Responsabilidade de reorganizar as bancas saqueadas no Calçadão é da Prefeitura, afirma RS Metalúrgica

Um dos vários flagrantes de saques as bancas, que foram realizados no último sábado. Foto: Arquivo.

Em participação na manhã desta quinta-feira (15) no programa Rádio Debate, da Polo FM, Reinaldo Silva de Souza, proprietário da empresa RS Metalúrgica, falou sobre mais uma polêmica relacionada as bancas de ferro pagas pelos feirantes do Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

No último sábado (10) muitas das bancas foram saqueadas pelos sulanqueiros dentro do calçadão, fator que causou um grande tumulto e prejudicou, especialmente, aqueles que já tinham pago por elas.

 

Para não perderem os primeiros dias de feira, a maioria desses comerciantes que ficaram sem as bancas colocaram suas mercadorias no chão do novo espaço comercial fator que, segundo eles, causou constrangimento e prejuízos.

Prefeitura e empresa jogam de um para o outro a responsabilidade de organizar as bancas

 

Em entrevista concedida no programa Estúdio 1 da última quarta-feira (14), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Bezerra, falou sobre o ponto polêmico e, segundo ele, a empresa que confeccionou as bancas é quem deveria resolver o problema causado pela onda de saques.

 

“Essa questão precisa se esclarecer diretamente com a empresa (que construiu as bancas). Que fique bem claro que o trabalho da Prefeitura, nesse caso, foi padronizar o banco, normatizar como ele precisaria ser feito; o material, as medidas… A partir daí, fizemos uma chamada pública das empresas que estariam interessadas em produzir aqueles bancos. A partir daí, é uma relação comercial normal, do sulanqueiro com essas empresas”, pontuou.

 

Bruno chegou a enfatizar que uma equipe da empresa viria até o calçadão para verificar quem dos sulanqueiros teria, ou não, pago pela banca de ferro.

 

Já Reinaldo Silva de Souza afirmou que a responsabilidade de reorganizar os pontos a seus devidos donos é da Prefeitura.

 

“Isso é uma administração da Prefeitura. O meu é fazer a banca e deixá-la no espaço. A organização da feira é com o Sérgio (Colino – diretor de Feiras e Mercados). Eu entendo assim: eu não tenho envolvimento nenhum com a Prefeitura. O meu é fazer as bancas e deixar lá dentro. A numeração quem deu, do banco foi a prefeitura, o espaço quem cedeu foi a Prefeitura; então quem vai organizar esse espaço é a Prefeitura”, pontuou.

 

Ainda segundo Reinaldo, seria apenas repassado, para a gestão municipal, a lista com os nomes de quem comprou os bancos de ferro, mas quanto à reorganização das bancas saqueadas, a responsabilidade é, segundo ele, do atual governo.

 

O empresário chegou a relatar que seus funcionários chegaram a presenciar ameaças feitas por pessoas que arrastaram as bancas de outros sulanqueiros e também pessoas armadas dentro do Calçadão no dia dos tumultos.

“Existem vereadores que não sabem olhar um palmo a frente do nariz”, dispara proprietário da RS Metalúrgica

Imagem mostra local onde estão sendo confeccionadas as bancas, no Distrito Industrial.

Em participação, há poucos instantes, no Programa Rádio Debate da Polo FM, o proprietário da RS Metalúrgica, empresa que está confeccionando as bancas de ferro do Calçadão Miguel Arraes de Alencar, Reinaldo Silva de Souza , falou sobre a denúncia que foi levantada pelo vereador de Oposição Carlinhos da Cohab (PSL) e acompanhada pelos vereadores Ernesto Maia (PSL), Deomedes Brito (PT) e Fernando Aragão (PROS).

 

Entenda a polêmica

 

O vereador alegou com base no endereço presente em notas do talão de pedidos das bancas que foram feitos pelos feirantes – Rua Antônio Martins, 245, Bairro Vassoural – que a empresa seria de fachada.

 

Carlinhos chegou a apresentar novas fotos que mostram que, no endereço citado, existe agora uma eletrotécnica e um lava-jato, mas não se referiu ao endereço que consta nas notas fiscais emitidas aos proprietários de que a empresa funciona no Distrito Industrial, com endereço na Rua Francisco Cordeiro de Souza PDSA, Módulo II – 413.

 

Proprietário convida Carlinhos da Cohab a conferir de perto a confecção das bancas pagas pelos feirantes

 

Durante a entrevista, Reinaldo falou sobre as diferenças de endereços entre as notas de pedido e as notas fiscais.

 

De acordo com ele, por se tratar de uma nota de pedido e não haver nela o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), comum nas empresas e instituições formais, não viu problemas em usar o talão de pedido onde ficava o endereço antigo da empresa (no bairro Vassoural), mas que todas as notas fiscais emitidas aos feirantes já constavam o endereço atual.

 

O proprietário citou que a empresa foi transferida para o Distrito Industrial em 2012, que o CNPJ da metalúrgica existe desde 2003 e mandou um duro recado aos vereadores envolvidos na polêmica.

 

“Se o vereador tiver um senso de responsabilidade, ir a internet e olhar o CNPJ da empresa, vai ver que ela está aberta desde 2003 e que nunca foi dado baixa. Existem vereadores que não sabem olhar um palmo a frente do nariz”, pontuou.

 

Convite a Carlinhos

 

“Se o vereador que fez essa acusação vir aqui na empresa e conferir a confecção dos bancos, ele pode vir. Ontem, aqui na minha empresa, estiveram aqui vários feirantes que vieram verificar para ver se os bancos estão sendo feitos. Eu não posso ser responsabilizado por uma coisa que o feirante deixou, de última hora, para comprar”, frisou, referindo-se também ao restante das bancas que ainda não foram entregues.

 

Reinaldo afirmou também que mais de 1000 bancas iriam ser entregues, na próxima semana, nos setores Branco e Verde e concluiria na semana seguinte.

Vereador Carlinhos da Cohab rebate matéria do blog, mas não apresenta fato novo

 

 

Na noite desta quarta-feira (14), o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) rebateu, através de nota à imprensa, a matéria veiculada por este blog na terça-feira (13) que alega serem infundadas as denúncias levantadas pelo vereador sobre a a empresa que confecciona as bancas do Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

Confira a nota:

 

Venho por meio desta prestar alguns esclarecimentos quanto à matéria divulgada, dia 13, no BLOG DO NEY LIMA e no programa RÁDIO DEBATE tentando desqualificar as denúncias que fiz.

 

Primeiro – Fui até o endereço constante na nota emitida pela Firma RS Metalúrgica e comprovei que lá não tem ninguém confeccionando Bancas de Feira.

 

Segundo – Funciona no endereço a Eletrotécnica Paulista, cuja atividade principal é o conserto de motores elétricos.

