12
janeiro
Primeiras impressões
Com boa movimentação entre boa parte das ruas, comerciantes realizam suas primeiras vendas no novo espaço comercial. Fotos: Thonny Hill e Elivaldo Araújo.
Começou nesta segunda-feira (12) o primeiro dia de feiras no Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
As primeiras impressões após as polêmicas registradas no último sábado (10) é que o local começa a respirar ares de normalidade e começa, de fato, a funcionar.
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Nesse momento, o novo espaço comercial recebe uma boa movimentação de clientes que compram mercadorias dos comerciantes que lá estão, mas ainda há problemas técnicos que precisam ser sanados pela Prefeitura Municipal, representada pelo Departamento de Feiras e Mercados.
Muitos feirantes, que tiveram suas bancas saqueadas no último sábado, comercializavam suas mercadorias no chão do local até que a promessa da chegada das novas bancas seja cumprida.
Os problemas que estão mais evidentes até então são: 1) Pontos comerciais com mais de um alvará de funcionamento; 2) Comerciantes que tiveram suas bancas de ferro saqueadas por outros e que comercializam seus produtos no chão e 3) Presença mais efetiva de fiscais de bancas e lojas.
Nesse último ponto, durante quase duas horas que estivemos no novo Calçadão, apenas dois fiscais foram avistados circulando entre os corredores, vestidos com coletes de identificação.
Outro problema que está acontecendo é relacionado à bateria de banheiros. Uma delas estava interditada por problemas hidráulicos, já outra sofria pausas que duravam de 10 a 20 minutos em virtude da escala de limpeza que está sendo desempenhada, provocando pequenas filas.
O local está com um esquema reforçado de segurança, onde Guardas Municipais e Agentes de Trânsito estão presentes, sendo apoiados por equipes da Polícia Militar.
Os guardas municipais circulam dentro do local, que também está com um trailer na área do estacionamento lateral.
Já a entrada secundária do local, que fica na área provisória que foi delimitada para feirantes que não possuíam bancas no calçadão e vendiam suas mercadorias nas mãos, está guarnecida pelos Agentes de Trânsito.
Consultamos dezenas de comerciantes do local, seja aqueles que possuem lojas, bancas de ferro ou lanchonetes. Todos disseram que estão otimistas com a nova feira e elogiam a estrutura que está sendo oferecida a feirantes e compradores.
Em entrevista concedida ao blog no último domingo (11), Sérgio Colino, diretor de Feiras e Mercados, alegou que os problemas de duplicidade de alvarás e das bancas e outros materiais que foram saqueados no último sábado deverão ser solucionados nas próximas semanas, até o período de Carnaval.
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Espaços vazios pela falta das bancas de ferro, sejam elas devido aos saques ou que ainda não foram finalizadas, fez com que vários feirantes não comparecessem ao local.
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12
janeiro
Criminalidade
A capital do Jeans registrou na noite deste domingo (11), o primeiro crime de morte no ano. O fato aconteceu na Avenida Planalto (Bairro Planalto) por volta das 22h.
Segundo informações da polícia, a vítima era Ednaldo Gabriel Ferreira da Silva, conhecido por Naldinho, o mesmo chegava em sua residência quando foi abordado por duas pessoas que recebeu diversos disparos de arma de fogo, chegando a óbito no local.
Os dois acusados fugiram e tomaram destino ignorado. A polícia foi acionada em ir até o local e fez o isolamento da área. Após a realização da perícia o corpo foi encaminhado para o IML na cidade de Caruaru.
A motivação do crime está sendo investigada pela Policia Civil, como também a identificação e paradeiro dos autores. Há um ano, o irmão da vítima também havia sido morto a tiros na cidade de Toritama.
Com fotos e informações de Evandro Bala, correspondente do blog em Toritama.
11
janeiro
Fatalidade
Aconteceu por volta das 21h deste domingo (11), um grave acidente no final da Avenida João Francisco Aragão, na lateral da Escola Ivone Gonçalves (antigo Cenecista) no Centro de Santa Cruz do Capibaribe.
