25
outubro
Compesa divulga porcentagem de avanço das obras do Sistema Pirangi
Na tarde desta terça-feira (25), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou, através de material enviado aos meios de imprensa, o andamento das obras do Sistema Pirangi.
Orçada em cerca de R$ 40 milhões, as obras têm como objetivo levar água, através de um sistema de adutoras, tubulações e bombas, água para a Barragem do Prata, que hoje abastece diversas cidades como Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe, com a proposta inicial de amenizar os efeitos do desabastecimento após a secagem total da barragem de Jucazinho.
De acordo com as informações divulgadas na assinatura, pelo Governador Paulo Câmara, da ordem de serviço para a construção do sistema adutor, 800 mil pessoas seriam beneficiadas com a conclusão das obras.
Já a Compesa afirma que os trabalhos alcançaram o total de 60%, números que, segundo a empresa de abastecimento, colocaria o envio de água do Rio Pirangi (na cidade de Catende, mata sul do Estado) a Barragem do Prata já a partir de janeiro.
“Iniciamos as obras em junho deste ano e estamos correndo para finalizar as intervenções em janeiro de 2017, conforme determinação do governador Paulo Câmara” – disse o presidente da Compesa, Roberto Tavares.
Além de Santa Cruz e Caruaru, estão previstas para serem contempladas com o projeto as cidades de Toritama, Agrestina, Altinho, Ibirajuba, Cachoeirinha, Cumarú, Passira e Riacho das Almas.
25
outubro
O que foi pauta no Rádio Debate desta terça-feira (25)
Nesta terça-feira (25) foi realizada mais uma edição do programa Rádio Debate, da Polo FM, com os principais assuntos na política local e nacional.
No âmbito nacional, foram debatidas as fortes declarações do presidente do Congresso Nacional Renan Calheiros contra a Polícia Federal e a juízes, após a Operação Metis.
A operação prendeu membros da Polícia Legislativa, acusados de fazer varreduras em residências particulares de senadores para identificar eventuais escutas telefônicas instaladas com autorização judicial, de maneira a obstruir investigações da Operação Lava Jato, na qual parlamentares são investigados.
Já no âmbito local, foi realizada a entrevista com o vereador de Oposição Deomedes Brito (PT). O mesmo falou sobre as eleições, a disputa sobre o posto de líder do grupo na Câmara a partir de janeiro e a reação do mesmo grupo com o anúncio de Aguinaldo Xavier como pré-candidato a deputado estadual, mesmo já havendo o acordo em apoiar José Augusto Maia.
24
outubro
Vereadora eleita e candidato a vice nas eleições protagonizam troca de acusações em rede social
Nesta segunda-feira (24) o empresário Cleiton Barboza, que disputou as eleições como candidato a vice-prefeito pelo grupo de Oposição, e a vereadora eleita pela ala governista Jessyca Cavalcanti, trocaram alfinetadas e acusações na rede social Facebook.
As alfinetadas aconteceram quando a vereadora eleita fez uma crítica a um vídeo compartilhado por uma usuária da rede social, que mostra o empresário cantando com sua família, durante uma viagem de carro, um jingle de sua campanha política.
Na crítica, ela postou a seguinte frase:
“O pior é o tipo de postura que propagam por aí, um vídeo como esse nos mostra a realidade”.
A mesma foi rebatida pelo empresário, que disse:
“Vereadora, essa é a postura de um momento em família, se que você sabe o que é isso”.
Em seguida, Jessyca retrucou:
“Para você meu caro Cleiton Barboza, fazendo julgamentos sobre a minha maternidade, é estranho pois os crentes não podem estar julgando o que não conhece. Outra: basta pegar as gravações do que ele falava dos Taboquinhas em 2012 e em 2016, faz parte do mesmo grupo do mesmo palanque. Engraçado a sua contradição meu caro. Mas o povo tem dado a resposta todas as vezes que você se coloca a apreciação do voto popular. Lave sua boca quando for se referir a mim”.
Por fim, Cleiton disse mais uma vez:
“Não julguei, apenas mostrei um momento em família, divertido descontraído tipo assim pai, mãe e filho, sabe como é né? Quando a minha postura política, você é a pessoa menos indicada para opinar. Sou honesto, limpo e não tenho bens bloqueados” – pontuou.
