03
julho

Biografia do político

Políticos e familiares relatam a trajetória de Vânio Vieira em quadro especial do programa Rádio Debate

 

Em um dos novos quadros do programa Rádio Debate, chamado “Biografia do Político” que será veiculado toda terça-feira, o estreante foi o vereador Ligivânio Vieira da Silva ou Vânio Vieira (PSDB) como é mais conhecido.

 

Políticos e parentes do vereador falaram sobre sua história pessoal e política, para que o ouvinte tenha a oportunidade de conhecer um pouco sobre a biografia de seu representante no poder legislativo.

 

Filho dos agricultores José Pedro (“Seu Doda”) e Brasilina Vieira (“Dona Brasilina”), Vânio era tido como garoto problemático quando criança, pois se metia em brigas na escola para defender seus outros quatro irmãos.

 

Depois de sair da zona rural e morar no Bairro da Palestina aos dois anos, Vânio estudou em escolas da rede pública como Malaquias Cardoso, Escola da Palestina e Luiz Alves.

 

Conhecendo a pobreza do bairro onde mora, Vânio decidiu ajudar seu pai a levar as pessoas para as cidades vizinhas em busca de atendimento médico e com isso, surgiu à necessidade de entrar na política, onde se candidatou pela primeira vez, aos 27 anos, para o cargo de vereador em 2012, sendo eleito com 1305 votos.

 

“Ele tem muitos planos na cabeça e com certeza, como ele fala, quis ser representante do povo”, relatou o pai do político.

 

Tido como principal orientador político na figura de Dimas Dantas (PP), Vânio chegou a procurá-lo em 2008 no desejo de disputar as eleições municipais daquela época, no qual Dimas julgou que aquele não era o momento certo, pois Vânio deveria ganhar mais prestígio e experiência, quadro que mudou em 2012, quando concorreu para vereador.

 

“Que ele continue uma pessoa comprometida com a sociedade santa-cruzense”, relatou Dimas com o início da trajetória política de Vânio, em seu primeiro mandato.

01
julho

Protesto na BR-104

Protesto em Toritama interdita BR-104

 

Foto: Ana Lúcia Bezerra

 

Um protesto acontece neste momento na entrada da cidade de Toritama. Os manifestantes interditaram as duas vias da Rodovia BR-104.

 

Uma fila quilométrica de veículos forma-se nos dois sentidos da via, a maioria são carros e ônibus que seguiam com destino a Feira de Caruaru.

 

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os manifestantes protestam contra ações de fiscalização na região, entre outras causas.

 

 

 

 

01
julho

Do leitor

 

Toda a equipe da Avant Comunicação & Mídia (no qual também engloba este blog) agradece a homenagem recebida pela cordelista e enfermeira Anne Karolynne e, é graças  a vocês leitores, que o nosso projeto caminha com êxito.

01
julho

Direito de resposta

Diretora do Materno Infantil fala sobre polêmico caso de mau atendimento denunciado pelo radialista Isac Moura

 

Foto: Facebook.

Na manhã desta segunda-feira (01), a diretora do Hospital Materno Infantil Fernanda Gomes falou sobre o polêmico caso denunciado pelo radialista Isac Moura, de que sua esposa teria sido vítima de mau atendimento prestado por aquela unidade hospitalar.

 

De acordo com o radialista, em nota e fotografias enviadas a imprensa, sua esposa estava com uma gravidez de risco e necessitando ser transferida para outra unidade hospitalar.

 

A transferência, segundo ele, não teria acontecido porque a ambulância daquela unidade estaria sendo priorizada para transportar lençóis sujos do hospital segundo Isac.

 

O radialista também afirmou que a diretora teria lhe prestado um “atendimento diferenciado”, fato criticado pelo profissional de comunicação.

 

Confira a resposta, na íntegra, dada por Fernanda Gomes:

 

Nota resposta – Hospital Materno Infantil

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No dia 20 de junho de 2013, realmente a Sra. Cibele Moura deu entrada para ser atendida no Hospital Materno Infantil, acompanhada de seu esposo o Sr. Isac Moura e a Sra. Nete Vieira (diretora da AME).

 

A senhora Cibele, foi atendida pela enfermeira obstetra do plantão, onde foi confirmada a hipertensão e realmente a mesma não poderia aguardar para realizar a cirurgia cesariana que estava marcada para o dia 21 de junho e a partir daí a médica realizou a ligação para solicitar a senha de transferência.

 

Gostaria de frisar que conheço o Sr. Isac Moura desde minha infância, poderia dizer inclusive que é uma pessoa que teve um vinculo de amizade com minha família. Porém o fato de ser uma pessoa a qual tenho conhecimento e proximidade, não quer dizer que terá um atendimento diferenciado dos outros pacientes.

