSDB), para convocar uma reunião com os vereadores situacionistas e colocar os pingos nos ‘is’, em relação à polêmica envolvendo os vereadores Junior Gomes (PSB) e Afrânio Marques (PDT), presidente da Casa.
Após desentendimento em que resultou a expulsão de Junior, do plenário, Luciano também se retirou, em sinal de reprovação ao presidente.
“É preciso evitar situação como a que aconteceu ontem. Situações vexatórias. Porque uma coisa é a disputa das eleições, onde se trata de disputa de cargos, e outra é você estar no exercício da função parlamentar, onde havia um protesto em relação à remuneração dos vereadores, e a gente vivenciar uma situação como aquela”, disse e completou em seguida “É preciso que o líder da bancada, convoque os vereadores para discutir a situação. Acredito que hoje ele já tomou conhecimento e fará essa reunião”.
No fim, ainda disse que o presidente da Câmara, Afrânio Marques, tinha a intenção de ganhar dividendos na eleição, ao se colocar contra o reajuste da categoria, que passou de R$ 8 mil para R$ 9.800,00, a partir de 2017.
“Não só eu tive essa percepção, como outros companheiros também tiveram”, falou.
De acordo com Luciano, faltou repassar à população maiores informações sobre o caso. Entre elas, que o reajuste é constitucional e que, caso não fosse aprovado o valor de 9.800,00, valeria o valor de 10 mil, estipulado em 2010.
Em Santa Cruz do Capibaribe um grupo protestou contra o valor, durante a sessão da quinta-feira (13).
13
outubro
As curtinhas do Romenyck Stiffen
Ô Mainha – Os candidatos a vereadores bocas pretas deram uma grande lapadinha. Se as pesquisas DATAVOX tivesse dito que os mais de 20% de frente fosse em relação aos votos dos candidatos a vereadores do grupo de situação contra os da oposição, a mesma teria acertado.
Mais de 10 – As somas dos votos de todos os candidatos a vereadores do grupo Boca Preta foram de aproximadamente 27 mil votos contra pouco mais de 16 mil votos dos candidatos a vereadores do grupo de oposição. Ou seja: mais de 10 mil votos de frente.
Mais de 5 – A questão é que o grupo de suplentes e os vereadores eleitos saíram mais fortalecidos das urnas que o próprio prefeito Edson Vieira (PSDB), pois além da frente de mais de 10 mil votos em relação aos candidatos de oposição, os mesmo tiveram aproximadamente 5 mil votos a mais que o prefeito eleito.
Independente – Se levássemos em conta que todos os eleitores que votaram Edson também votaram nos candidatos a vereadores de Situação, no mínimo, aproximadamente 5 mil eleitores que votaram em Fernando Aragão (PTB) votaram também nos candidatos a vereadores do grupo Bocas Preta, os deixando em uma situação de maior independência.
Forte – Se Edson não saiu tão fortalecido como esperava das eleições de 2016, o seu grupo de suplentes e vereadores saem maior que o prefeito em relação a apoio do povo nas urnas, ou seja: o prefeito terá que ouvir esse grupo mais do que esperava.
12
outubro
Dimas Dantas anuncia R$ 1,5 milhão em emendas de Eduardo da Fonte
Com promessa de R$1,5 milhão para investimento em equipamentos da saúde básica municipal, advindas de emendas do deputado federal, Eduardo da Fonte (PP), o vice-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Dimas Dantas (PP), compareceu ao Programa Rádio Debate, da Rádio polo FM, na manhã desta quarta-feira (12).
Dimas assegura que foi designado pelo parlamentar para encontrar, junto à população, qual a prioridade no momento. Ele aproveitou ainda para ‘responder’ ao vice-prefeito eleito Dida de Nan (PSDB), fazer críticas ao prefeito Edson Vieira (PSDB), e uma análise do novo quadro do legislativo municipal, eleito em 2 de outubro.