Segundo as primeiras informações, a vítima foi José Alcione da Silva, conhecido por “Cione” (37 anos), residente em São Domingos, distrito de Brejo da Madre de Deus. O mesmo guiava uma moto XRE-300 de cor vermelha e placa KII-2157 e ao cruzar com a Avenida 29 de dezembro colidiu lateralmente contra outro motociclista, que após o acidente conseguiu fugir sem prestar socorro a vítima.
“Cione” foi a óbito no local, devido a forte pancada recebida na parte direita do rosto. A equipe da Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal estiveram presentes no local para realizar os procedimentos cadavéricos.
11
janeiro
Mudança para o novo Calçadão
Principal movimento era o de comerciantes que preparavam seus pontos para a feira amanhã. Fotos: Thonny Hill.
Está transcorrendo, de maneira tranquila, o segundo dia de distribuição de pontos comerciais no novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
Diferentemente de ontem (10), durante as quase três horas que acompanhamos o processo, não foram registrados incidentes graves a exemplo dos tumultos causados pela onda de saques proferidos contra as bancas de ferro dos feirantes que já tinham pago por elas. As duas principais polêmicas já começam a ser resolvidas.
Nesse momento, o diretor de Feiras e Mercados, Sérgio Colino, está priorizando a resolução de casos de pontos que estão com mais um alvará de funcionamento, onde o mesmo conversa com vários comerciantes na busca de um consenso, que vem sendo aceito até o momento.
Em entrevista concedida ao Blog, Sérgio relatou que esse tipo de problema terá busca por soluções no decorrer da semana, após os dias de feira, onde pessoas com erros no alvará serão realocadas para outros pontos que estejam desocupados nas proximidades.
“Nós temos um mapa do parque como um todo e, quando há uma duplicidade, é porque, naturalmente naquela fileira, há um banco sobrando. Vamos dizer que passe cinco ou dez bancos, mas se tem um banco sobrando e vamos realocar para lá”, pontuou.
Feirante de Vertentes relatou sua insatisfação e veio até o Calçadão para buscar soluções em relação as suas duas bancas, que foram saqueadas durante os tumultos de ontem.
Durante o tempo que estivemos no local, ainda era comum ouvir a insatisfação de feirantes que tiveram seus pontos saqueados. Um desses casos é o da comerciante Juracy Amélia da Silva, que reside na cidade de Vertentes.
De acordo com a feirante, a notícia que chegara é que as suas duas bancas de ferro haviam sido entregues no local de seus pontos que ficam no setor branco, mas que foram levadas por outros feirantes durante a invasão que foi registrada ontem (10).
“Eu só pude vir hoje pela manhã porque ontem eu estava doente, e ainda estou com febre. Vim hoje para cá para ver se resolve. Disseram que meus pontos tinham sido colocados e eu não pude vir olhar ontem, mas hoje de manhã eles já não estavam mais aqui. Cataram com certeza e eles estão em outros pontos de pessoas que não pagaram por eles”, frisou.
Questionado sobre como o Departamento de Feiras e Mercados irá proceder para resolver esse tipo de problema, Sérgio afirmou que a metalúrgica responsável pela confecção dos pontos afirmou que irá repor todas as bancas dos comerciantes que tiveram seus pontos levados.
De acordo com ele, essa reposição será feita ao logo de todo o mês.
De acordo com Sérgio Colino, para os feirantes que tiveram suas bancas saqueadas e, mesmo assim, desejarem comercializar na feira de amanhã (12), não terá sua banca de ferro.
“Seria bom eles não virem nessa feira porque o espaço que tem é o chão. Agora se eles forem colocar lá, eu não tenho a menor condição de retirá-los, até porque seria uma questão de injustiça porque a Diretoria fez a sua parte, a Secretaria (de Desenvolvimento Econômico) também fez, o município fez, mas só que algumas pessoas, que não tem certa formação, saquearam os bancos das pessoas que tinham pagado. Nós não temos como controlar essa situação”, pontuou.
A expectativa, de acordo com ele, é que os problemas causados com a nova mudança de feira sejam solucionados até antes do período de Carnaval para que a novo espaço possa funcionar em plenas condições.