A discussão seguiu forte, onde simpatizantes das duas alas políticas continuaram postando comentários, muitos acirrando ainda mais os ânimos.
22
outubro
“Houve uma grande concentração de votos em poucos candidatos”, diz Zezim Buxin
Obtendo mais votos que alguns vereadores eleitos, o vereador Zezim Buxin (PSDB) não conseguiu a reeleição para a legislatura 2017-2020, em Santa Cruz do Capibaribe. Considerada uma das maiores surpresas do pleito, o parlamentar confessa que não contava com o resultado adverso, mesmo entendendo que, teria uma queda no número de votos em relação à eleição de 2012.
Em sua análise, entre os principais fatores que contribuíram para o insucesso, elenca sua postura de ‘não pedir votos’, o ‘fogo amigo’ dentro do grupo e a formação de uma terceira coligação, vista por ele, como injusta.
Zezim ainda afirma, categoricamente, que houve uma concentração de votos em alguns candidatos e, por consequência, a pulverização em muitos outros, não direcionando culpa exatamente, por isso.
Quando o assunto é pedir voto, o vereador diz que não consegue. O estilo de campanha é colocado como fato que contribuiu para o resultado final.
“A minha não reeleição foi, provavelmente, a maior surpresa dessa eleição. Sabia que teria uma queda de votos, mas não imaginava que não chegaria”, fala, lembrando que em 2012 foi o mais bem votado no geral.
“Não consigo pedir votos. É um bloqueio, uma doença, não sei o que é. Fui aconselhado a pedir votos e não teve jeito, trava e não sai e era pra ter mudado”, diz e completa “Não foi só isso. Houve uma concentração grande de votos em poucos e pulverizou votos para muitos. Além de muita gente boa dos dois lados”.
Para o vereador, o sistema eleitoral atual resulta em algumas injustiças, com as coligações, por eleger , em alguns casos, candidatos com menos votos. Nesta eleição, por exemplo, Ronaldo Pacas e Deomedes Brito, que conseguiram renovar seus respectivos mandatos, não chegaram aos números de Zezim, mas foram beneficiados pelo sistema.
“Coligação é legal, mas comete injustiça, como Soares não sendo eleito e vereadores com menos votos sendo eleito e o mesmo comigo”, diz e completa mais a frente “O nosso grupo, se tivesse só com duas coligações, provavelmente estaria eu e Narah”.
Questionado se a formação de uma segunda ‘chapinha’, liderada por Ronaldo Pacas e Luciano Bezerra também seria injusto, responde.
“Sim. Acaba sendo injusto. A matemática da política é complicada”, fala e acrescenta mais à frente. “Tem um detalhe, quando se faz isso corre o risco de ter um desperdício ou aproveitamento grande de voto. Quando se desperdiça acontece o que aconteceu, ninguém esperava eu ficar de fora, tava otimista que chegaria, a cidade inteira estava”.
Por fim, o vereador garantiu que, mesmo sem mandato, seguirá trabalhando com a população e que em 2020 voltará às disputas nas urnas.
21
outubro
Dimas Dantas anuncia destinação de R$ 1,5 milhão em emendas de Eduardo da Fonte a Santa Cruz
Em entrevista concedida ao Blog, o vice-prefeito Dimas Dantas (PP) fez o anúncio da destinação, segundo o mesmo, de novas emendas vindas do deputado federal Eduardo da Fonte (PP).
De acordo com o espelho da emenda apresentado pelo político, direcionada diretamente para Santa Cruz do Capibaribe, serão destinados R$ 1,5 milhão para utilização na área da saúde, mais especificamente para estruturação de unidades de saúde, aquisição de uma unidade móvel entre outros.
Vale destacar que o valor da emenda está enquadrado na modalidade fundo a fundo de acordo com o documento apresentado, com recursos vindos diretamente do Fundo Nacional de Saúde.
“Essas emendas foram fruto de uma enquete realizada, que apontou a prioridade a área da saúde” – disse o vice-prefeito.
21
outubro
Articulação para escolha do novo presidente da câmara movimenta bastidores em Toritama
Passada a euforia das eleições municipais de 02 de outubro, os grupos políticos de Toritama trabalham para pleitear a presidência da Câmara de Vereadores.
