14
janeiro
Calçadão de feiras
Munido de vários documentos, prefeito defendeu a legitimidade da construção do Calçadão, da aquisição das bancas de ferro pelos feirantes e disparou duras críticas a vereadores pós denúncias. Fotos: Thonny Hill.
Em participações no programa Estúdio 1, da rádio Polo FM, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), juntamente com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Bezerra, e o vereador e ex-secretário da pasta de Planejamento e Gestão, Luciano Bezerra (PR), falaram sobre as declarações feitas por vereadores da bancada de Oposição.
No mesmo programa, veiculado no dia anterior (13), Ernesto Maia (PSL), Deomedes Brito (PT), Carlinhos da Cohab (PSL) e Fernando Aragão (PROS) levantaram duas polêmicas que atingiam, diretamente, a maioria dos sulanqueiros que compõem no novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar (entenda a polêmica clicando AQUI).
Com base nas afirmações dos vereadores, nossa equipe investigou e descobriu que as duas polêmicas não tinham fundamento e, na emissora, o prefeito e os demais deram seus posicionamentos sobre as denúncias.
Confira os principais pontos das participações:
Primeiro a falar sobre as polêmicas, o prefeito partiu para o ataque e afirmou que as denúncias feitas pelos vereadores foram levantadas de maneira irresponsável.
Munido de documentos que, segundo ele, atestavam a legitimidade de todo o processo que culminou na construção do Calçadão, Edson Vieira citou que as polêmicas já vinham sendo levantadas desde a última quinta-feira (08) e foram repercutidas nos dias que se sucederam, tanto no programa de rádio semanal Oposição em Ação e também nas chamadas “malas” políticas, como uma “bomba” contra a atual gestão.
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Entre os documentos, prefeito mostrou detalhes do convênio, objetivos do empreendimento e recebimento, pela Câmara de Vereadores, de informações sobre licitação do projeto.
O prefeito fez críticas a todos os vereadores, mas enfatizou ainda mais o nome de Fernando Aragão.
“Tínhamos a percepção, desde a eleição passada, de que Carlinhos, Ernesto e Deomedes tinham um estilo de fazer política e, dessa maneira, se comportou o vereador Fernando Aragão que, de tal forma, entrou nessa onda de denuncismo vazio”, frisou.
Durante a entrevista, o prefeito citou que essas informações do convenio Prefeitura/Governo do Estado já foram enviadas a Câmara desde o dia 12 de dezembro de 2013, ao contrario do que diziam os vereadores que alegaram que a atual gestão não repassaria tais dados.
Documentos apresentados pelo prefeito e sua comitiva mostravam o carimbo com o nome do vereador e ex-presidente da Câmara, Junior Gomes (PSB), que atestavam o recebimento da documentação do processo licitatório pela Casa de Leis.
“Maldosamente, os vereadores vieram aqui e fizeram um carnaval, aqui e nas outras emissoras, para jogar o prefeito, Bruno (Bezerra), Luciano (Bezerra), a Comissão (de feirantes do Calçadão), os organizadores que estão lá na feira para (nos) jogar (contra) a população”, frisou.
Edson citou também que Fernando Aragão deveria pedir desculpas ao povo de Santa Cruz, aos secretários de governo, a atual gestão e aos envolvidos no Calçadão pelas afirmações dele e de parte de sua bancada.
O prefeito citou também que o Calçadão coloca Santa Cruz a frente de outras cidades como Caruaru e Fortaleza, que brigam, inclusive na Justiça, para viabilizar seus pátios de feiras.
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Sobre as declarações dadas pelo ex-governador João Lyra (PSB) em uma entrevista concedida na Rádio Cultura de Caruaru, e que geraram toda a polêmica (já que elas diziam que o valor das bancas estava incluído no montante de R$ 15 milhões que foi destinado a construção do Calçadão), o prefeito foi enfático.
“O ex-governador estava desinformado, até porque ele não participou desse projeto. Ele não deu nenhum real a esse projeto, e sim o governador Eduardo Campos. Eu acho que isso foi um jogo político do ex-governador com o prefeito (de Caruaru) Zé Queiroz (PDT)”.
Continuando suas falas, Edson Vieira fez novos ataques, enfatizando os nomes de Fernando Aragão e Carlinhos da Cohab.
“Agora Fernando dizer que não sabe do convênio; que não sabe, que não recebeu… Está lá na Câmara vereador! O senhor é parlamentar para ir na denúncia de Carlinhos (da Cohab) infundada ou o senhor é vereador para ler as coisas certas e corretas, para se ter discurso?!”, frisou.