Segundo Dimas, o deputado federal facultou-lhe o compromisso de buscar a prioridade, em equipamento médico, para adquirir, com verba que deverá ser destinada nos próximos meses. O valor para Santa Cruz do Capibaribe é, de acordo com Dimas Dantas, de R$1,5 milhão.
Ele lembrou também emendas de Da Fonte que foram, segundo ele, revertidas em calçamentos, asfaltamento, construção de UPA, além de verba para cozinha industrial que ainda não foi utilizada.
“Queremos que a população diga quais são os exame que têm mais dificuldades de conseguir, para poder comprar equipamentos, de até R$ 1 milhão e meio. Digo isso, para poder facilitar, dentro do possível, com a saúde de Santa Cruz do Capibaribe”, disse.
Em enquete, durante o programa, ouvintes participaram ao vivo e disseram quais as suas prioridades para o quesito, respondendo sobre os tipos de equipamentos para realização de exames, que gostariam que o município adquirisse.
Equipamentos para ressonância magnética e tomografia foram os mais citados.
Ao fazer uma análise das eleições, o vice-prefeito diz que não houve erro no apoio ao candidato Natálio Arruda (PP), que não conseguiu êxito, e considera que Fernando Aragão (PTB) se saiu muito bem na majoritária.
“Natálio é um homem do partido, era importante que ele fosse eleito, por que Eduardo da Fonte continuaria tendo um representante na Câmara, já que a partir de janeiro não terei mais cargo público. Mas, as pessoas entenderam assim. Vivemos num processo democrático, não podemos lamentar ou ficar revoltados. Se não elegeram é por que entenderam que não deveriam”, falou.
Sobre o insucesso do vereador Vânio Vieira (PTB), também seu aliado, Dimas considera que o povo perdeu.
“Quem perdeu não foi Vânio. Foi o povo de Santa Cruz. Perdeu um vereador que, a todo tempo, esteve ao lado da população, não permitindo qualquer tipo de jogo político, o joguete que é feito embaixo do tapete”, falou.
De uma forma geral, Dimas considera uma queda de qualidade na composição da Câmara a partir de 2017, em relação a atual. Mesmo com suas diferenças, cita o insucesso de Afrânio Marques (PDT), como baixa para o legislativo.
Dos novatos, disse ter gostado da entrevista recente de Joab do Oscarzão (PSD) à Rádio Polo, por sinais de independência política.
Na majoritária, afirmou que o grande vencedor das eleições foi o candidato de oposição, Fernando Aragão (PTB).
“De certa forma, foi decepcionante a vitória do prefeito. Tivemos a quase 4 anos, uma eleição em que disputamos contra Zé, que era federal, e conseguimos agregar o máximo de pessoas nas ruas. Tivemos uma vitória acachapante, com quase 3 mil votos. Quatro anos depois, o prefeito vai às ruas, com a prefeitura na mão, utilizando de muitas das conquistas que Da Fonte e eu conseguimos. Eu como secretário que consegui”, diz, citando creches aprovadas, centros de educação e UPA, e arremata mais à frente “Ganhou com 900 votos. Para quem criou uma expectativa de que iria ganhar com 10 mil votos, o grande vitorioso foi Fenando Aragão, que estava sendo ridicularizado e, quando chega no fim, por pouco não é prefeito da cidade”.
Durante a campanha eleitoral, em seus discursos, o vice-prefeito eleito, Dida de Nan (PSB), por várias oportunidades enfatizou que Edson Vieira teria, ao seu lado, um vice prefeito leal, fazendo referência ao atual vice, rompido politicamente com o gestor. Dimas retrucou e aconselhou que sua fidelidade seja ao povo.
“Sempre considerei ele um bom rapaz, mas um analfabeto político. Dar um conselho para ele ‘Dida, fidelidade na política é com o povo, não com o político. É por causa da fidelidade com o político, que o Brasil está vivendo nessa crise de corrupção’”, disse e completou “A partir do momento que temos políticos que são fiéis ao povo, nunca vão admitir que, político nenhum traia ou roube o povo. Nunca diga que o prefeito vai ter um vice leal, a lealdade é com o povo, não se elege para proteger outro político, mas o povo”, finalizou.