Com a vitória de Edilson Tavares (PMDB), que assumirá a prefeitura em janeiro de 2017, a bancada de parlamentares na casa legislativa ficou dividida em três blocos. O peemedebista obteve quatro vereadores eleitos em seu palanque, enquanto o atual prefeito, Odon Ferreira (PSB), teve cinco vitoriosos e a vice-prefeita, Lucinha (PSDB) também conseguiu a eleição de quatro nomes.
O momento atual é de completa incerteza, tendo em vista o desejo múltiplo de quase todos os parlamentares eleitos e reeleitos em assumir a principal cadeira da casa. Ainda assim, alguns nomes aparecem com mais estrutura.
Na atual base aliada do prefeito Odon, o vereador Arimateia de Carvalho (PSD) desponta como nome mais forte do bloco. Já no grupo do prefeito eleito, os vereadores Ferreirinha, que foi o mais votado do pleito, e Edjan (PMDB), que retorna à câmara, são os mais cogitados para o cargo.
Terceira colocada nas eleições, Lucinha Pereira também deverá indicar um nome entre os quatro vereadores eleitos em seu palanque. Dentre eles, ao menos dois, já demonstraram interesse na vaga. Birino do São João (PSDB) e Dioclécio (PTC).
O presidente da câmara será eleito na reunião de posse que está marcada para 03 de janeiro. Dentre os 13 nomes que compõem o plenário da casa, o mais votado entre eles presidirá a câmara pelos próximos dois anos.
20
outubro
Insegurança em Santa Cruz e assaltos a estudantes e sacoleiros predominam pauta de discursos na Câmara
Na tarde de quinta-feira (20) foi realizada mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Santa Cruz. A sessão transcorreu de forma mais tranquila que a anterior e contou com a participação de 16 dos 17 vereadores.
O tema principal foi a insegurança pública, tendo como ênfase dois temas: os assaltos a estudantes da Escola de Referência Luiz Alves e também os assaltos praticados contra sacoleiros quem vem as cidades do Polo de Confecções.
O vereador ausente da sessão foi Galego de Mourinha (PTB), que justificou alegando compromissos particulares.
No seu discurso, o vereador destacou a problemática da insegurança. Para Ernesto Maia (PT) a situação de criminalidade no município chegou a níveis insustentáveis e aproveitou para destacar dois episódios: os assaltos a ônibus de sacoleiros e também a alunos do EREM Luiz Alves.
Para o parlamentar, ambos fazem com que a cidade tenha uma imagem negativa perante o Estado.
“Santa Cruz está de um jeito que perdeu o controle quanto a violência. Quem sai de casa hoje, sai sem celular ou sai sem moto por causa dos assaltos. A violência precisa de uma resposta dos aliados do Governador” – disse.
No principal ponto de suas falas, o vereador petebista falou sobre a polêmica envolvendo o aumento salarial dos vereadores para a próxima legislatura.
Segundo Vânio (PTB), Ronaldo Pacas (PR) teria se equivocado ao dizer que o mesmo teria se abstido de votar contra ou a favor do aumento, citando que não estava na sessão polêmica e que não teria tomado conhecimento de que a mesma aconteceria dois dias antes das eleições.
“Não participei da reunião porque não fui convocado. Ela não chegou ao meu conhecimento. E se eu estivesse presentem, eu votaria contra. Não houve nenhuma convocação, mas eu votaria contrário quantas vezes fosse necessário” – disse.
Tendo a situacionista Narah Leandro (PSB) como principal alvo, o vereador Carlinhos da Cohab (PTB) fez diversas críticas a insegurança no município. De acordo com o vereador, a postura de defesa da vereadora frente ao Governo do Estado foi o causador de sua não reeleição e que a população teria, segundo ele, cansado do discurso da mesma.
Em seguida, o vereador fez um requerimento verbal, solicitando que a Secretaria de Turismo de Pernambuco também invista no marketing para divulgação de Santa Cruz do Capibaribe e o Moda Center.
Já novamente fazendo críticas a vereadora que, em um aparte, fez sua defesa ao Governo citando que as obras de duplicação da PE-160 seriam uma prova da presença estadual frente ao Polo de Confecções, ele foi enfático.