Questionado se o prefeito entraria com alguma ação jurídica contra os vereadores, ele citou que iria ver a questão, mas evitou se prolongar sobre o assunto, mostrando sua insatisfação quanto ao caso.
Durante as participações, várias dúvidas foram postas de pessoas que ligaram para a emissora.
Uma das mais vistas foi sobre as bancas de ferro que foram saqueadas por outros sulanqueiros no último sábado, prejudicando aqueles que já haviam pagado por elas.
O secretário Bruno Bezerra falou sobre a questão polêmica e isentou a prefeitura da responsabilidade de resolver esse tipo de transtorno.
“Essa questão precisa se esclarecer diretamente com a empresa (que construiu as bancas). Que fique bem claro que o trabalho da Prefeitura, nesse caso, foi padronizar o banco, normatizar como ele precisaria ser feito; o material, as medidas… A partir daí, fizemos uma chamada pública das empresas que estariam interessadas em produzir aqueles bancos. A partir daí, é uma relação comercial normal, do sulanqueiro com essas empresas”, pontuou.
Questionado se a prefeitura teria algum levantamento quanto às pessoas que pagaram ou não pelas bancas de ferro, Bruno citou que a Prefeitura tem esse levantamento.
Já o prefeito Edson Vieira citou que representantes da RS Metalúrgica virão a Santa Cruz do Capibaribe para olhar, juntamente com a equipe de Feiras e Mercados, banca por banca, para saber quem está com pontos indevidos e devolvê-las a quem, de fato, pagou e tiveram as mesmas saqueadas no último sábado.
Sobre esse assunto, o secretário citou que essa questão será vista, mas não pontuou data para que uma solução para esses comerciantes, que agora buscam pontos no novo local, seja implantada.
Em sua defesa ao governo, o vereador Luciano Bezerra citou que os vereadores de Oposição também foram responsáveis pela condição antiga que o Calçadão se encontrava.
O vereador citou que, por questões políticas, chegaram a acusar o governo de promover direcionamentos na licitação, dos vereadores fazer pedidos de vista para, segundo ele, atrapalhar os pedidos de suplementação para pagamento das obras e indicação da empresa para construção das bancas de ferro.
Sobre Fernando Aragão, Luciano citou que irá cobrar dele a promessa de parabenizar o prefeito pela legalidade do projeto.
“Ele sabe o respeito, o carinho que tenho por ele, mas infelizmente, o vereador Fernando Aragão ficou no nível do vereador Carlinhos da Cohab; um dos piores vereadores que nós já tivemos na legislatura em Santa Cruz do Capibaribe. (…) Eu vou cobrar do vereador Fernando que cumpra as palavras que disse”.
13
janeiro
Polêmica
EXCLUSIVO
Em participações no programa Estúdio 1, da rádio Polo FM, os vereadores da bancada de oposição em Santa Cruz do Capibaribe Ernesto Maia (PSL), Carlinhos da Cohab (PSL), Deomedes Brito (PT) e Fernando Aragão (PROS) apresentaram duas novas polêmicas relacionadas ao novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
Orçado em cerca de R$ 15 milhões, o novo Calçadão tem como objetivo dar um local digno a cerca de 4000 feirantes que ocupavam a antiga área conhecida como “Poeirão”, que ficava por trás do Moda Center Santa Cruz.
Com a inauguração da obra em 18 de dezembro de 2014, a tão sonhada primeira feira no novo espaço comercial era mais do que aguardada e ela aconteceu nesta segunda-feira (12), mas os dois dias que antecederam momento histórico foram marcados por polêmicas relacionadas à organização e distribuição das bancas de ferro destinadas aos feirantes.
Cada um deles pagou entre R$ 380,00 e R$ 400,00 por cada uma delas, bancas estas que foram confeccionadas também pela empresa RS Metalúrgica, sediada no município de Caruaru.
Passado o primeiro dia de feira, nesta terça-feira (13) surgiram duas novas polêmicas relacionadas a dois pontos que atingem diretamente as bancas de ferro dos feirantes.
Na primeira parte de suas participações, os vereadores apresentaram a cópia de parte de um áudio de uma entrevista concedida pelo ex-governador João Lyra Neto (PSB).
A entrevista foi concedida na Rádio Cultura FM de Caruaru em 26 de dezembro de 2014 e nela, o ex-governador afirma que a confecção das bancas de ferro estariam inclusas no valor total da obra.
“Investimos R$ 15 milhões e entregamos 4000 bancos às pessoas que não tinham condição de pagar. Sabe quanto eles pagaram? Zero! Não pagaram um centavo. O Governo não só investiu R$ 13,5 milhões na construção do galpão, são 25 mil metros de área… Imagine dois hectares e meio de área coberta e os bancos. Fizemos R$ 1,5 milhão no acesso, isso para atender ao pessoal que não podia pagar”, frisou o ex-governador.