12
outubro
Câmara de Vereadores realiza entrega da Medalha Padre Zuzinha
A Sessão Solene de entrega da Medalha Padre Zuzinha, em Santa Cruz do Capibaribe, acontece nesta quarta-feira (12). O evento ocorre na Câmara de Vereadores durante a manhã.
No oportunidade, os vereadores podem homenagear personalidades da cidade com uma das comendas mais importantes do município. Este ano, o evento completa 11 anos e são homenageadas cerca de 40 pessoas.
A Medalha Padre Zuzinha, juntamente com o certificado, é concedida a personalidades santa-cruzenses que tem serviço prestado na cidade. Cada vereador pode contemplar até três pessoas.
O evento é presidido pelo vereador Professor Afrânio Marques (PDT), que preside o legislativo desde 2015.
11
outubro
O que foi destaque no Rádio Debate desta terça-feira!
Nesta terça-feira (11) foi realizada mais uma edição do seu programa Rádio Debate, que abordou assuntos que são destaque na política local, estadual e nacional.
Para começar, o time de debatedores recebeu o vereador eleito pela ala governista em Santa Cruz, Nailson Ramos (PMDB), que foi sabatinado por Silvio José, Ralph Lagos e Romenyck Stiffen.
Em seguida, foi discutida a aprovação, na Câmara dos Deputados em Brasília, o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos já para o ano que vem.
O PEC é visto com desconfiança por muitos analistas e economistas, que temem redução de gastos em áreas essenciais como Saúde, Segurança e Educação, mas governistas rebatem, vendo a aprovação como um primeiro passo para a retomada do crescimento em meio à crise econômica.
O programa também abriu espaço para a Polícia Militar, que falou sobre a campanha de desarmamento que acontece no município de hoje a 16 deste mês.
Ouça o programa na íntegra:
10
outubro
“Tenho me preparado para o que der e vier”, diz vereador eleito Jobson Barros
Vereador eleito em Brejo da Madre de Deus, Jobson Barros (PTC), compareceu na manhã desta segunda-feira (10), ao Programa Rádio Debate, da Rádio Polo FM, para agradecer os votos recebidos no pleito deste ano e projetar os próximos anos no legislativo municipal, na bancada de oposição.
Para Jobson, sua eleição se deve à vontade, de parte da população, por uma renovação em Brejo da Madre de Deus.
“Sei que vai ser difícil, mas tenho sempre lutado e dado o melhor de mim. Farei meu mandato para o povo, conversando e ouvindo todos, visitando as comunidades, podendo debater e saber as suas necessidades”, disse.
Na Câmara, promete se dedicar à área de saúde e nos esportes, além de fiscalizar o governo do prefeito Hilário Paulo (PSD), vitorioso na majoritária.
Para o futuro, Jobson afirma que estará à disposição do grupo, caso seja da vontade popular, projetar desafios maiores.
“Estou à disposição do grupo, estou focado agora em fazer o meu trabalho, lutar o dia-a-dia, ouvindo a sociedade de Brejo. Tenho certeza que vou fazer o meu papel, nesses quatro anos e o eleitor ficará agradecido, com o dever cumprido. O futuro, a Deus pertence. Estou me dedicando, me preparando todos os dias, para a vida pública. Se for da vontade de Deus e do povo, alçar voos maiores, vou estar pronto”, falou.
Jobson obteve 1.358 votos, correspondentes a 5,74% dos votos válidos, sendo o mais votado do grupo. Esse foi o quarto pleito disputado e a primeira vitória. Na anterior, em 2012, ficou de fora da legislatura por apenas 18 votos, quando conquistou 830 votos. Em 2004 ele havia conseguido 221 votos e na eleição de 2008 alcançado 474.
Ele finalizou afirmando que estará pronto para liderar a bancada de oposição, caso seja um entendimento dos aliados.