“Vereadora, a senhora falou de mim quanto as minhas vendas, mas vamos na segunda-feira comigo ao calçadão? Vamos aos boxes que a senhora e seu cunhado foram beneficiários, que usaram para pagar agiotas? O povo quer dignidade e você fala de uma obra que o povo espera há 12 anos… Você vangloria essa estrada, mas esses fiscais quando vem aqui, levam tudo. Santa Cruz não pode ter nada? É sulanqueiro tomando bala na cara por causa da insegurança” – disse.
No primeiro ponto de seu discurso, Deomedes Brito (PT) começou fazendo críticas a vereadora Narah Leandro (PSB).
Para ele, a vereadora tenta jogar a Oposição contra a população, ao citar que as cobranças quanto a insegurança não fosse somente feita a políticos aliados ao Governo do Estado.
“Estamos fazendo a nossa parte vereadora, cobrando, mas eu acho que só existe uma solução: a população ir as ruas e fazer protestos. Não tem condições de uma escola ser invadida como foi em nossa cidade. Quem tem que mandar nela são os homens e mulheres de bem e não a bandidagem” – disse.
Já quanto a polêmica do aumento salarial, ele rebateu as afirmações de Vânio Vieira (PTB). Deomedes citou que se o salário fosse, segundo o mesmo, usado apenas para benefício dos vereadores, seria um bom salário os R$ 8 mil, mas destacou que, segundo o mesmo, gasta boa parte em ações para ajudar a população.
Ele citou gastos com combustível, auxílio a transporte de doentes, distribuição de cestas básicas entre outros gastos.
“Quero desafiar alguém aqui que ficou rico por ser vereador” – disse.
No seu discurso, Zezin Buxin (PSDB) fez um convite a reflexão quanto a criminalidade. Segundo ele, muitos dos assaltos que acontecem no município se dão por conta que muitas pessoas compram produtos roubados, aumentando a violência.
“Se cada um fizer parte usando seu raciocínio para o bem, o mundo pode mudar para melhor” – disse.
Em seguida, ele destacou o assalto a alunos da Escola de Referência Luiz Alves e também fez críticas a adversários que falam sobre a insegurança, onde disse:
“É um absurdo se ter um policial dentro das escolas, mas vai ter que ser, assim como nas igrejas, onde pessoas estão sendo assaltadas. Propagar que a cidade está em clima de terror torna a coisa ainda pior. Falar sobre a insegurança é fácil, mas difícil é ir lá e resolver” – pontuou.
Atacando o prefeito Edson Vieira (PSDB), o vereador Fernando Aragão (PTB) focou seu discurso no tema da insegurança.
Segundo ele, o prefeito também seria o culpado pela atual situação de criminalidade no município destacando que, segundo o mesmo, projetos que estavam dando certo no enfrentamento a violência, vindos de outras gestões e que estariam dando certo, foram descontinuados.
O político destacou o não uso dos trailers, de forma mais efetiva, pela Guarda Municipal; do não uso das câmeras de monitoramento compradas com dinheiro de emendas do ex-deputado federal José Augusto Maia (PTN) e também do encerramento, segundo o mesmo, de um convênio que consertava veículos da PM, sem esperar pelo governo estadual.
“Se tinha tudo isso, porque foi desativado? Porque isso acabou? Se essa insegurança está acontecendo, isso também é culpa da gestão municipal” – pontuou.
De acordo com Klemerson Pipoca (PSDB) a situação de desabastecimento enfrentada pelo município cabe uma cobrança ainda maior ao Governo do Estado e convocou, já para a próxima semana, uma reunião dos membros (das duas bancadas) que integram a Comissão de Convivência com a Seca.
“Essa reunião vai colocar em, pauta todas essas reivindicações, ideias e dificuldades de vocês” – disse.
O vereador citou que a mesma comissão deve visitar, mais uma vez, as obras do Sistema Pirangí e também fiscalizar a liberação de R$ 50 milhões para reestruturação da barragem de Jucazinho.
Já sobre a construção prometida da Estação de Tratamento de Esgoto, cujas obras ainda não saíram do papel, o vereador cobrou a criação de uma audiência pública para discussão do tema já que, de acordo com informações de Junior Gomes (PSB), a desapropriação da área para as obras acontece já no ano que vem.