Questionado por Ralph Lagos, debatedor do programa Rádio Debate, se João Lyra teria dito tal informação sem conhecimento de causa, o que poderia evidenciar um equívoco nas palavras ditas por ele na entrevista, Fernando Aragão retrucou e disse que João Lyra não diria algo assim se não conhecesse do projeto do Calçadão.
Durante sua participação no programa, o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) alegou que a empresa RS Metalúrgica não existiria e que, no local, situado na Rua Antônio Martins – 245, no Bairro Vassoural, haveria apenas um estacionamento.
O vereador chegou a apresentar algumas fotos, mostrando que, no endereço citado, há um estacionamento, mas a imagem não mostra, de maneira mais aberta, todo o local nas proximidades.
A equipe do Blog do Ney Lima fez investigações com base nos conteúdos apresentados pelos vereadores e constatou que as afirmações feitas por eles tiveram como base um equívoco cometido pelo ex-governador.
Consultamos o Diário Oficial do Estado (DOE) com a data de 20 de setembro de 2013 e nele descreve que o valor do convênio firmado entre a Prefeitura e o Governo Estadual, no valor de R$ 13.298.149,19 foram, especificamente, destinados à construção da cobertura e do piso do Calçadão, ficando de fora as bancas de ferro.
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Durante o andamento das investigações feitas pela nossa equipe, comprovamos que a empresa RS Metalúrgica existe, de fato.
Atualmente, a empresa funciona no Distrito Industrial de Caruaru, com endereço na Rua Francisco Cordeiro de Souza PDSA, Módulo II – 413, inclusive emitindo notas fiscais de todas as bancas com o endereço citado.
Para alegar que a empresa não existia, os vereadores usaram, como base, o endereço presente no talão de pedidos, onde funcionava a empresa e hoje funciona o estacionamento e o lava-jato, do mesmo dono.
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Foto mostra a fachada do endereço antigo da empresa, onde funciona o estacionamento do mesmo proprietário...
Nossa equipe conversou com o proprietário da empresa, Reinaldo Silva de Souza, que nos informou que, hoje mesmo, está produzindo 1200 bancas para o Calçadão.
“O problema é que muitas pessoas pediram as bancas de última hora, o que fez com que parte delas não fossem entregues no prazo da primeira feira”, disse Reinaldo.
12
janeiro
Primeiras impressões
Com boa movimentação entre boa parte das ruas, comerciantes realizam suas primeiras vendas no novo espaço comercial. Fotos: Thonny Hill e Elivaldo Araújo.
Começou nesta segunda-feira (12) o primeiro dia de feiras no Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
As primeiras impressões após as polêmicas registradas no último sábado (10) é que o local começa a respirar ares de normalidade e começa, de fato, a funcionar.
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Nesse momento, o novo espaço comercial recebe uma boa movimentação de clientes que compram mercadorias dos comerciantes que lá estão, mas ainda há problemas técnicos que precisam ser sanados pela Prefeitura Municipal, representada pelo Departamento de Feiras e Mercados.
Muitos feirantes, que tiveram suas bancas saqueadas no último sábado, comercializavam suas mercadorias no chão do local até que a promessa da chegada das novas bancas seja cumprida.
Os problemas que estão mais evidentes até então são: 1) Pontos comerciais com mais de um alvará de funcionamento; 2) Comerciantes que tiveram suas bancas de ferro saqueadas por outros e que comercializam seus produtos no chão e 3) Presença mais efetiva de fiscais de bancas e lojas.
Nesse último ponto, durante quase duas horas que estivemos no novo Calçadão, apenas dois fiscais foram avistados circulando entre os corredores, vestidos com coletes de identificação.
Outro problema que está acontecendo é relacionado à bateria de banheiros. Uma delas estava interditada por problemas hidráulicos, já outra sofria pausas que duravam de 10 a 20 minutos em virtude da escala de limpeza que está sendo desempenhada, provocando pequenas filas.
O local está com um esquema reforçado de segurança, onde Guardas Municipais e Agentes de Trânsito estão presentes, sendo apoiados por equipes da Polícia Militar.
Os guardas municipais circulam dentro do local, que também está com um trailer na área do estacionamento lateral.
Já a entrada secundária do local, que fica na área provisória que foi delimitada para feirantes que não possuíam bancas no calçadão e vendiam suas mercadorias nas mãos, está guarnecida pelos Agentes de Trânsito.
Consultamos dezenas de comerciantes do local, seja aqueles que possuem lojas, bancas de ferro ou lanchonetes. Todos disseram que estão otimistas com a nova feira e elogiam a estrutura que está sendo oferecida a feirantes e compradores.