 

Terceiro – Apesar dessas forças, a todo custo, tentarem calar a minha voz, não vou esmorecer e já estou em contato com serralheiros locais para divulgar o orçamento das Bancas de Feira e todos, assim, saberão o verdadeiro valor que deveria ter sido pago por cada uma.

 

Quarto – Lamento a falta de ética e de esclarecimento do Blog do Ney Lima que não citou na matéria que sua equipe não esteve no endereço citado e a foto mostrada é antiga.

 

Material enviado pelo vereador não traz novidades:

 

Vereador mandou fotos atuais do antigo endereço da metalúrgica, mas não visitou o novo local

Dados da antiga empresa RS Metalúrgica que agora funciona no Distrito Industrial de Caruaru com novas informações

Carlinhos se apegou a dados do talão de pedidos da empresa com o antigo endereço, mesmo as notas fiscais constando todos os dados atualizados do fabricante
Carlinhos se apegou a dados do talão de pedidos da empresa com o antigo endereço, mesmo as notas fiscais constando todos os dados atualizados do fabricante

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 O BLOG NOVAMENTE APUROU

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Metalúrgica denunciada por Carlinhos da Cohab existe e já prestou serviços à Procuradoria da República

 

 

Em 2010, a RS Metalúrgica, responsável pela confecção das bancas do Calçadão, fabricou um portão de ferro no valor de 600 reais para a sede da Procuradoria da República de Caruaru.

 

 

Em maio de 2012, RS Metalúrgica ganha espaço no Distrito Industrial de Caruaru

 

Prefeito José Queiroz (PDT) assina doação de terreno para a empresa se instalar no Distrito Industrial

 

Resposta do Blog do Ney Lima ao vereador Carlinhos

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A equipe do Blog do Ney Lima reafirma todos os pontos apontados na matéria do dia 13. A todo momento a matéria cita que empresa metalúrgica de propriedade do senhor Reinaldo Souza está situada, agora, no Distrito Industrial de Caruaru, na Rua Francisco Cordeiro de Souza PDSA, Módulo II – 413. A matéria também citou que para alegar que a empresa nao existe, o vereador Carlinhos da Cohab utilizou um talão de pedidos com dados antigos, talão este que ele chama de nota em sua resposta à impresa.

 

 

Blog deu o novo endereço da empresa, porém o vereador Carlinhos não quis averiguar

 

Pois bem, na nota fiscal emitida pela empresa, o novo endereço, no Distrito Industrial, é utilizado, comprovando a mudança de local.

 

Em nenhum momento, na matéria do dia 13, citamos que a foto da faxada da empresa era atual, muito pelo contrário, ela foi utilizada para mostrar que a metalúrca funcionava naquele local em conjunto com o estacionamento que até hoje pertence ao mesmo proprietário e que leva o mesmo nome, as letras iniciais do nome do senhor Reinaldo Souza.

 

 

 

 

Queremos acreditar que o vereador Carlinhos da Cohab não leu ou não entendeu a matéria do Blog do Ney Lima e por isso equivocou-se, mais uma vez, e ao tentar responder foi redundante e não apresentou fato novo.

 

 

Cadastro atualizado da empresa junto à Receita Federal

 

 

Por fim, o blog lamenta a postura, enquanto parlamentar, do vereador Carlinhos da Cohab que em seu retorno a Caruaru para tirar novas fotos do local, não se deu ao trabalho fiscalizador de ir até o distrito industrial e na Rua Francisco Cordeiro de Souza PDSA, Módulo II – 413, verificar o existência da empresa e a fabricação das bancas.

 

 

O Blog do Ney Lima, existente há três anos no município, sendo fonte de informação para os principais meios de comunicação do estado, reitera o compromisso com a notícia e o respeito aos leitores, presando pela coerência e pela verdade dos fatos.

 

“Os vereadores foram levianos, irresponsáveis. Foram de má fé, quando são inimigos do Calçadão”, dispara Edson Vieira sobre denúncias da Oposição

Munido de vários documentos, prefeito defendeu a legitimidade da construção do Calçadão, da aquisição das bancas de ferro pelos feirantes e disparou duras críticas a vereadores pós denúncias. Fotos: Thonny Hill.

Em participações no programa Estúdio 1, da rádio Polo FM, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), juntamente com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Bezerra, e o vereador e ex-secretário da pasta de Planejamento e Gestão, Luciano Bezerra (PR),  falaram sobre as declarações feitas por vereadores da bancada de Oposição.

 

No mesmo programa, veiculado no dia anterior (13), Ernesto Maia (PSL), Deomedes Brito (PT), Carlinhos da Cohab (PSL) e Fernando Aragão (PROS) levantaram duas polêmicas que atingiam, diretamente, a maioria dos sulanqueiros que compõem no novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar (entenda a polêmica clicando AQUI).

 

Com base nas afirmações dos vereadores, nossa equipe investigou e descobriu que as duas polêmicas não tinham fundamento e, na emissora, o prefeito e os demais deram seus posicionamentos sobre as denúncias.

 

Confira os principais pontos das participações:

 

Denúncias dos vereadores de Oposição

 

Primeiro a falar sobre as polêmicas, o prefeito partiu para o ataque e afirmou que as denúncias feitas pelos vereadores foram levantadas de maneira irresponsável.

 

Munido de documentos que, segundo ele, atestavam a legitimidade de todo o processo que culminou na construção do Calçadão, Edson Vieira citou que as polêmicas já vinham sendo levantadas desde a última quinta-feira (08) e foram repercutidas nos dias que se sucederam, tanto no programa de rádio semanal Oposição em Ação e também nas chamadas “malas” políticas, como uma “bomba” contra a atual gestão.

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Entre os documentos, prefeito mostrou detalhes do convênio, objetivos do empreendimento e recebimento, pela Câmara de Vereadores, de informações sobre licitação do projeto.

O prefeito fez críticas a todos os vereadores, mas enfatizou ainda mais o nome de Fernando Aragão.

“Tínhamos a percepção, desde a eleição passada, de que Carlinhos, Ernesto e Deomedes tinham um estilo de fazer política e, dessa maneira, se comportou o vereador Fernando Aragão que, de tal forma, entrou nessa onda de denuncismo vazio”, frisou.

 

Informações do convênio que viabilizou o Calçadão foram enviadas a Câmara desde 2013, afirma prefeito

 

Durante a entrevista, o prefeito citou que essas informações do convenio Prefeitura/Governo do Estado já foram enviadas a Câmara desde o dia 12 de dezembro de 2013, ao contrario do que diziam os vereadores que alegaram que a atual gestão não repassaria tais dados.

 

Documentos apresentados pelo prefeito e sua comitiva mostravam o carimbo com o nome do vereador e ex-presidente da Câmara, Junior Gomes (PSB), que atestavam o recebimento da documentação do processo licitatório pela Casa de Leis.