 

Não é da minha índole, e muito menos do meu princípio de gestão, oferecer a quem quer que seja um atendimento diferenciado. Pois acredito que a saúde oferecida aos cidadãos deve ser única e sem diferenças.

 

Recordo-me inclusive que ao encontrar o Sr. Isac Moura no corredor, o cumprimentei como faço com todos os pacientes que encontro no corredor do hospital, perguntei inclusive se estava precisando de algo. O mesmo respondeu que estava aguardando sua esposa ser avaliada pela enfermeira e desde então me coloquei a disposição para qualquer necessidade.

 

Após examinada, a Sr. Cibele foi liberada para ir em sua residência para pegar seu pertences pessoais e retornar a unidade para ser transferida. Porém mesmo assim propus que a mesma ficasse em repouso no hospital enquanto o Sr. Isac providenciasse o que fosse necessário para a viagem. Pois o meu propósito era que ela não se cansasse. Enquanto isso foi providenciado tudo o que é necessário para uma transferência segura.

 

Como o número de atendimento em nossa unidade aumentou consideravelmente. Nesse mesmo dia foram realizados 05 (cinco) partos normais naquela manhã e teríamos mais 03 (três) partos para serem realizados, além dos atendimentos na emergência pediátrica, com isso precisávamos de mais lençóis e mais materiais caso contrário os atendimentos poderiam sofrer interferência com a falta de tais materiais.

 

Solicitei que o motorista fosse buscar o material e voltasse para seguir em transferência, pois todos os carros que dispomos estavam em viagem e não chegariam a tempo, e a senhora Cibele estava devidamente acomodada. O Sr. Izac fez um questionamento sobre o motivo pelo qual sua esposa ainda não havia ido.

 

Mediante o respaldo técnico de que sua senhora poderia aguardar por um breve período, optei por não deixar o serviço de nosso hospital parar. Até porque haviam mais três mulheres em trabalho de parto e a qualquer momento e poderiam chegar uma outras urgências na unidade.

 

Estou a 06 (meses) a frente da Direção do Hospital Materno Infantil. Assumi o hospital sem medicamento, sem lençóis, cheio de baratas, ratos e muito lixo. Não existia ambulância no hospital para transferência, a ambulância como muitos viram ficava na área externa com todos os pneus furados, exposta a sol e chuva e era pago o valor de R$ 5.000 (cinco) reais pelo aluguel da mesma. A comida que existia no hospital estava sendo comprada pelos próprios funcionários.

 

Hoje no hospital:

 

São realizados cerca de 5500 por mês atendimentos pediátricos enquanto que em dezembro de 2012 foram realizados 500; São realizados uma média de 50 partos por mês, antes eram realizados 20; Contamos com 06 leitos de observação pediátrica, 08 leitos de internamento pediátrico com ar condicionado, as crianças e acompanhantes recebem 06 refeições diárias, inclusive os paciente que estão em observação; Hoje não existem mais baratas, nem ratos.

 

Apesar da estrutura do prédio ser muito antiga, o hospital é limpo diariamente 24hs por dia. Temos uma ambulância exclusiva 24hs para uso do hospital; assumi a responsabilidade do RX no mês de Abril, implantei o serviço de hora marcada para os RX ambulatoriais, onde o paciente não precisam esperar horas, com isso consegui aumentar de pouco mais de 400 Rx por mês para 1300 RX por mês.

 

Hoje temos 02 (dois) médicos de plantão 24hs na unidade e o principal: Independente do conhecimento politico ou grau de parentesco que existir. Desde o dia 01 de janeiro de 2013 até o dia em que responder pela direção do Hospital Materno Infantil o compromisso com o povo que assumi será mantido: oferecer uma saúde MELHOR e IGUAL para TODOS.

 

Entendo que o Sr. Izac Moura, estava ansioso com a chegada de sua criança e preocupado com a sua esposa, pois tem toda razão. Mas colocar em dúvida o meu comprometimento com o povo, realmente é questionável. Recordo ainda que quando sua senhora estava de saída para ser transferida, O SR. IZAC MOURA, CHEGOU ATÉ MIM E PEDIU DESCULPAS PESSOALMENTE PELA SUA EXALTAÇÃO.

 

Sabemos que somos seres humanos sujeitos a erros e que a cada dia podemos e devemos tentar melhorar. Assumi um compromisso com o povo e com a equipe de profissionais que fazem o Hospital Materno Infantil. Por esta razão adotei um modelo de gestão diferenciado, pois estou sempre nos corredores do hospital fiscalizando e conversando com as pessoas que lá estão sendo atendidas, porque é com o povo que definimos como eu e minha equipe devemos trabalhar. Tenho certeza que ainda há muito a se fazer para melhorar e vamos continuar trabalhando para isso.

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Fernanda Gomes

Diretora do Materno Infantil de Santa Cruz

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