Em entrevista concedida ao blog no último domingo (11), Sérgio Colino, diretor de Feiras e Mercados, alegou que os problemas de duplicidade de alvarás e das bancas e outros materiais que foram saqueados no último sábado deverão ser solucionados nas próximas semanas, até o período de Carnaval.
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Espaços vazios pela falta das bancas de ferro, sejam elas devido aos saques ou que ainda não foram finalizadas, fez com que vários feirantes não comparecessem ao local.
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11
janeiro
Mudança para o novo Calçadão
Principal movimento era o de comerciantes que preparavam seus pontos para a feira amanhã. Fotos: Thonny Hill.
Está transcorrendo, de maneira tranquila, o segundo dia de distribuição de pontos comerciais no novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
Diferentemente de ontem (10), durante as quase três horas que acompanhamos o processo, não foram registrados incidentes graves a exemplo dos tumultos causados pela onda de saques proferidos contra as bancas de ferro dos feirantes que já tinham pago por elas. As duas principais polêmicas já começam a ser resolvidas.
Nesse momento, o diretor de Feiras e Mercados, Sérgio Colino, está priorizando a resolução de casos de pontos que estão com mais um alvará de funcionamento, onde o mesmo conversa com vários comerciantes na busca de um consenso, que vem sendo aceito até o momento.
Em entrevista concedida ao Blog, Sérgio relatou que esse tipo de problema terá busca por soluções no decorrer da semana, após os dias de feira, onde pessoas com erros no alvará serão realocadas para outros pontos que estejam desocupados nas proximidades.
“Nós temos um mapa do parque como um todo e, quando há uma duplicidade, é porque, naturalmente naquela fileira, há um banco sobrando. Vamos dizer que passe cinco ou dez bancos, mas se tem um banco sobrando e vamos realocar para lá”, pontuou.
Feirante de Vertentes relatou sua insatisfação e veio até o Calçadão para buscar soluções em relação as suas duas bancas, que foram saqueadas durante os tumultos de ontem.
Durante o tempo que estivemos no local, ainda era comum ouvir a insatisfação de feirantes que tiveram seus pontos saqueados. Um desses casos é o da comerciante Juracy Amélia da Silva, que reside na cidade de Vertentes.
De acordo com a feirante, a notícia que chegara é que as suas duas bancas de ferro haviam sido entregues no local de seus pontos que ficam no setor branco, mas que foram levadas por outros feirantes durante a invasão que foi registrada ontem (10).
“Eu só pude vir hoje pela manhã porque ontem eu estava doente, e ainda estou com febre. Vim hoje para cá para ver se resolve. Disseram que meus pontos tinham sido colocados e eu não pude vir olhar ontem, mas hoje de manhã eles já não estavam mais aqui. Cataram com certeza e eles estão em outros pontos de pessoas que não pagaram por eles”, frisou.
Questionado sobre como o Departamento de Feiras e Mercados irá proceder para resolver esse tipo de problema, Sérgio afirmou que a metalúrgica responsável pela confecção dos pontos afirmou que irá repor todas as bancas dos comerciantes que tiveram seus pontos levados.
De acordo com ele, essa reposição será feita ao logo de todo o mês.
De acordo com Sérgio Colino, para os feirantes que tiveram suas bancas saqueadas e, mesmo assim, desejarem comercializar na feira de amanhã (12), não terá sua banca de ferro.
“Seria bom eles não virem nessa feira porque o espaço que tem é o chão. Agora se eles forem colocar lá, eu não tenho a menor condição de retirá-los, até porque seria uma questão de injustiça porque a Diretoria fez a sua parte, a Secretaria (de Desenvolvimento Econômico) também fez, o município fez, mas só que algumas pessoas, que não tem certa formação, saquearam os bancos das pessoas que tinham pagado. Nós não temos como controlar essa situação”, pontuou.
A expectativa, de acordo com ele, é que os problemas causados com a nova mudança de feira sejam solucionados até antes do período de Carnaval para que a novo espaço possa funcionar em plenas condições.
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10
janeiro
Polêmicas na mudança para o novo Calçadão
Varias pessoas foram flagradas tirando bancas de seus locais durante todo o dia. Fotos: Thonny Hill.
Na manhã deste sábado (12) foi iniciada a distribuição dos pontos comerciais para os feirantes que irão ocupar os espaços reservados a eles no Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
O primeiro dia de distribuição dos pontos foi marcado por inúmeras polêmicas, incluindo tumultos; brigas entre feirantes e funcionários da Prefeitura; bate-boca entre os próprios feirantes; duplicidade de alvarás; furto de bancas por parte de outros feirantes que não teriam suas bancas de ferro até a primeira feira (marcada para a próxima segunda-feira – 12), entre outras.