 

“Maldosamente, os vereadores vieram aqui e fizeram um carnaval, aqui e nas outras emissoras, para jogar o prefeito, Bruno (Bezerra), Luciano (Bezerra), a Comissão (de feirantes do Calçadão), os organizadores que estão lá na feira para (nos) jogar (contra) a população”, frisou.

 

Edson citou também que Fernando Aragão deveria pedir desculpas ao povo de Santa Cruz, aos secretários de governo, a atual gestão e aos envolvidos no Calçadão pelas afirmações dele e de parte de sua bancada.

 

O prefeito citou também que o Calçadão coloca Santa Cruz a frente de outras cidades como Caruaru e Fortaleza, que brigam, inclusive na Justiça, para viabilizar seus pátios de feiras.

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Ex-governador estava desinformado sobre o Calçadão, afirma prefeito

 

Sobre as declarações dadas pelo ex-governador João Lyra (PSB) em uma entrevista concedida na Rádio Cultura de Caruaru, e que geraram toda a polêmica (já que elas diziam que o valor das bancas estava incluído no montante de R$ 15 milhões que foi destinado a construção do Calçadão), o prefeito foi enfático.

 

“O ex-governador estava desinformado, até porque ele não participou desse projeto. Ele não deu nenhum real a esse projeto, e sim o governador Eduardo Campos. Eu acho que isso foi um jogo político do ex-governador com o prefeito (de Caruaru) Zé Queiroz (PDT)”.

 

Continuando suas falas, Edson Vieira fez novos ataques, enfatizando os nomes de Fernando Aragão e Carlinhos da Cohab.

 

“Agora Fernando dizer que não sabe do convênio; que não sabe, que não recebeu… Está lá na Câmara vereador! O senhor é parlamentar para ir na denúncia de Carlinhos (da Cohab) infundada ou o senhor é vereador para ler as coisas certas e corretas, para se ter discurso?!”, frisou.

 

Questionado se o prefeito entraria com alguma ação jurídica contra os vereadores, ele citou que iria ver a questão, mas evitou se prolongar sobre o assunto, mostrando sua insatisfação quanto ao caso.

 

Dúvidas da população

 

Durante as participações, várias dúvidas foram postas de pessoas que ligaram para a emissora.

 

Bancas que foram saqueadas

 

Bruno Bezerra.

Uma das mais vistas foi sobre as bancas de ferro que foram saqueadas por outros sulanqueiros no último sábado, prejudicando aqueles que já haviam pagado por elas.

 

O secretário Bruno Bezerra falou sobre a questão polêmica e isentou a prefeitura da responsabilidade de resolver esse tipo de transtorno.

 

“Essa questão precisa se esclarecer diretamente com a empresa (que construiu as bancas). Que fique bem claro que o trabalho da Prefeitura, nesse caso, foi padronizar o banco, normatizar como ele precisaria ser feito; o material, as medidas… A partir daí, fizemos uma chamada pública das empresas que estariam interessadas em produzir aqueles bancos. A partir daí, é uma relação comercial normal, do sulanqueiro com essas empresas”, pontuou.

 

Devolução das bancas de ferro saqueadas

 

Questionado se a prefeitura teria algum levantamento quanto às pessoas que pagaram ou não pelas bancas de ferro, Bruno citou que a Prefeitura tem esse levantamento.

 

Já o prefeito Edson Vieira citou que representantes da RS Metalúrgica virão a Santa Cruz do Capibaribe para olhar, juntamente com a equipe de Feiras e Mercados, banca por banca, para saber quem está com pontos indevidos e devolvê-las a quem, de fato, pagou e tiveram as mesmas saqueadas no último sábado.

 

Pessoas que vendiam mercadorias nas mãos no antigo espaço

 

Sobre esse assunto, o secretário citou que essa questão será vista, mas não pontuou data para que uma solução para esses comerciantes, que agora buscam pontos no novo local, seja implantada.

 

Luciano Bezerra parte para o ataque e faz desafio a Fernando Aragão

 

Luciano Bezerra.

Em sua defesa ao governo, o vereador Luciano Bezerra citou que os vereadores de Oposição também foram responsáveis pela condição antiga que o Calçadão se encontrava.

 

O vereador citou que, por questões políticas, chegaram a acusar o governo de promover direcionamentos na licitação, dos vereadores fazer pedidos de vista para, segundo ele, atrapalhar os pedidos de suplementação para pagamento das obras e indicação da empresa para construção das bancas de ferro.

 

Sobre Fernando Aragão, Luciano citou que irá cobrar dele a promessa de parabenizar o prefeito pela legalidade do projeto.

 

“Ele sabe o respeito, o carinho que tenho por ele, mas infelizmente, o vereador Fernando Aragão ficou no nível do vereador Carlinhos da Cohab; um dos piores vereadores que nós já tivemos na legislatura em Santa Cruz do Capibaribe. (…) Eu vou cobrar do vereador Fernando que cumpra as palavras que disse”.

14
janeiro, 2015


14
janeiro, 2015


14
janeiro, 2015

Ações


Edson Vieira comemora sucesso da primeira feira do Calçadão de Confecções Miguel Arraes de Alencar

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O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, comemorou o sucesso da feira inaugural do Calçadão de Confecções Miguel Arraes de Alencar, ocorrida na última segunda-feira (12).

 

A obra de 15 milhões de reais contou com investimentos conveniados dos governos municipal e estadual e vai beneficiar mais de quatro mil confeccionistas de Santa Cruz do Capibaribe e região do Polo das Confecções.

 

“É com muita satisfação que na manhã desta segunda-feira, 12 de janeiro, mais de quatro mil famílias que não tiveram condição de adquirir um box no Moda Center Santa Cruz, estão trabalhando em um local digno, longe da lama e da poeira e com a infraestrutura totalmente adequada para ganhar a vida”, frisou o prefeito Edson Vieira.

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“Desde outubro de 2013, quando assinamos o convênio da obra junto ao eterno governador Eduardo Campos, eu sonhava com o dia em que esse povo guerreiro e trabalhador iria expor sua mercadoria no Novo Calçadão. Após um trabalho intenso que envolveu toda nossa gestão em especial as Secretarias de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Meio Ambiente e Planejamento e Gestão, estamos entregando esse espaço totalmente de graça que vai livrar nosso povo da lama e da poeira e trazer sobretudo, uma nova perspectiva de vida e bons negócios”, finalizou Vieira.

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O Novo Calçadão conta com piso, cobertura, estacionamento, banheiros, praça de alimentação, iluminação e segurança para os confeccionistas que trabalhavam no conhecido “poeirão” e agora terão condições de receber clientes de todo o Brasil com toda infraestrutura.