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10
janeiro
Polêmicas na mudança para o novo Calçadão
Varias pessoas foram flagradas tirando bancas de seus locais durante todo o dia. Fotos: Thonny Hill.
Na manhã deste sábado (12) foi iniciada a distribuição dos pontos comerciais para os feirantes que irão ocupar os espaços reservados a eles no Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
O primeiro dia de distribuição dos pontos foi marcado por inúmeras polêmicas, incluindo tumultos; brigas entre feirantes e funcionários da Prefeitura; bate-boca entre os próprios feirantes; duplicidade de alvarás; furto de bancas por parte de outros feirantes que não teriam suas bancas de ferro até a primeira feira (marcada para a próxima segunda-feira – 12), entre outras.
Entre essas polêmicas, aliadas a falta de fiscalização mais efetiva e que provocou um verdadeiro caos, a que mais chamou a atenção foi, justamente, o sumiço das bancas de ferro ou de parte de sua estrutura de madeira usada para colocar as mercadorias.
Era comum ouvir relatos de feirantes que tiveram suas bancas inteiras, ou esses materiais, furtados por outros feirantes.
Entenda:
De acordo com informações obtidas com o departamento de Feiras e Mercados e com os próprios feirantes, quem tivesse feito o pedido de sua banca de ferro até o dia 15 ou 20 de dezembro de 2014, teria seu espaço garantido no primeiro dia de feira já que, a principal empresa responsável pela confecção das bancas, daria um prazo de até 20 dias para que esta pudesse ficar pronta, prazo este devido a longa lista de espera.
Já quem tivesse pedido a sua banca após essas datas, só teria seu espaço garantido após o dia 20 de janeiro, fator que provocou um verdadeiro corre-corre entre os comerciantes que já possuíam suas bancas e que faziam uma “verdadeira campana” para proteger seu patrimônio.
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Grupo de feirantes relatou que passaria dias e noites se necessário para proteger as bancas até a situação ser normalizada.
Alguns relatos de vitimas:
Um desses casos é o comerciante Sandro Vieira, cuja mãe é proprietária de dois boxes no setor azul. De acordo com ele, para evitar que as bancas fossem levadas, o mesmo falou que permanecerá no local nos próximos dias e, juntamente com vizinhos, acorrentou as bancas de ferro umas as outras, assim como muitos as identificavam com o nome de seus proprietários.
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Na tentativa de diminuir as chances de furtos, feirantes identificavam, como podiam, suas bancas de ferro.
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“Se não colocarmos as correntes, tem gente que vem aqui e nos roubam, gente que não pagou estão carregando os pontos pra eles. Eles só chegam perto, arrastam, vem bravos dizendo que o ponto é deles e ficam por isso mesmo. Já quebraram correntes e levaram outros pontos”. frisou.
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Já a comerciante Janeide Gomes de Melo não teve a mesma sorte. Além de enfrentar a situação de duplicidade de alvará em um de seus pontos no Setor Verde, a mesma teve uma de suas bancas, cada uma delas compradas a R$ 380,00, também furtada neste sábado (10).
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“Fiquei em uma situação difícil e não sei o que fazer. Espero que a Prefeitura resolva essa situação, pois preciso trabalhar”, frisou.
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Diversas bancas de ferro estavam sem o único tampo de madeira que possuem e que serve para apoiar as mercadorias...
... Já em outras, dois (de mesmo padrão e composição) ao invés de um, poderiam ser vistos, caracterizando o crime.
Outro fato que chamou a atenção foi o abandono, por parte do mesmo poder público, do local destinado a distribuição dos pontos. Até às 16h, o local, que compreende duas lojas no Setor Verde, esteve fechado e a distribuição de pontos ao Setor Branco sequer foi realizada.
O fato causou revolta a vários comerciantes. Tentamos entrar em contato com Sérgio Colino, diretor de Feiras e Mercados, para saber o porque do fechamento, mas seu celular estava desligado.
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10
janeiro
Polêmicas na mudança para o novo Calçadão
Lindalva Lima e Maria Aparecida se solidarizam com impasse que tem gerado muita confusão entre os próprios feirantes e deles com a administração do espaço comercial. Fotos: Thonny Hill.