Entre essas polêmicas, aliadas a falta de fiscalização mais efetiva e que provocou um verdadeiro caos, a que mais chamou a atenção foi, justamente, o sumiço das bancas de ferro ou de parte de sua estrutura de madeira usada para colocar as mercadorias.
Era comum ouvir relatos de feirantes que tiveram suas bancas inteiras, ou esses materiais, furtados por outros feirantes.
Entenda:
De acordo com informações obtidas com o departamento de Feiras e Mercados e com os próprios feirantes, quem tivesse feito o pedido de sua banca de ferro até o dia 15 ou 20 de dezembro de 2014, teria seu espaço garantido no primeiro dia de feira já que, a principal empresa responsável pela confecção das bancas, daria um prazo de até 20 dias para que esta pudesse ficar pronta, prazo este devido a longa lista de espera.
Já quem tivesse pedido a sua banca após essas datas, só teria seu espaço garantido após o dia 20 de janeiro, fator que provocou um verdadeiro corre-corre entre os comerciantes que já possuíam suas bancas e que faziam uma “verdadeira campana” para proteger seu patrimônio.
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Grupo de feirantes relatou que passaria dias e noites se necessário para proteger as bancas até a situação ser normalizada.
Alguns relatos de vitimas:
Um desses casos é o comerciante Sandro Vieira, cuja mãe é proprietária de dois boxes no setor azul. De acordo com ele, para evitar que as bancas fossem levadas, o mesmo falou que permanecerá no local nos próximos dias e, juntamente com vizinhos, acorrentou as bancas de ferro umas as outras, assim como muitos as identificavam com o nome de seus proprietários.
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Na tentativa de diminuir as chances de furtos, feirantes identificavam, como podiam, suas bancas de ferro.
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“Se não colocarmos as correntes, tem gente que vem aqui e nos roubam, gente que não pagou estão carregando os pontos pra eles. Eles só chegam perto, arrastam, vem bravos dizendo que o ponto é deles e ficam por isso mesmo. Já quebraram correntes e levaram outros pontos”. frisou.
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Já a comerciante Janeide Gomes de Melo não teve a mesma sorte. Além de enfrentar a situação de duplicidade de alvará em um de seus pontos no Setor Verde, a mesma teve uma de suas bancas, cada uma delas compradas a R$ 380,00, também furtada neste sábado (10).
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“Fiquei em uma situação difícil e não sei o que fazer. Espero que a Prefeitura resolva essa situação, pois preciso trabalhar”, frisou.
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Diversas bancas de ferro estavam sem o único tampo de madeira que possuem e que serve para apoiar as mercadorias...
... Já em outras, dois (de mesmo padrão e composição) ao invés de um, poderiam ser vistos, caracterizando o crime.
Outro fato que chamou a atenção foi o abandono, por parte do mesmo poder público, do local destinado a distribuição dos pontos. Até às 16h, o local, que compreende duas lojas no Setor Verde, esteve fechado e a distribuição de pontos ao Setor Branco sequer foi realizada.
O fato causou revolta a vários comerciantes. Tentamos entrar em contato com Sérgio Colino, diretor de Feiras e Mercados, para saber o porque do fechamento, mas seu celular estava desligado.
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10
janeiro
Polêmicas na mudança para o novo Calçadão
Lindalva Lima e Maria Aparecida se solidarizam com impasse que tem gerado muita confusão entre os próprios feirantes e deles com a administração do espaço comercial. Fotos: Thonny Hill.
Na tarde deste sábado (10), nossa equipe de reportagem continuou a acompanhar o início, de fato, do processo de mudança dos feirantes do calçadão provisório para o novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
O processo está sendo alvo de várias polêmicas entre os feirantes e a administração do espaço, especialmente quanto à localização de pontos comerciais; bancas de ferro sendo retiradas, de maneira indevida, por outros comerciantes que não tiveram suas bancas construídas; erros na confecção dos alvarás de funcionamento entre outras.
Nesse último ponto, um desses casos é o das senhoras Lindalva Lima dos Santos e Maria Aparecida de Lima Dantas, que estão com alvarás de funcionamento em um mesmo local, na Rua A, do Setor Branco.
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Notas fiscais da aquisição das bancas de ferro, preenchidas com base na localização determinada pelos alvarás de funcionamento, que estão anexados em cada uma das notas.