“Poderíamos fazer uma audiência com todos os envolvidos, para vermos a situação em que isso está” – disse.
No seu discurso, Zé Minhoca (PSDB) destacou visitas que fez a gabinetes de deputados em Brasília. O vereador citou que, no gabinete de Tadeu Alencar, conseguiu que emendas fossem liberadas para 2017, sendo focadas para a pavimentação.
Já no gabinete de Fernando Monteiro, o vereador citou que o político lhe deu garantias de que olharia com carinho para o município, destacando a possibilidade de emendas para a área da saúde.
Já no gabinete de Gonzaga Patriota, o mesmo também destacou a possibilidade de destinação de emendas para a saúde, que seriam usados nos distritos do Pará e Poço Fundo. Já no gabinete de Pastor Eurico, o mesmo ouviu que já houve a destinação de emendas, que renderam a perfuração de quatro poços artesianos.
No fim, o mesmo destacou como positivo o resultado, enfatizando novas idas a Capital Federal.
“Prometemos que iríamos a Brasília e vamos quantas vezes forem necessárias” – pontuou. O mesmo não discriminou valores que poderiam ser revertidos.
A vereadora socialista também focou, em seu discurso, o tema da insegurança pública. Narah Leandro (PSB) pontuou o assalto contra estudantes da EREM Luiz Alves e fez críticas a Carlinhos da Cohab (PTB), acusando-o de estar vibrando em meio a paralisação dos policiais civis.
“A luz do dia, nossas escolas estão sendo invadidas e o vereador vibra quando a Polícia Civil para. Essa atitude não deveria ser a de um vereador reeleito” – disse.
Em seguida, ela pontuou que sempre vai ao Governo do Estado em busca de soluções para o enfrentamento a violência e aproveitou para apelar à Mesa Diretora da Câmara para que faça maiores parcerias com agentes de segurança pública.
“Estou cansada de dizer que eu represento o Governo do Estado e me dizem para que eu resolva essa questão da insegurança. Devemos resolver isso juntos” – pontuou.
Também focando o tema da insegurança pública, o vereador Júnior Gomes (PSB) cobrou para que o presidente da Casa, Afrânio Marques (PDT), faça um ofício solicitando uma reunião de todos os vereadores com o comando do 24º BPM.
“Precisamos ouvir o comandante para saber as necessidades da polícia e assim saber o que cobrar na hora de procurarmos os governantes”- disse.
Em seguida, o vereador levantou a discussão para que cidades que são atendidas pelo 24º BPM possam ser realocadas para o 22º BPM, na cidade de Surubim.
Junior citou que distâncias de cidades como Santa Maria do Cambucá e Vertentes seriam menores em relação ao 22º BPM, propondo que esta última também passe a integrar tal batalhão.
De acordo com ele, a medida faria com que mais policiais estivesse a disposição das cidades restantes, incluindo-se Santa Cruz.
A política de prevenção a doenças consideradas arboviroses; respectivamente Dengue, Zika e Chikungunya; foram pauta no discurso do vereador.
Luciano falou sobre um relatório divulgado pela Fiocruz que, segundo o mesmo, aponta para um crescente dessas doenças para os próximos meses, em especial nas cidades que possuem ciclos longos de estiagem como Santa Cruz.
“Temos que passar a população que esses mosquitos proliferam em tempos de chuvas e também que, no próximo verão, os casos dessas doenças tendem a aumentar. É preciso que a população elimine esses focos desde já para que possamos evitar o que passamos ano passado” – disse.
O vereador também aproveitou para falar de um projeto de lei de sua autoria, que estabelece multa para o proprietário ou responsável por imóvel onde forem localizados focos de larvas do mosquito Aegypti, assim como institui o “Dia D” de combate ao mosquito no município.
No seu discurso, o vereador Dida de Nan (PSDB) voltou a criticar a forma de como Fernando Aragão (PTB), segundo ele, teria conduzido sua campanha nas eleições.