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Informações da Assessoria.

14
janeiro, 2015


14
janeiro, 2015


14
janeiro, 2015

Coluna


As Curtinhas do Romenyck Stiffen

 

Fase ruim (I): Se a fase é ruim para o grupo Taboquinha, seus principais nomes conseguem contribuir para que a coisa fique ainda pior.

 

Fase ruim (II): A semana passada o grupo Taboquinha fechou com o saldo dos seus principais lideres, José Augusto Maia (PROS) e Toinho do Pará (PHS), com as prestações de contas de suas administrações rejeitadas.

 

Fase ruim (III): Já a semana atual terá na conta a desmoralização das supostas denúncias feitas pela bancada de oposição sobre o calçadão.

 

Fase ruim (IV): O blog do Ney Lima em poucas horas deu uma aula na bancada de oposição em como investigar uma denúncia. Primeiro, a equipe do blog conseguiu o convênio entre o governo do Estado e a Prefeitura, onde mostra que as bancas não estavam inclusas no projeto.

 

Fase ruim (V): A equipe do blog encontrou a empresa que confecciona as bancas, afastando a hipótese, levantada pelo vereador Carlinhos da COHAB (PSL), de a mesma ser uma empresa fantasma.

 

Vai piorar (I): Existe o ditado popular “além da queda, o coice”. Semana passada trouxemos em primeira mão que o prefeito Edson Vieira (PSDB) estava com os dois olhos no suplente de vereador Paulinho Coelho (PCdoB) e seus camaradas, consequentemente, na sigla do PCdoB.

 

Vai piorar (II): Trouxemos ainda a informação que, se de um lado tinha o prefeito tentando conquistar o PC do B, do outro estaria o vereador e pré candidato a prefeito Fernando Aragão (PROS) tentando convencer Paulinho e os camaradas do PCdoB da importância de seu projeto político e a preservação da parceria das últimas eleições municipais.

 

Vai piorar (III): Conseguimos através de algumas fontes a informação que segunda e terça, 12 e 13/01, houveram reuniões entre alguns nomes do PC do B e representantes das duas alas políticas de Santa Cruz.

 

Vai piorar (IV): Mesmo sem a confirmação de nenhum dos representantes das alas partidárias nem do PC do B, mas em conversa com um “camarada”, iremos cravar aqui, sem medo de errar, que o PC do B caminhará nos próximos dois anos em parceria com o projeto político de Edson Vieira.

 

Vai piorar (V): Enquanto o Grupo Taboquinha perde nomes e uma sigla importante para 2016, o prefeito Edson Vieira vem montando um grupo aos moldes da frente popular nas eleições para o governo do Estado em 2014.

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As opiniões aqui expressas não expressam, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.

13
janeiro, 2015

Polêmica


EXCLUSIVO

Calçadão de Feiras: Vereadores de Oposição apresentam denúncia sem fundamento

Fotos: Thonny Hill.

Em participações no programa Estúdio 1, da rádio Polo FM, os vereadores da bancada de oposição em Santa Cruz do Capibaribe Ernesto Maia (PSL), Carlinhos da Cohab (PSL), Deomedes Brito (PT) e Fernando Aragão (PROS) apresentaram duas novas polêmicas relacionadas ao novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

Orçado em cerca de R$ 15 milhões, o novo Calçadão tem como objetivo dar um local digno a cerca de 4000 feirantes que ocupavam a antiga área conhecida como “Poeirão”, que ficava por trás do Moda Center Santa Cruz.

 

Com a inauguração da obra em 18 de dezembro de 2014, a tão sonhada primeira feira no novo espaço comercial era mais do que aguardada e ela aconteceu nesta segunda-feira (12), mas os dois dias que antecederam momento histórico foram marcados por polêmicas relacionadas à organização e distribuição das bancas de ferro destinadas aos feirantes.

 

Cada um deles pagou entre R$ 380,00 e R$ 400,00 por cada uma delas, bancas estas que foram confeccionadas também pela empresa RS Metalúrgica, sediada no município de Caruaru.

 

Passado o primeiro dia de feira, nesta terça-feira (13) surgiram duas novas polêmicas relacionadas a dois pontos que atingem diretamente as bancas de ferro dos feirantes.

 

Gravação apontaria que as bancas de ferro deveriam estar incluídas no valor total do projeto

 

Na primeira parte de suas participações, os vereadores apresentaram a cópia de parte de um áudio de uma entrevista concedida pelo ex-governador João Lyra Neto (PSB).

 

A entrevista foi concedida na Rádio Cultura FM de Caruaru em 26 de dezembro de 2014 e nela, o ex-governador afirma que a confecção das bancas de ferro estariam inclusas no valor total da obra.

 

“Investimos R$ 15 milhões e entregamos 4000 bancos às pessoas que não tinham condição de pagar. Sabe quanto eles pagaram? Zero! Não pagaram um centavo. O Governo não só investiu R$ 13,5 milhões na construção do galpão, são 25 mil metros de área… Imagine dois hectares e meio de área coberta e os bancos. Fizemos R$ 1,5 milhão no acesso, isso para atender ao pessoal que não podia pagar”, frisou o ex-governador.

 

Questionado por Ralph Lagos, debatedor do programa Rádio Debate, se João Lyra teria dito tal informação sem conhecimento de causa, o que poderia evidenciar um equívoco nas palavras ditas por ele na entrevista, Fernando Aragão retrucou e disse que João Lyra não diria algo assim se não conhecesse do projeto do Calçadão.

 

Vereador Carlinhos da Cohab alegou que empresa que construiu bancas de ferro não existia

 

Durante sua participação no programa, o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) alegou que a empresa RS Metalúrgica não existiria e que, no local, situado na Rua Antônio Martins – 245, no Bairro Vassoural, haveria apenas um estacionamento.

 

O vereador chegou a apresentar algumas fotos, mostrando que, no endereço citado, há um estacionamento, mas a imagem não mostra, de maneira mais aberta, todo o local nas proximidades.

 

Investigações feitas pelo Blog apontam que denúncia dos vereadores não tem fundamento

 

A equipe do Blog do Ney Lima fez investigações com base nos conteúdos apresentados pelos vereadores e constatou que as afirmações feitas por eles tiveram como base um equívoco cometido pelo ex-governador.

 

Consultamos o Diário Oficial do Estado (DOE) com a data de 20 de setembro de 2013 e nele descreve que o valor do convênio firmado entre a Prefeitura e o Governo Estadual, no valor de R$ 13.298.149,19 foram, especificamente, destinados à construção da cobertura e do piso do Calçadão, ficando de fora as bancas de ferro.

 

 

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Empresa responsável pela confecção das bancas existe

 

Durante o andamento das investigações feitas pela nossa equipe, comprovamos que a empresa RS Metalúrgica existe, de fato.