07
outubro
Lero avalia pleito, reconhece erros e estabelece foco de gestão
Majoritário no Distrito de Pão de Açúcar, e nos sítios Jerimum e Placas, o prefeito eleito em Taquaritinga do Norte, Ivanildo Lero (PR), compareceu ao programa Rádio Debate, na manhã desta sexta-feira (07), para fazer uma análise do pleito do último domingo (2).
Com 8.193 votos, ele conseguiu, ao lado do candidato a vice, Gena Lins (PSB), 50,16% dos votos válidos. Seu principal concorrente, Jânio Arruda (PSD) conseguiu 7.688, enquanto Pedro Junior (PDT) alcançou 453.
Lero reconhece que as divergências com o atual prefeito Evilásio Araújo (PSB), contribuíram para derrota na sede do município, mas que o grupo, após o resultado final, já se reergueu.
“Pagamos um pecado, devido às divergências, mas estamos de cabeça erguida e rumo ao futuro”, disse.
Mesmo com uma disputa acirrada, Lero considera que os números foram bons, e representa o reconhecimento da população aos trabalhos realizados pelo grupo Calabar, nos últimos anos.
“A nossa obrigação agora será com todos. O carinho e o respeito será com todas as áreas”, disse em relação aos locais onde venceu e perdeu. Em seguida, falou sobre divergências internas “Não vamos olhar para o retrovisor, esquecer o que passou, esse é o nosso projeto político”.
Como principal meta, durante seu governo, o prefeito eleito enfatiza a área da saúde. Ele classificou como o ‘calo’ durante a campanha e promete um melhoramento considerável.
“Para o momento de Taquaritinga do Norte, o maior problema que enfrentamos foi a saúde. Nossa preocupação é realmente melhorar, ainda mais, a saúde. Foi o ‘calo’ da nossa campanha e estamos planejando, montado o governo. É um compromisso sério, ter um planeamento para melhorar”, disse.
Ele lembrou ainda que o atual governo conseguiu ampliar de 3 para 7 Postos de Saúde Familiar (PSF) e fez críticas às gestões passadas.
Lero afirmou que começará o processo de transição apenas a partir de 15 de novembro. No momento faz os agradecimento pelos apoios e comemora, com os munícipes a vitória, em festa programada para este sábado (08).
06
outubro
Ressaca pós-eleições, agradecimento a eleitores e alfinetadas entre edis marcam mais uma sessão da Câmara
Na tarde desta quinta-feira (06) foi realizada a primeira sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Santa Cruz, após o período eleitoral.
Como já era de se esperar, a sessão aconteceu em clima de ressaca política, com discursos voltados, na maioria das vezes, para o agradecimento aos eleitores pelas votações, o balanço das campanhas eleitorais e também as tradicionais alfinetadas entre bancadas.
Dos 17 edis, 12 deles compareceram e fizeram uso da tribuna, ficando as ausências registradas de Narah Leandro (PSB), Zé Minhoca (PSDB), Fernando Aragão (PTB), Zé Elias (PSDB) e Vânio Vieira (PTB), sob alegações que variaram de compromissos pré-agendados a problemas de saúde.
Quanto aos projetos, seis deles foram apresentados e discutidos, sendo quatro deles aprovados (067/2015, 093/2015, 001/2016 e 005/2016) e dois pedidos de vistas (069/2015 e 035/2016). Confira a pauta discutida:
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Um tema polêmico, que foi a aprovação do aumento salarial para aproxima legislatura, foi “esquecido” nos discursos e nas discussões.
Confira o resumo dos discursos, que também podem agora ser ouvidos na íntegra:
Nas suas falas, o vereador pedetista e presidente da Câmara fez um balanço de sua campanha, aproveitando suas falas para agradecer seus eleitores.
“Quero agradecer a cada uma dessas pessoas que voltaram por entender a minha honestidade e moral ao longo desses 32 anos de vida pública. Mesmo no bom combate, mesmo contra o poder econômico, gostaria de agradecer, mas agradecer mesmo a cada voto” – disse.