De acordo com o vereador (atual vice-prefeito eleito), Fernando teria usado de uma campanha com baixarias, referindo-se a músicas que colocavam o prefeito Edson Vieira como “Ladrão” ou faziam referência ao escândalo da KMC Locadora. Após isso, ele não poupou críticas:
“Fernando se mostrou feliz da vida pela disputa da eleição, mas eu não entendo quando ele quis dizer que os eleitores dele estão felizes e os nossos estão tristes. Pensei que o senhor falaria algo pela diferença de votos, mas vocês perderam a eleição” – frisou.
O tema da insegurança pública também foi pauta no discurso do vereador governista. Ronaldo Pacas (PR) relembrou os constantes assaltos praticados contra sacoleiros em estradas que cortam o estado, citando também que parte da culpa pelos crimes seriam motivado, segundo o mesmo, pelo sucateamento da estrutura da Polícia Rodoviária Federal.
Em seguida, o vereador enfatizou alguns projetos de sua autoria com pedidos para a segurança pública e, já direcionando suas palavras para o vice-prefeito Dimas Dantas (PP), relembrou a não reeleição do vereador Vânio Vieira (PTB).
“Lembro-me de quando Dimas dizia que Vânio seria o único que que representaria a honestidade na Câmara… Pena que a população não ouviu seu conselho” – ironizou.
No seu discurso, o vereador mostrou a sua posição contrária ao Projeto de Emenda a Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos pelo Governo Federal.
De acordo com o vereador, esse controle pode prejudicar áreas importantes como Educação, Saúde, aumento de impostos entre outros. Segundo ele, esse novo regime fiscal, para que s.e tenha importância, faz-se o limite de gastos, onde mostrou preocupação para que tal projeto possa ser revisto.
“Temos verbas destinadas a Educação, Assistência Social e Saúde definidos. Os gastos de 25% com a Educação, 25% com a Saúde, e 1% para Assistência Social. Quando vemos essa questão de se flexibilizar, mesmo tendo o direito constitucional a essas verbas, mas lá adiante, ele coloca que se tem que flexibilizar e colocar para que o Congresso veja de acordo com as leis orçamentárias. Me preocupa porque isso são duas atividades, talvez a população não entenda o significado dessa PEC, mas me preocupa porque educação e saúde são atividades fundamentais. Imagine a saúde que temos hoje, sem leitos suficientes, onde quem usufrui são os mais pobres. Fico indignado de quando se vem, com falácias de que o reajuste é necessário” – disse.
Afrânio citou que tais cortes não podem ser realizados sem que se veja o crescimento da população e a garantia das necessidades do povo.
O tema da insegurança também foi pauta no discurso do petebista. Helinho Aragão (PTB) destacou o assalto praticado contra estudantes da EREM Luiz Alves e pontuou que, segundo o mesmo, esse é apenas o reflexo da situação de insegurança na cidade.
Helinho destacou que, além dos assaltos, o município enfrenta problemas como o tráfico de drogas, roubos a motos, invasão de residências entre outros, cobrando medidas mais enérgicas por parte do Governo do Estado e também do deputado estadual Diogo Moraes (PSB).
O vereador também destacou os constantes assaltos praticados a ônibus com sacoleiros que vem as cidades que integram o Polo de Confecções, fazendo novas críticas aos dois políticos citados.
“Onde está o Governador e onde está Diogo Moraes?! Ele (Diogo) tem uma música que fala sobre transformar sonho em realidade. Parabenizo as obras de duplicação da PE-160, pela ação realizada, mas o sonho do povo de Santa Cruz é por mais segurança” – disse.
Em seu discurso, o primeiro feito na tribuna após as eleições, o vereador Zé Elias (PSDB) aproveitou para agradecer os mais de 800 votos conquistados.
Ele falou de sua trajetória na vida pública ao longo de 30 anos, citando causas sociais realizadas, destacando ações de ordem funerária para os mais carentes.
O vereador finalizou que, mesmo não eleito, continuará com a cobrança por ações direcionadas para a população mais pobre.
“Não vou baixar a cabeça. Estou de cabeça erguida e continuarei a lutar peço povo. Agradeço os votos de confiança que tive, parabenizo os vereadores eleitos e espero deles um bom trabalho. Parabenizo também o prefeito e o novo vice-prefeito” – pontuou.
Confira também a pauta de Projetos de Lei apresentados, sendo que apenas o 113/2015 teve pedido de vistas por Carlinhos da Cohab.
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