Diferentemente da maioria de outros casos, onde não há acordo entre os comerciantes e, até mesmo, relatos de ameaças de morte, as duas, que também se conhecem e comercializam suas mercadorias há mais de 8 anos, mostraram solidariedade e agora cobram do departamento de Feiras e Mercados e da Prefeitura a solução para o problemas que ambas enfrentam as vésperas da primeira feira, marcada para acontecer na próxima segunda-feira (12)..
“Não queremos briga. Foi muito errado o que fizeram com a gente, mas apenas queremos que a Prefeitura veja nossa situação para que possamos trabalhar e ganhar nosso pão”, frisou Maria Aparecida.
“Nem que eu tenha que ficar com outro ponto, mesmo afastada de onde eu deveria estar, eu vou aceitar. O que eu quero é, apenas, trabalhar e ganhar meu sustento”, frisou Lindalva.
10
janeiro
Polêmicas na mudança para o novo Calçadão
Neste sábado (10), o Blog do Ney Lima está acompanhando o processo de mudança dos comerciantes do calçadão provisório para o novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
De acordo com a Prefeitura Municipal, a primeira feira está marcada para acontecer na próxima segunda-feira (12) e a distribuição dos pontos comerciais começou hoje, mas está sendo marcada por diversas polêmicas, inclusive uma delas parou nas páginas policiais.
Na manhã de hoje, uma confusão envolvendo comerciantes do Calçadão e o supervisor de feiras, Alencar Lopes (foto a direita), parou na delegacia de Santa Cruz do Capibaribe.
De acordo com alguns deles, o princípio de briga (com troca de palavrões, bate-boca e tentativa de agressões físicas), teria começado em virtude de problemas causados pela duplicidade de alvarás que estão acontecendo, especialmente, em comerciantes que ficam nas esquinas e proximidades do vão central, que fica entre os setores azul e branco do local.
A confusão só teria parado, de acordo com testemunhas, com a intervenção de outros comerciantes e com a chegada da polícia.
Os comerciantes alegam que problemas causados pela realocação das pessoas para locais mais afastados, que se arrasta desde a metade do segundo semestre de 2014, não foi resolvida por parte da administração do Calçadão, cujo encarregado pela distribuição dos pontos é o Diretor de Feiras e Mercados, Sérgio Colino.
Em entrevista concedida ao blog, ainda na delegacia, Sérgio Colino (foto a esquerda) alegou que os problemas de duplicidade aconteceram em virtude de erros de digitação por parte dos encarregados pela realização do cadastramento dos feirantes, mas que cada caso seria resolvido.
Já os comerciantes contestam as afirmações de Sérgio Colino e alegam negligência por parte do Departamento de Feiras e Mercados, já que teria sido feito, através de reuniões, um acordo para que nenhuma das pessoas perdesse seus locais de pontos comerciais, mesmo em virtude das diferenças de espaço e da estrutura física em relação ao antigo espaço.
Na delegacia, cerca de três comerciantes, juntamente com Alencar Lopes, prestaram depoimento após o princípio de briga e foram liberados, mas na saída, comerciantes e o Diretor de Feiras, que aguardava o fim do depoimento de Alencar, chegaram a bater boca e só foram parados com intervenção de um dos agentes que estavam de plantão, mostrando o clima quente por trás da transição para o novo espaço.
Em instantes, novas informações.
18
dezembro
Econômia
Números generosos animam gestores e empreendedores do centro atacadista de confecções no Agreste pernambucano.
Os comerciantes do Moda Center Santa Cruz celebram mais uma feira de sucesso esta semana. Segundo a direção do centro atacadista de confecções, somente entre os dias 15 e 16, mais de cem mil compradores passaram pelo parque em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do Estado. O movimento começou a crescer ainda no mês passado. Já em dezembro, o empreendimento contabilizou a maior de todas as feiras da sua história, com a presença superior a 150 mil indivíduos nos dias 8 e 9.
“Estamos extremamente animados com a movimentação de público no fim de ano. Além de atingir a feira recorde, percebemos a consolidação da vinda de clientes de lugares cada vez mais distantes, inclusive onde o mercado têxtil também é bastante considerável, como São Paulo e Minas Gerais. Temos recebido compradores cada vez mais exigentes, que chegam ao parque interessados nas nossas mercadorias, que são caracterizadas pela combinação de variedade, boa qualidade e preços competitivos”, comentou Allan Carneiro, síndico do Moda Center Santa Cruz.
A expectativa da gestão do condomínio é que ainda haja uma movimentação considerável nos próximos sábado (20), segunda (22) e terça (23). “Muitos atacadistas deverão buscar o nosso centro de confecções para renovar ou reabastecer seus estoques para a virada do ano. Também esperamos uma quantidade considerável de clientes interessados exclusivamente em compras de menor volume, que vão adquirir peças para consumo próprio em eventos ligados ao Natal e Réveillon”, completou.