O vereador petebista fez seu balanço quanto a campanha, agradecendo aos seus eleitores pela sua reeleição e também ao empenho de sua militância.
Helinho lamentou pela não reeleição de nove dos 17 vereadores da atual legislatura, mas cobrou para que o empenho continue o mesmo até 31 de dezembro. Já ao citar a derrota de seu grupo nas eleições majoritárias, o mesmo destacou:
“Fernando Aragão mostrou sua garra, sua força, calou os críticos que diziam que a lapada seria de duas mãos, mas não foi. Ele saiu fortalecido. Estamos pensando em 2018 e já estamos focados já em 2020” – pontuou.
O vereador do PR também fez um balanço de sua campanha e destacou que a sua reeleição se deu, segundo o mesmo, graças ao seu trabalho na Câmara.
Citou que a não reeleição de Zezin Buxin (PSDB) fará falta a Casa de Leis, agradeceu a militância e aproveitou para fazer uma crítica aos novos parlamentares eleitos.
“Gostaria que alguns dos novos eleitos estivessem aqui para ver o funcionamento dessa casa que não é só para dar nome de ruas mais ajudar no crescimento desse município” – disse.
Pouco tempo depois, chegaram dois dos novos edis para acompanhar o restante da sessão: Joabe do Oscarzão (PSD) e Capilé (PTN).
O vereador tucano, um dos que conseguiram a reeleição pela bancada de situação, fez seu agradecimento aos eleitores e, segundo o mesmo, o aumento em sua votação de comparado as eleições 2012.
“Aumentamos a nossa votação e como dizíamos nas caminhadas: o bem vence o mal e o trabalho sempre vence” – disse.
Dois pontos fizeram parte do discurso do situacionista. No primeiro, o vereador avaliou sua campanha e a não reeleição, agradeceu os votos que teve e, sobre a postura de Fernando Aragão após a derrota nas urnas, enfatizou:
”Quero parabenizar os vereadores reeleitos e não reeleitos, parabenizar o prefeito Edson Vieira e também a Fernando Aragão pelo esforço que teve dentro do seu próprio grupo. Se a derrota representa uma queda, ele caiu de pé. O voto é a vontade do povo e tenho que respeitar essa decisão” – pontuou.
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O discurso de Dida de Nan (PSDB) foi um dos mais fortes da sessão. Em suas falas, o vereador criticou, por diversas vezes, o grupo adversário por, segundo o mesmo, terem tomados posicionamentos de desrespeito contra ele e contra o prefeito reeleito Edson Vieira (PSDB).
“Passei por muitas humilhações; me chamaram de matuto, de pé-frio… De muita coisa. Nossa campanha era de proposta, de mostrar trabalho. Fiquei calado e a maior resposta foi dada com a vitória e o trabalho, que ganhou para o ódio e a baixaria” – disse.
“Chamaram Edson de ladrão, de tudo, falaram de tudo e mostramos o que fizemos. Esse tipo de política que vocês fazem, vocês não chegaram a lugar algum” e completou: “Vou ser um vice-prefeito atuante, não sou falso, não quero ser aquele que só vai buscar o dinheiro na prefeitura” – frisou.
No principal ponto de seu discurso, o vereador Ernesto Maia (PT) afirmou que, para ele, a não reeleição de situacionistas foi algo planejado pelo prefeito reeleito Edson Vieira.
Para ele, a não reeleição de Afrânio foi pelos seus posicionamentos quanto a permitir a instauração de suas CPIs e frisou, segundo ele, que as chapinhas receberam do prefeito eleito maior vantagem para a disputa eleitoral.