 

Atualmente, a empresa funciona no Distrito Industrial de Caruaru, com endereço na Rua Francisco Cordeiro de Souza PDSA, Módulo II – 413, inclusive emitindo notas fiscais de todas as bancas com o endereço citado.

 

Para alegar que a empresa não existia, os vereadores usaram, como base, o endereço presente no talão de pedidos, onde funcionava a empresa e hoje funciona o estacionamento e o lava-jato, do mesmo dono.

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Foto mostra a fachada do endereço antigo da empresa, onde funciona o estacionamento do mesmo proprietário...

... Já foto tirada por Carlinhos da Cohab mostra apenas o interior do estacionamento.

Nossa equipe conversou com o proprietário da empresa, Reinaldo Silva de Souza, que nos informou que, hoje mesmo, está produzindo 1200 bancas para o Calçadão.

 

“O problema é que muitas pessoas pediram as bancas de última hora, o que fez com que parte delas não fossem entregues no prazo da primeira feira”, disse Reinaldo.

Imagem da empresa mostra o processo de fabricação de mais 1200 bancas de ferro para o Calçadão.

12
janeiro, 2015

Plantão


Morre homem vítima de grave acidente na PE-160 em Santa Cruz do Capibaribe

Embriaguez ao volante é aponstada como uma das causas do grave acidente. Fotos: Fernando Lagosta.

Matéria atualizada às 22h20.

 

Faleceu, há poucos instantes no Hospital Municipal, uma vítima de grave acidente que aconteceu na noite de hoje (12) na PE-160, sentido distrito de Poço Fundo.

 

De acordo com as informações colhidas por nossa equipe, dois veículos, sendo uma moto e uma caminhonete se envolveram na ocorrência, resultando e uma pessoa gravemente ferida.

 

Manaelson Gonçalves do Nascimento (45 anos e que residia no Bairro Santa Tereza, em Santa Cruz do Capibaribe) transitava com a sua motocicleta, vindo do distrito de Poço Fundo em direção a Santa Cruz do Capibaribe, quando teria invadido a faixa contraria da pista e colidiu com a caminhonete, que era conduzida por uma mulher.

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Moto conduzida pela vítima.

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Local da colisão na S10.

De acordo com testemunhas, a motorista (que não teve seu nome revelado) tentou desviar do motoqueiro, mas não conseguiu.

 

Manaelson, que teve uma grave fratura exposta na perna esquerda, na altura do joelho, foi socorrido pela equipe do Samu e levado ao Hospital Municipal, onde aguardava transferência para outra unidade hospitalar, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos.

 

De acordo com familiares, a vítima estava com sinais de embriaguez e sempre que consumia bebidas alcoólicas, saia com a moto, ignorando conselhos para que não fizesse tal atitude. Eles relataram ainda que já previam que algo assim pudesse acontecer.

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Outro fator que pode ter contribuído para o acidente é a falta de sinalização no trecho da PE-160 e que, com o reflexo da luz do outro veículo, pode ter contribuído para que ele perdesse a visão e tivesse invadido a pista oposta.

 

O corpo está no necrotério do hospital e deve ser levado, ainda hoje, para o IML na cidade de Caruaru.

12
janeiro, 2015

Polêmica


Feirantes denunciam prática de aluguéis de lojas dentro do Calçadão Miguel Arraes de Alencar

Com nome e telefone, loja sequer aberta já possui indicação de aluguel. Fotos: Fernando Lagosta.

Nesta segunda-feira (12) foi iniciada a feira de confecções e outros produtos dentro do Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

Embora o primeiro dia de feiras esteja transcorrendo com tranquilidade em relação ao último fim de semana em que os pontos foram distribuídos, o espaço comercial não ficou longe de eventuais polêmicas.

 

De acordo com feirantes, algumas lojas que ficam nas laterais do Calçadão estão sendo alvo de prática de aluguéis, fator que gerou revolta especialmente daqueles que não foram contemplados, sequer, com uma das mais de 3800 bancas de ferro ou outros pontos comerciais.

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Em entrevista concedida no programa Estúdio 1, da rádio Polo FM, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Bezerra, falou sobre a polêmica.

 

O secretário alegou que desconhecia essa prática dentro do espaço e destacou que as lojas foram distribuídas após verificação de dados e condições de trabalho dos feirantes que atuavam no calçadão provisório, através de cadastro realizado previamente a entrega do local.

 

O secretário citou também que esses pontos foram distribuídos de acordo com o funcionamento de cada um já que, segundo ele, muitos não estavam com atividades comerciais, mas servindo como depósitos e outros fins.

 

12
janeiro, 2015


12
janeiro, 2015


Motorista provoca acidente na BR-104, deixa mulher ferida e foge

Foto: Blog Folha da Cidade.

Na tarde desta segunda-feira (12), mais um acidente foi registrado na BR-104, dessa vez no município de Toritama, nas proximidades de uma casa de eventos.

 

De acordo com as informações, uma mulher, que estava em uma moto, ficou ferida após sofrer um acidente provocado por um motorista ainda não identificado, que estava em um carro de passeio.

 

Testemunhas relataram que o veículo que provocou o acidente era do modelo Gol, de cor vermelha e placas OIT 5249. O motorista, que não foi identificado, fugiu sem prestar socorro à vítima, que foi socorrida pelo SAMU e encaminhada para o hospital municipal local, com escoriações.

12
janeiro, 2015


12
janeiro, 2015


Começo de feira no novo Calçadão transcorre em clima de tranquilidade mesmo com problemas pontuais

Com boa movimentação entre boa parte das ruas, comerciantes realizam suas primeiras vendas no novo espaço comercial. Fotos: Thonny Hill e Elivaldo Araújo.

Começou nesta segunda-feira (12) o primeiro dia de feiras no Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

As primeiras impressões após as polêmicas registradas no último sábado (10) é que o local começa a respirar ares de normalidade e começa, de fato, a funcionar.

Área destinada ao comércio de calçados.

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Local destinado a comercialização de produtos importados.

Nesse momento, o novo espaço comercial recebe uma boa movimentação de clientes que compram mercadorias dos comerciantes que lá estão, mas ainda há problemas técnicos que precisam ser sanados pela Prefeitura Municipal, representada pelo Departamento de Feiras e Mercados.

 

Problemas pontuais mais evidentes

 

Muitos feirantes, que tiveram suas bancas saqueadas no último sábado, comercializavam suas mercadorias no chão do local até que a promessa da chegada das novas bancas seja cumprida.

Os problemas que estão mais evidentes até então são: 1) Pontos comerciais com mais de um alvará de funcionamento; 2) Comerciantes que tiveram suas bancas de ferro saqueadas por outros e que comercializam seus produtos no chão e 3) Presença mais efetiva de fiscais de bancas e lojas.