Informações da Assessoria.
15
dezembro
Expectativa é que o centro atacadista de confecções no Agreste pernambucano receba mais de cem mil pessoas nesta segunda e terça. Foto: Inailson Gomes.
Depois de uma feira histórica nesta semana, a gestão do Moda Center Santa Cruz espera que um grande público compareça ao centro atacadista de confecções nesta segunda (15) e terça (16). De acordo com o síndico Allan Carneiro, a expectativa é mais de cem mil pessoas elejam o parque do Agreste pernambucano para abastecer estoques ou simplesmente renovar o visual.
“O movimento em dezembro tem sido bastante generoso para os nossos comerciantes. Depois de registrarmos a marca histórica de mais de 150 mil compradores no início da semana, ainda temos muito fôlego e produtos de qualidade e variedade para oferecer aos clientes. Estamos empolgados e, melhor ainda, preparados para a demanda”, comenta o gestor.
Até o fim do ano, aos sábados, o Moda Center Santa Cruz abrirá das 8h às 13h. Nos dias de feiras, às segundas e terças, o empreendimento funciona das 7h às 18h, sem intervalo para almoço.
Informações da Assessoria.
02
dezembro
Aquecimento da economia
Estratégia foi tão bem recebida pelo público e empreendedores que deverá ser repetida no próximo dia 6. Foto: Divulgação.
A administração do Moda Center Santa Cruz comemora a grande frequência de compradores que estiveram no parque neste sábado (29).
Tendo em vista as compras de fim de ano, o centro atacadista de confecções no Agreste pernambucano abriu em horário especial e com uma quantidade de lojas e boxes maior que a normalmente observada nos dias em que não há feira no local. Para que isso ocorresse, foi necessário sensibilizar os comerciantes para o grande potencial de vendas observado nesse momento.
“Calculamos que mais de 3,5 mil pessoas passaram pelo parque somente neste sábado. Pode parecer pouco em relação ao que observamos em outros dias, mas demonstra uma procura bastante interessante diante do número de comerciantes que aderiram à proposta. A repercussão foi tão expressiva que repetiremos a estratégia nas próximas semanas”, avaliou o síndico do condomínio, Allan Carneiro.
A decisão de estimular que mais boxes e lojas estejam abertos aos sábados deve atrair principalmente os clientes ocasionais e os interessados nas compras com menor quantidade de itens.
“Como muitos possíveis compradores trabalham ou estudam durante a semana, por não viverem em função do comércio de confecções, não conseguem compatibilizar os dois processos. Se mais unidades abrirem aos sábados, certamente atenderemos a uma demanda que pode estar reprimida, trazendo um reforço importante no movimento do parque”, enfatizou Carneiro.
Empresas de vários segmentos já confirmaram o funcionamento no sábado (06), no horário especial das 8h às 13h. Para dar suporte ao público, também abrirão estabelecimentos na praça de alimentação. Nos setores Vermelho e Azul haverá apresentação de música ao vivo e Papai Noel distribuindo doces e brindes e entretendo a criançada.
Estrutura – Referência nacional, o Moda Center Santa Cruz é o maior centro atacadista de confecções do Brasil. A ampla estrutura é composta por seis módulos, que ocupam uma área coberta de 120 mil metros quadrados construída num espaço de 32 hectares.
O empreendimento reúne mais de 10 mil lojas e boxes onde são comercializadas peças no atacado e no varejo. O mix de produtos inclui de itens populares a artigos mais trabalhados.
Durante a alta temporada de compras, o local chega a receber uma média semanal de 100 mil clientes vindos de todo o País.
O parque disponibiliza seis praças de alimentação com restaurantes e lanchonetes, estacionamento gratuito para seis mil veículos, rede própria de hotéis e dormitórios com mais de dois mil leitos, posto ambulatorial, caixas eletrônicos, banheiros, fraldários, casa lotérica, carrinhos de compras, sistema de som, rádio exclusiva, circuito interno de segurança e muito mais.
Informações da Assessoria.
29
novembro
Eleição da Ascap
Na próxima quarta-feira (03), das 8h às 18h, a Ascap – Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe realizará a eleição para a sua nova diretoria executiva.
A novidade fica por conta da ampliação do número de diretores da entidade e a criação de novas funções. Além dos cargos existentes atualmente, o biênio 2014-2016 já contará com duas secretarias, dois diretores de Produtos e Serviços, um diretor de Responsabilidade Socioambiental, um diretor de Eventos, entre outros.