“Quero dizer que quem não queria que vocês voltassem foi o prefeito Edson Vieira ver a fidelidade de todos um exemplo de Afrânio que muitas vezes colocou sua história em risco e também aqueles que se colocaram a ferro e fogo para barrar CPI” – e completou: “Alguma coisa aconteceu de errado, mas a conjuntura dessa eleição o Chapão virou chapinha e a chapinha virou chapão. Faltou gás e hoje essa bancada paga por essa fidelidade” – frisou.
Dono do terceiro discurso mais forte da tribuna, o vereador Junior Gomes (PSB) não economizou ao criticar a defesa de vereadores quanto a campanha a prefeito do grupo oposicionista. O primeiro alvo foi Helinho Aragão, o segundo foi Fernando Aragão e o terceiro Ernesto Maia.
“Helinho disse que Fernando Aragão saiu fortalecido… Como assim?! Ele nem veio aqui a essa primeira reunião para agradecer os votos que teve, fugiu. Em poucos meses ele vai cair no esquecimento e vocês quem vão atropelá-lo. Fortalecido saiu Edson e Dida, vocês perderam” – disse.
“Ernesto, vossa excelência fugiu da pergunta. O que Zé Augusto fez com senhores?! Ele quis atrapalhar. Deomedes só entrou no rabo da gata por conta de Zé. Vocês eram para estar parabenizando o prefeito e pedir desculpas” – pontuou.
No principal discurso, o vereador petebista enfatizou a não reeleição do situacionista Luciano Bezerra (Rede).
Galego relembrou o caso das denúncias feitas contra o parlamentar por suposto uso de dinheiro indevido para compra de um imóvel, mas enfatizou que a relação com o parlamentar continuou bem mesmo com o andamento da polêmica, que não foi comprovada.
O mesmo aproveito para destacar a atuação parlamentar do mesmo.
“Não quero fazer uma cobrança aqui a ninguém, mas no dia 02 de julho, no meu aniversário, Luciano foi o único que me cumprimentou. Se eu tinha respeito por ele, isso só aumentou. A câmara vai perder um grande vereador” – pontuou.
No seu discurso, Zezin Buxin (PSDB) fez um balanço de sua campanha eleitoral, deixando claro que segue chateado pela não reeleição.
O parlamentar justificou o fato a sua postura política, citando que recebeu puxões de orelha de amigos para se fazer mais presente na corrida eleitoral.
“Dessa vez, era preciso mudar de comportamento e não mudei, apesar de vários puxões de orelha. Até pessoas que ajudei, não pediu voto para não parecer que estava passando na cara” – disse.
Quanto ao recado nas entrelinhas, que nos bastidores soou como um pedido ao prefeito, o mesmo destacou sua posição de primeira suplência. Para que volte a Câmara, é necessário que um de sua coligação saia para assumir algum posto dentro da gestão.
“Eu como primeiro suplente de coligação, não é tão ruim assim” – pontuou.
O vereador falou sobre as polêmicas apostas em período eleitoral, que renderam prejuízos financeiros a muitos eleitores das duas alas.
Quanto aos situacionistas, Carlinhos citou que as apostas teriam sido motivadas pelo prefeito, pela propagação de números em pesquisas que mostravam grande vantagem na disputa.
“A campanha de Fernando foi limpa, diferentemente do uso de máquina pública de todas as formas. Quem não se lembra do material de campanha no carro da Secretaria de Saúde?! Ver como colocaram essas pesquisas, que diziam que seriam uma lapada e muitos perderam suas apostas. Isso não dói na consciência de todos vocês?!” – disse.
Fechando os discursos, o vereador Deomedes Brito (PT) afirmou que, segundo o mesmo, houve uso da máquina pública para, supostamente, favorecer o então candidato Edson Vieira (PSDB).
O vereador citou, como exemplo, a entrega de viaturas da polícia militar as vésperas das eleições.
“Em uma eleição pau a pau, sem o uso da máquina da Prefeitura e sem a máquina do Estado que veio, a exemplo daquelas viaturas, teríamos chegado a vitória” – disse.
No fim, o vereador cobrou para que os vereadores cobrem ainda mais em questões como a insegurança e o desabastecimento de água.