 

Nesse último ponto, durante quase duas horas que estivemos no novo Calçadão, apenas dois fiscais foram avistados circulando entre os corredores, vestidos com coletes de identificação.

 

Banheiros

 

Outro problema que está acontecendo é relacionado à bateria de banheiros. Uma delas estava interditada por problemas hidráulicos, já outra sofria pausas que duravam de 10 a 20 minutos em virtude da escala de limpeza que está sendo desempenhada, provocando pequenas filas.

 

Baterias de banheiros sofriam pausas para limpeza que poderiam demorar de 10 a 20 minutos.

Segurança

 

O local está com um esquema reforçado de segurança, onde Guardas Municipais e Agentes de Trânsito estão presentes, sendo apoiados por equipes da Polícia Militar.

 

Os guardas municipais circulam dentro do local, que também está com um trailer na área do estacionamento lateral.

 

Já a entrada secundária do local, que fica na área provisória que foi delimitada para feirantes que não possuíam bancas no calçadão e vendiam suas mercadorias nas mãos, está guarnecida pelos Agentes de Trânsito.

 

Expectativas dos comerciantes

 

Consultamos dezenas de comerciantes do local, seja aqueles que possuem lojas, bancas de ferro ou lanchonetes. Todos disseram que estão otimistas com a nova feira e elogiam a estrutura que está sendo oferecida a feirantes e compradores.

 

Prazo para resolução dos problemas, de acordo com a Prefeitura

 

Em entrevista concedida ao blog no último domingo (11), Sérgio Colino, diretor de Feiras e Mercados, alegou que os problemas de duplicidade de alvarás e das bancas e outros materiais que foram saqueados no último sábado deverão ser solucionados nas próximas semanas, até o período de Carnaval.

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Espaços vazios pela falta das bancas de ferro, sejam elas devido aos saques ou que ainda não foram finalizadas, fez com que vários feirantes não comparecessem ao local.

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Feirante, mesmo com suas bancas, teve que comercializar suas mercadorias no chão em virtude da falta da base de madeira nas bancas para apoiar as mercadorias, bases estas que foram saqueadas no último sábado.

12
janeiro, 2015


12
janeiro, 2015


Busca por soluções em pontos polêmicos com feirantes transcorrem com tranquilidade na manhã deste domingo

Principal movimento era o de comerciantes que preparavam seus pontos para a feira amanhã. Fotos: Thonny Hill.

Está transcorrendo, de maneira tranquila, o segundo dia de distribuição de pontos comerciais no novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

Diferentemente de ontem (10), durante as quase três horas que acompanhamos o processo, não foram registrados incidentes graves a exemplo dos tumultos causados pela onda de saques proferidos contra as bancas de ferro dos feirantes que já tinham pago por elas. As duas principais polêmicas já começam a ser resolvidas.

 

Problema dos pontos com mais de um alvará

Dialogo entre feirantes e diretor de Feiras e Mercados transcorria de forma tranquila.

Nesse momento, o diretor de Feiras e Mercados, Sérgio Colino, está priorizando a resolução de casos de pontos que estão com mais um alvará de funcionamento, onde o mesmo conversa com vários comerciantes na busca de um consenso, que vem sendo aceito até o momento.

 

Em entrevista concedida ao Blog, Sérgio relatou que esse tipo de problema terá busca por soluções no decorrer da semana, após os dias de feira, onde pessoas com erros no alvará serão realocadas para outros pontos que estejam desocupados nas proximidades.

 

“Nós temos um mapa do parque como um todo e, quando há uma duplicidade, é porque, naturalmente naquela fileira, há um banco sobrando. Vamos dizer que passe cinco ou dez bancos, mas se tem um banco sobrando e vamos realocar para lá”, pontuou.

 

Bancas que foram saqueadas

Feirante de Vertentes relatou sua insatisfação e veio até o Calçadão para buscar soluções em relação as suas duas bancas, que foram saqueadas durante os tumultos de ontem.

Durante o tempo que estivemos no local, ainda era comum ouvir a insatisfação de feirantes que tiveram seus pontos saqueados. Um desses casos é o da comerciante Juracy Amélia da Silva, que reside na cidade de Vertentes.

 

De acordo com a feirante, a notícia que chegara é que as suas duas bancas de ferro haviam sido entregues no local de seus pontos que ficam no setor branco, mas que foram levadas por outros feirantes durante a invasão que foi registrada ontem (10).

 

“Eu só pude vir hoje pela manhã porque ontem eu estava doente, e ainda estou com febre. Vim hoje para cá para ver se resolve. Disseram que meus pontos tinham sido colocados e eu não pude vir olhar ontem, mas hoje de manhã eles já não estavam mais aqui. Cataram com certeza e eles estão em outros pontos de pessoas que não pagaram por eles”, frisou.

 

Questionado sobre como o Departamento de Feiras e Mercados irá proceder para resolver esse tipo de problema, Sérgio afirmou que a metalúrgica responsável pela confecção dos pontos afirmou que irá repor todas as bancas dos comerciantes que tiveram seus pontos levados.

 

De acordo com ele, essa reposição será feita ao logo de todo o mês.

 

Impasse

 

De acordo com Sérgio Colino, para os feirantes que tiveram suas bancas saqueadas e, mesmo assim, desejarem comercializar na feira de amanhã (12), não terá sua banca de ferro.

 

“Seria bom eles não virem nessa feira porque o espaço que tem é o chão. Agora se eles forem colocar lá, eu não tenho a menor condição de retirá-los, até porque seria uma questão de injustiça porque a Diretoria fez a sua parte, a Secretaria (de Desenvolvimento Econômico) também fez, o município fez, mas só que algumas pessoas, que não tem certa formação, saquearam os bancos das pessoas que tinham pagado. Nós não temos como controlar essa situação”, pontuou.

 

A expectativa, de acordo com ele, é que os problemas causados com a nova mudança de feira sejam solucionados até antes do período de Carnaval para que a novo espaço possa funcionar em plenas condições.

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Apoio no Calçadão era dado pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar, esta última com rondas.

Na tentativa de trabalhar na primeira feira, alguns comerciantes promoveram saques a bancas de outros

Varias pessoas foram flagradas tirando bancas de seus locais durante todo o dia. Fotos: Thonny Hill.

Na manhã deste sábado (12) foi iniciada a distribuição dos pontos comerciais para os feirantes que irão ocupar os espaços reservados a eles no Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

O primeiro dia de distribuição dos pontos foi marcado por inúmeras polêmicas, incluindo tumultos; brigas entre feirantes e funcionários da Prefeitura; bate-boca entre os próprios feirantes; duplicidade de alvarás; furto de bancas por parte de outros feirantes que não teriam suas bancas de ferro até a primeira feira (marcada para a próxima segunda-feira – 12), entre outras.

 

Entre essas polêmicas, aliadas a falta de fiscalização mais efetiva e que provocou um verdadeiro caos, a que mais chamou a atenção foi, justamente, o sumiço das bancas de ferro ou de parte de sua estrutura de madeira usada para colocar as mercadorias.

 

Era comum ouvir relatos de feirantes que tiveram suas bancas inteiras, ou esses materiais, furtados por outros feirantes.

 

Entenda:

 

De acordo com informações obtidas com o departamento de Feiras e Mercados e com os próprios feirantes, quem tivesse feito o pedido de sua banca de ferro até o dia 15 ou 20 de dezembro de 2014, teria seu espaço garantido no primeiro dia de feira já que, a principal empresa responsável pela confecção das bancas, daria um prazo de até 20 dias para que esta pudesse ficar pronta, prazo este devido a longa lista de espera.

 

Já quem tivesse pedido a sua banca após essas  datas, só teria seu espaço garantido após o dia 20 de janeiro, fator que provocou um verdadeiro corre-corre entre os comerciantes que já possuíam suas bancas e que faziam uma “verdadeira campana” para proteger seu patrimônio.

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Grupo de feirantes relatou que passaria dias e noites se necessário para proteger as bancas até a situação ser normalizada.

Alguns relatos de vitimas:

 

Um desses casos é o comerciante Sandro Vieira, cuja mãe é proprietária de dois boxes no setor azul. De acordo com ele, para evitar que as bancas fossem levadas, o mesmo falou que permanecerá no local nos próximos dias e, juntamente com vizinhos, acorrentou as bancas de ferro umas as outras, assim como muitos as identificavam com o nome de seus proprietários.

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Na tentativa de diminuir as chances de furtos, feirantes identificavam, como podiam, suas bancas de ferro.

 

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“Se não colocarmos as correntes, tem gente que vem aqui e nos roubam, gente que não pagou estão carregando os pontos pra eles. Eles só chegam perto, arrastam, vem bravos dizendo que o ponto é deles e ficam por isso mesmo. Já quebraram correntes e levaram outros pontos”. frisou.

 

 

 

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Já a comerciante Janeide Gomes de Melo não teve a mesma sorte. Além de enfrentar a situação de duplicidade de alvará em um de seus pontos no Setor Verde, a mesma teve uma de suas bancas, cada uma delas compradas a R$ 380,00, também furtada neste sábado (10).

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“Fiquei em uma situação difícil e não sei o que fazer. Espero que a Prefeitura resolva essa situação, pois preciso trabalhar”, frisou.

 

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Diversas bancas de ferro estavam sem o único tampo de madeira que possuem e que serve para apoiar as mercadorias...

 

... Já em outras, dois (de mesmo padrão e composição) ao invés de um, poderiam ser vistos, caracterizando o crime.

Comerciante mostra o local onde deveria estar sua banca de ferro, que fora furtada pela manhã.

O abandono por parte da equipe da prefeitura destinada a distribuição dos pontos

 

Outro fato que chamou a atenção foi o abandono, por parte do mesmo poder público, do local destinado a distribuição dos pontos. Até às 16h, o local, que compreende duas lojas no Setor Verde, esteve fechado e a distribuição de pontos ao Setor Branco sequer foi realizada.

 

O fato causou revolta a vários comerciantes. Tentamos entrar em contato com Sérgio Colino, diretor de Feiras e Mercados, para saber o porque do fechamento, mas seu celular estava desligado.

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Locais que deveriam estar abertos para agilizar e fiscalizar a distribuição dos pontos comerciais.

Em meio a ameaças e tumultos registrados, feirantes se solidarizam e cobram da Prefeitura a solução para problema na duplicidade de alvarás

Lindalva Lima e Maria Aparecida se solidarizam com impasse que tem gerado muita confusão entre os próprios feirantes e deles com a administração do espaço comercial. Fotos: Thonny Hill.

Na tarde deste sábado (10), nossa equipe de reportagem continuou a acompanhar o início, de fato, do processo de mudança dos feirantes do calçadão provisório para o novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

O processo está sendo alvo de várias polêmicas entre os feirantes e a administração do espaço, especialmente quanto à localização de pontos comerciais; bancas de ferro sendo retiradas, de maneira indevida, por outros comerciantes que não tiveram suas bancas construídas; erros na confecção dos alvarás de funcionamento entre outras.

 

Nesse último ponto, um desses casos é o das senhoras Lindalva Lima dos Santos e Maria Aparecida de Lima Dantas, que estão com alvarás de funcionamento em um mesmo local, na Rua A, do Setor Branco.

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Notas fiscais da aquisição das bancas de ferro, preenchidas com base na localização determinada pelos alvarás de funcionamento, que estão anexados em cada uma das notas.

Diferentemente da maioria de outros casos, onde não há acordo entre os comerciantes e, até mesmo, relatos de ameaças de morte, as duas, que também se conhecem e comercializam suas mercadorias há mais de 8 anos, mostraram solidariedade e agora cobram do departamento de Feiras e Mercados e da Prefeitura a solução para o problemas que ambas enfrentam as vésperas da primeira feira, marcada para acontecer na próxima segunda-feira (12)..

“Não queremos briga. Foi muito errado o que fizeram com a gente, mas apenas queremos que a Prefeitura veja nossa situação para que possamos trabalhar e ganhar nosso pão”, frisou Maria Aparecida.

 

“Nem que eu tenha que ficar com outro ponto, mesmo afastada de onde eu deveria estar, eu vou aceitar. O que eu quero é, apenas, trabalhar e ganhar meu sustento”, frisou Lindalva.

Temendo novos tumultos, primeira feira terá esquema especial de segurança

Sérgio Colino fala sobre a operação que envolverá a PM e GCM. Foto: Jabson Nunes.

Em entrevista concedida ao Blog, o diretor de Feiras e Mercados de Santa Cruz do Capibaribe, Sergio Colino, falou sobre o que está sendo preparado para o primeiro dia de feiras do Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

De acordo com o cronograma, a primeira feira está marcada para acontecer na próxima segunda-feira (12), mas a transição da maioria dos comerciantes para o novo espaço, que começou na manha deste sábado (10) está sendo alvo de diversas polêmicas que detalharemos nas próximas matérias.

 

Sérgio Colino enfatizou que, das mais de 3800 bancas de comerciantes que foram cadastrados e que estão previstas para preencherem os três setores do novo espaço comercial, cerca de 3500 delas já devem estar em funcionamento e, temendo novos tumultos como o de hoje, um esquema especial de segurança será posto em prática.

 

“Estamos com uma operação montada com a Polícia Militar e com a Guarda Municipal já para atender a essas necessidades na próxima segunda-feira para que não tenhamos mais contratempos quanto a isso. Montamos a operação e esperamos que, na próxima segunda-feira, dê tudo certo e que não venham a acarretar outros motivos para que não terminemos, mais uma vez, na delegacia”, frisou.

 

De acordo com Sérgio Colino, o preenchimento total do Calçadão com as bancas de ferro está previsto para acontecer até o fim do mês de janeiro.

Princípio de briga entre funcionário da Prefeitura e feirantes termina na delegacia

Fotos: Thonny Hill.

Neste sábado (10), o Blog do Ney Lima está acompanhando o processo de mudança dos comerciantes do calçadão provisório para o novo Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

De acordo com a Prefeitura Municipal, a primeira feira está marcada para acontecer na próxima segunda-feira (12) e a distribuição dos pontos comerciais começou hoje, mas está sendo marcada por diversas polêmicas, inclusive uma delas parou nas páginas policiais.

 

Erros na confecção de alvarás causa briga entre comerciantes e supervisor de feiras

 

Na manhã de hoje, uma confusão envolvendo comerciantes do Calçadão e o supervisor de feiras, Alencar Lopes (foto a direita), parou na delegacia de Santa Cruz do Capibaribe.

 

De acordo com alguns deles, o princípio de briga (com troca de palavrões, bate-boca e tentativa de agressões físicas), teria começado em virtude de problemas causados pela duplicidade de alvarás que estão acontecendo, especialmente, em comerciantes que ficam nas esquinas e proximidades do vão central, que fica entre os setores azul e branco do local.

 

A confusão só teria parado, de acordo com testemunhas, com a intervenção de outros comerciantes e com a chegada da polícia.

 

Os comerciantes alegam que problemas causados pela realocação das pessoas para locais mais afastados, que se arrasta desde a metade do segundo semestre de 2014, não foi resolvida por parte da administração do Calçadão, cujo encarregado pela distribuição dos pontos é o Diretor de Feiras e Mercados, Sérgio Colino.

 

Divergências

 

Em entrevista concedida ao blog, ainda na delegacia, Sérgio Colino (foto a esquerda) alegou que os problemas de duplicidade aconteceram em virtude de erros de digitação por parte dos encarregados pela realização do cadastramento dos feirantes, mas que cada caso seria resolvido.

 

Já os comerciantes contestam as afirmações de Sérgio Colino e alegam negligência por parte do Departamento de Feiras e Mercados, já que teria sido feito, através de reuniões, um acordo para que nenhuma das pessoas perdesse seus locais de pontos comerciais, mesmo em virtude das diferenças de espaço e da estrutura física em relação ao antigo espaço.

 

Clima quente

 

Na delegacia, cerca de três comerciantes, juntamente com Alencar Lopes, prestaram depoimento após o princípio de briga e foram liberados, mas na saída, comerciantes e o Diretor de Feiras, que aguardava o fim do depoimento de Alencar, chegaram a bater boca e só foram parados com intervenção de um dos agentes que estavam de plantão, mostrando o clima quente por trás da transição para o novo espaço.

 

Em instantes, novas informações.

Mãe procura por filha de 15 anos desaparecida desde o último domingo

 

Desde o último domingo (4), Rúbia Kássia do Nascimento Silva, de 15 anos, está desaparecida. A jovem estava em um clube de piscina nas proximidades do parque Xô Boi, onde fez novas amizades. Na volta as pessoas que estavam acompanhadas com Rúbia retornaram para Santa Cruz e ela ficou de buscar uma chave com uma amiga, desde então as duas não foram vistas mais.

 

A última informação que a família teve é que Rúbia e Rilávia (a amiga) tomaram uma carona com um desconhecido e teriam sido deixadas nas proximidades do Xô Boi.

 

Rúbia e Rilávia desapareceram desde o último domingo

 

A mãe de Rúbia, Rosângela, procura desesperadamente por sua filha.

 

Rosângela contou a redação do blog o drama que tem vivido por falta de notícias da filha

 

Quem tiver alguma informação do paradeiro das duas jovens, deve entrar em contato pelo telefone 81 8968-8759 ou com a redação do blog pelo 3731-5643.

Ernesto Maia afirma que votará a favor das contas de José Augusto. Já as de Toinho, irá analisar

Foto: Ney Lima - Arquivo

 

Em entrevista ao Blog do Ney Lima, na tarde desta sexta-feira (9), o vereador Ernesto Maia (PSL) afirmou que novamente deverá votar contra o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que pede a reprovação das contas de 2007 do ex-prefeito José Augusto Maia (PROS).

 

Segundo Ernesto, o TCE errou mais uma vez em pedir a rejeição das contas novamente após um pedido de suspensão do julgamento em 2012 por parte da defesa do ex-prefeito, hoje deputado.

 

As contas deverão voltar a Câmara de Vereadores para serem novamente apreciadas e votadas pelo parlamento local. Ernesto já adianta seu voto a favor de José Augusto Maia.

 

“Minha posição vai ser a que sempre tive. Considero um equivoco as contas de 2007 principalmente no caso da limpeza pública onde a interpretação do tribunal não coloca como a interpretação do que ocorreu, por isso vou votar favorável as contas.”

 

Já em relação às contas de 2010 do ex-prefeito Toinho do Pará (PHS) que recentemente foi mantido a recomendação de rejeição, o vereador oposicionista preferiu esperar para analisar as contas e aí sim mostrar um posicionamento sobre o voto na Câmara.

 

“No caso das de Toinho do Pará, irei analisar. Se for votado, analisarei da forma que analisei todas as contas durante meu mandato. Não tive acesso as contas de Toinho, após analisá-las  colocarei minha posição.”

09
janeiro, 2015


09
janeiro, 2015

Apelação


Toinho do Pará entra com novo recurso no TCE e apela que Câmara de Santa Cruz aguarde julgamento

 

 

O ex-prefeito Toinho do Pará pediu à Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, através de ofício, que aguarde o julgamento de um novo recurso apresentado ao Tribunal de Contas do Estado, na tentativa de defesa sobre as prestações de contas do ano de 2010.

 

As contas foram rejeitadas pelo tribunal em maio de 2012. Recentemente foi emitido um parecer prévio recomendando que a Câmara  acompanhe a decisão.

 

O presidente da Câmara de Vereadores, Afrânio Marques, ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas deverá submeter e questão a assessoria jurídica da Casa para decidir se aguarda ou não o julgamento do recurso pelo TCE.

 

Toinho teve suas contas julgadas irregulares pelo tribunal devido a supostas irregularidades na contratação de shows artísticos, fracionamento de despensas para evitar o processo licitatório e pagamento de honorários advocatícios sem a correta liquidação da despesa, ocasionando aos cofres públicos um prejuízo de R$ 551.827,00.

 

 

Foto: Elivaldo Araújo -arquivo.

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