Antes, a diretoria da Ascap era composta por 11 membros. Agora, serão 20 integrantes, conforme prevê a alteração do estatuto, aprovada em assembleia realizada no dia 30 de outubro deste ano.
A chapa única tem à frente o atual presidente José Gomes Filho. A reeleição de Menininho, como é mais conhecido, ganha o incremento de 12 novos nomes do empresariado local.
Poderão votar na eleição os associados que estão em dia com suas obrigações perante à Ascap.
Luiz Francelino Aragão Neto (Offício Próprio)
Geronimo Alves da Silva (Ondas Moda Praia)
Mirian Amélia da Silva (Dan Rossi)
Nelcito José de França (AB&C Moda Infantil)
Áureo Menezes Braz (Braztur)
Informações da Assessoria.
28
novembro
Promoção o ano inteiro
A Rota do Mar aproveitou de forma descontraída a realização da Black Friday brasileira em 2014. Na contramão das empresas que decidiram destacar os descontos oferecidos dentro da promoção, a grife criou uma peça destacando exatamente o fato de não participar da mobilização nacional. Num cartaz com texto bem-humorado, a marca informa que não se engaja em ações pontuais de grandes descontos exatamente por seus produtos custarem pouco ao longo de todo o ano.
“A peça é simples, mas reflete exatamente a filosofia da empresa: oferecer excelentes produtos com preços competitivos independentemente de promoções factuais. Sempre agimos com transparência junto aos nossos consumidores e, por isso, preferimos valorizar um dos nossos grandes diferenciais. Muito melhor do que forjar reduções de valores ou oferecer descontos irrisórios”, comentou o gerente de Marketing da Rota do Mar, Lucas Galindo. Confira o cartaz nas redes sociais da grife Rota do Mar: www.facebook.com/rotadomar96 e @rotadomar96.
Informações da Assessoria.
21
novembro
Coluna
Final de ano se aproxima e consequentemente o volume de vendas de mercadorias também. Isso implica no aumento da movimentação tributária em todo o país e especificamente nos grandes centros comerciais.
Decorrente do maior volume de vendas e trânsito de mercadorias, surge a necessidade do Fisco de exercer seu poder fiscalizatório, na busca do efetivo cumprimento espontâneo da obrigação de pagar o tributo.
O Fisco detém a competência fiscalizatória para assegurar que haja equilíbrio entre o interesse público e o do particular.
De certa forma, trata-se de um meio de garantir a igualdade entre os contribuintes. No entanto, muitas vezes, para exercer sua competência, a fazenda pública utiliza-se de instrumentos que ferem o que determina a nossa Constituição Federal da República.
Nos moldes legais, a apreensão de mercadorias pela autoridade fiscal após a lavratura do auto de infração caracteriza abuso de poder e constitui atividade ilegal.
A partir do momento em que o Fisco identifica o contribuinte daquela mercadoria apreendida e lavra o auto de infração, a liberação do produto deve ser imediata. Porém, isso não ocorre na prática, o que faz com que o contribuinte tenha que buscar o Poder Judiciário com intuito de ver seu direito assegurado.
O ato de apreensão de mercadorias a fim de obrigar o contribuinte ao pagamento de um determinado tributo caracteriza ilegalidade, uma vez que o Estado detêm outros meios para assegurar o pagamento do tributo.
Todo cidadão tem o direito de se defender, porém com a imposição quanto à apreensão de mercadorias pelo Fisco para que seja feito o pagamento de multas exorbitantes e de outros tributos, deixa o contribuinte sem defesa, tendo seus direitos constitucionais ao livre comércio, livre iniciativa e da garantia do livre exercício de qualquer atividade econômica atingidos, todos esses relacionados com uma das premissas asseguradas pelo Estado Democrático de Direito, qual seja, o direito à liberdade.
Vale salientar que a apreensão feita com o objetivo de conferência e identificação do sujeito passivo é totalmente legal, somente revertendo-se o quadro da legalidade a partir do momento em que tal conferência e identificação é realizada, e eventualmente, se for constatada alguma irregularidade nos documentos fiscais, deve ser lavrado o auto de infração, com a consequente liberação da mercadoria, conforme entendimento pacífico dos Tribunais Superiores [1].
Em síntese, estando a mercadoria acompanhada de documento regular, não há que se falar em apreensão e ainda, estando a mercadoria acompanhada de documento irregular, sendo possível a identificação do contribuinte e o mesmo provando que aquela mercadoria é sua, o Fisco deve lavrar o auto de infração e liberar a mercadoria. Caso contrário, o contribuinte poderá e deverá buscar auxílio do poder judiciário, que possui meios para resguardar o direito violado.
[1] SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DEMAIS TRIBUNAIS SUPERIORES.
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