Na tarde deste sábado (10), nossa equipe de reportagem continuou a acompanhar o início, de fato, do processo de mudança dos feirantes do calçadão provisório para o novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
O processo está sendo alvo de várias polêmicas entre os feirantes e a administração do espaço, especialmente quanto à localização de pontos comerciais; bancas de ferro sendo retiradas, de maneira indevida, por outros comerciantes que não tiveram suas bancas construídas; erros na confecção dos alvarás de funcionamento entre outras.
Nesse último ponto, um desses casos é o das senhoras Lindalva Lima dos Santos e Maria Aparecida de Lima Dantas, que estão com alvarás de funcionamento em um mesmo local, na Rua A, do Setor Branco.
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Notas fiscais da aquisição das bancas de ferro, preenchidas com base na localização determinada pelos alvarás de funcionamento, que estão anexados em cada uma das notas.
Diferentemente da maioria de outros casos, onde não há acordo entre os comerciantes e, até mesmo, relatos de ameaças de morte, as duas, que também se conhecem e comercializam suas mercadorias há mais de 8 anos, mostraram solidariedade e agora cobram do departamento de Feiras e Mercados e da Prefeitura a solução para o problemas que ambas enfrentam as vésperas da primeira feira, marcada para acontecer na próxima segunda-feira (12)..
“Não queremos briga. Foi muito errado o que fizeram com a gente, mas apenas queremos que a Prefeitura veja nossa situação para que possamos trabalhar e ganhar nosso pão”, frisou Maria Aparecida.
“Nem que eu tenha que ficar com outro ponto, mesmo afastada de onde eu deveria estar, eu vou aceitar. O que eu quero é, apenas, trabalhar e ganhar meu sustento”, frisou Lindalva.
09
janeiro
Direto do WhatsApp!
O leitor Jucivaldo Silva que reside no Centro de Santa Cruz do Capibaribe entrou em contato com a nossa redação para denunciar a prática de uso de cavaletes que ocorrem diariamente no Centro.
O leitor registrou alguns cavaletes colocados em frente a um estabelecimento comercial e que tais vagas poderiam ser usadas pelos clientes e público em geral.
“Gostaria de pedir aos responsáveis em relação a alguns estabelecimentos comerciais em que comerciantes colocam cavaletes em frente ás lojas. Eu fico revoltado com esse tipo de atitude, onde na maioria eles se acham donos das ruas e acabam tirando o direito dos clientes”, desabafou.
Há dois dias um problema em um cano no Centro de Santa Cruz do Capibaribe está gerando preocupação aos moradores da Rua do Canal próximo a Agência do Banco do Brasil.
Segundo o leitor Henrique Martins, o mesmo relatou que no local há um grande desperdício de água.
“Faz dois dias que um cano na Rua do Canal está desperdiçando água, acredito que foi após as reformas que acabaram o quebrando, espero que o caso seja solucionado o mais rápido possível”, citou.
O leitor José Antônio que reside no Centro de Santa Cruz do Capibaribe afirmou que nas proximidades da Rua Cabo Otávio Aragão surge animais soltos diariamente e que ficam circulando nas principais vias da localidade.
O leitor Jorge Henrique nos enviou uma imagem que flagra a obstrução de calçadas por parte de alguns motoristas, que estacionam de forma irregular. Desta vez, um veículo foi encontrado na calçada de uma agência bancária durante a manhã desta sexta-feira (09).
“Vejam só que desrespeito com os pedestres de nossa cidade. Esse motorista é muito “folgado” mesmo, afirmou.
06
janeiro
Irresponsabilidade
A imagem registrada na manhã de terça-feira mostra um fato que já é bastante corriqueiro em Santa Cruz: pipeiros seguem retirando água do açude da Manhosa para comercializar na região.
A água do manancial recebe esgoto dos loteamentos próximos e pessoas lavam carros e animais dentro do açude, portanto o líquido é impróprio para o consumo.
É importante que nesse período de falta de chuvas a população esteja bem atenta à procedência da água. Também é necessária mais fiscalização por parte do poder público que não apresenta soluções para esse problema corriqueiro.
Matéria de 11 de dezembro de 2014:
Matéria de 29 de outubro de 2014: